 São Paulo, sábado, 03 de agosto de 2002 |
 |
|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PAINEL DO LEITOR Dengue "Em relação à reportagem "OMS alerta para o risco de nova pandemia de dengue" (Cotidiano, 31/7), a Fundação Nacional de Saúde -Funasa- esclarece que não procede a informação de que tenha sido procurada e que não se tenha manifestado sobre o tema. Esta assessoria respondeu à reportagem que o alerta feito pela Organização Mundial de Saúde (OMS) procedia, já que o risco de dengue atinge cerca de cem países. Além disso, salientamos que, nesse mesmo alerta a OMS enaltece o Brasil por possuir de fato um programa de prevenção da doença. O Ministério da Saúde, por intermédio da Funasa, lançou no último dia 24 de julho o Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD), com recursos da ordem de R$ 1 bilhão, que amplia as iniciativas previstas no Plano de Intensificação das Ações de Combate à Dengue. As metas são reduzir a menos de 1% a infestação predial pelo Aedes aegypti nos 3.529 municípios brasileiros que registram a presença do mosquito transmissor da dengue, reduzir em 50% o número de casos em 2003 em relação a 2002 e reduzir para menos de 1% os óbitos por dengue hemorrágica. Esta assessoria está e sempre esteve disponível para atender os meios de comunicação por entender que a divulgação de informações sobre saúde pública contribuem muito para elevar a qualidade de vida da população e para prevenir agravos." Márcia Turcato, chefe da assessoria de comunicação da Funasa (Brasília, DF) Nota da Redação - A reportagem da Folha entrou em contato com a assessoria da Funasa, que disse que não se pronunciaria sobre o relatório da Organização Mundial de Saúde. Alegria e esperança "Em meio a tantas manchetes, fotos e notícias tão tristes por tantos dias, é difícil expressar o que senti ao ler o texto-legenda "De volta" (Primeira Página, 1º/8), relativo à volta do guitarrista Herbert Vianna aos palcos. Que alegria! Quantas esperanças! Que bom!" Maria Alice de Almeida (Bebedouro, SP) Santa Clara "Discordo totalmente de que a escolho uso do nome de uma santa -santa Clara- tenha sido indevido para designar um prêmio. Se santa Clara é a padroeira do veículo de comunicação mais utilizado no mundo, por que não dar o seu nome a um prêmio? O nome dado ao troféu só não foi mais oportuno devido ao baixo nível dos programas existentes na TV hoje. Santa Clara, clareai!" Silvia Zuleika F. de Oliveira (São Paulo, SP) Soluções "Esta crise que abala a economia brasileira é o reflexo de uma escolha errada pelos capitais voláteis. O desenvolvimento de uma nação passa por medidas que fortaleçam o mercado interno e gerem empregos. E como gerar empregos? A solução está com os tecnocratas do Ministério da Fazenda e do Banco Central. De imediato: diminuir as taxas de juros e estimular setores como o da construção civil, o que pode rapidamente gerar empregos e lucros." Rodrigo Medeiros da Silva (Pouso Alegre, MG) Oportunidade "Confesso que fiquei um pouco decepcionada com a Folha na cobertura da Jornada Mundial da Juventude, realizada neste ano no Canadá. As reportagens geralmente eram breves, quando não se limitavam a relembrar, a toda hora, a má condição de saúde do pontífice ou os escândalos sexuais cometidos por alguns padres da Igreja Católica. Fatos positivos também deveriam ser ressaltados, e penso que a Jornada, repleta de fé e entusiasmo por parte do papa João Paulo 2º e dos jovens, era uma ótima oportunidade para isso." Cristina Casagrande de Figueiredo (Osasco, SP) Maluf "Paulo Maluf não compareceu à entrevista na allTV simplesmente porque ela nunca foi marcada. Diferentemente do que disse o sr. Alberto Luchetti ontem nesta seção, não há nenhum documento assinado por esta assessoria de imprensa ou pelo próprio candidato informando que ele compareceria. O que aconteceu foram apenas contatos telefônicos entre a allTV e a assessoria de imprensa de Paulo Maluf, sempre de lá para cá, nos quais a srta. Danielle e o sr. João Carlos foram informados de que, na data escolhida por eles, Maluf não poderia comparecer. Paulo Maluf não se recusa a dar entrevista nem foge de debates, mas não aceita de ninguém intimações unilaterais e totalmente fora de ética para estar em qualquer lugar que seja." Adilson Laranjeira, assessor de imprensa de Paulo Maluf (São Paulo, SP) Bastidores "Em relação à nota "Guerra de bastidor" ("Painel", Brasil, pág. A4, 25/7), gostaria de dizer que não bordo e, por isso, não uso bastidor. Também não frequento bastidores onde dossiês são trocados. A minha vida foi e é sempre vivida às claras, no palco, à luz dos refletores." Moema São Thiago, ex-deputada federal -PSDB-CE (Brasília, DF) Globo "Na última quarta-feira, fomos surpreendidos com reportagem no caderno Esporte que afirmava que "Globo e Coca viabilizam Romário no Flamengo". Como se viu, uma informação falsa, devidamente derrubada pelos fatos. Esperava-se que a empresa citada no título fosse ouvida. Mas isso não aconteceu. Na mesmo dia, a TV Globo encaminhou um desmentido ao jornal. Na quinta-feira, a Folha limitou-se a informar que a "TV Globo negou, em nota oficial, qualquer participação no negócio". A emissora não divulgou nenhuma nota oficial sobre o assunto. Os esclarecimentos foram enviados exclusivamente ao jornal que publicou as inverídicas informações sem ouvir a TV Globo e que, novamente, de posse de sua versão, a desprezou, substituindo-a pela simplista e equivocada frase. Ontem o jornal não dedicou espaço a nossos esclarecimentos, que dão conta de que não existe nem jamais existiu nenhum acordo para que a TV Globo ajudasse financeiramente o Flamengo ou qualquer outro clube de futebol do país. Como dissemos no desmentido, a emissora, por norma estabelecida pela direção, não terá seu nome aliado individualmente a nenhum clube. A TV Globo estará, sim, sempre disposta a apoiar a coletividade dos clubes e o futebol brasileiro como um todo, como já faz com o Clube dos Treze, com a Federação de São Paulo, a Sul-Minas e a CBF." Luis Erlanger, diretor da Central Globo de Comunicação (Rio de Janeiro, RJ) Resposta do jornalista Fernando Mello - A Globo Esportes confirmou à Folha na terça-feira, "em off", a negociação, apurada pela reportagem com a cúpula do Flamengo e discutida em detalhes publicamente pelo Conselho Deliberativo do clube na quarta-feira. Texto Anterior: João José Sady: Ilegal e temerário Próximo Texto: Erramos Índice |
|
|