São Paulo, sábado, 03 de outubro de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Enem e Olimpíada
"Acredito que a senhora Doralice Araújo tenha sido infeliz nas suas colocações publicadas ontem nesta seção. Primeiramente, é necessário ter em mente que as mudanças no conteúdo programático do Enem deste ano em nada afetaram as medidas de segurança.
Secundariamente, não é muito justo compararmos o exame elaborado pelo Inep com concursos públicos, e basta para isso observarmos mais atentamente os números, tanto no que se refere a participantes quanto à sua distribuição geográfica. O Enem é infinitamente mais complexo que qualquer outro processo seletivo.
Ao sugerir que o Enem não seja realizado neste ano, a leitora esquece que, para algumas universidades federais, o exame substituirá o tradicional vestibular e que a sua realização é necessária para a participação no Prouni."
JONAS COSTA BATISTA (Jaboticabal, SP)

 

"Enquanto Lula faz oba-oba em Copenhague para trazer a Olimpíada, que certamente torrará muito dinheiro público, por aqui não se consegue nem manter em sigilo uma das mais importantes avaliações do sistema educacional. Ou seja, o negócio é fazer cena para o mundo, enquanto por aqui imperam a ignorância e a alienação."
MARCOS BROGNA (Americana, SP)

 

"O COI escolheu como sede para a Olimpíada de 2016 o Rio de Janeiro em votação puramente política.
É a cidade tecnicamente menos preparada entre as quatro finalistas -mas situada na América do Sul, que nunca foi sede desse evento- que sediará a competição. Foi isso o que pesou, e não a tietagem da dupla Lula-Pelé.
Espera-se agora que aquele arcebispo que reuniu cariocas no Cristo Redentor, rezando missa para o Rio ser a cidade escolhida, convoque também essa população para fiscalizar os gastos, que serão absurdos.
E todos sabemos que políticos corruptos e empreiteiras já estão babando com a chance de encherem os bolsos com obras malfeitas e superfaturadas.
Até agora, os governantes cariocas não explicaram onde e como gastaram quase dez vezes o planejado para fazer os Jogos Pan-Americanos. E não vimos a população do Rio sair às ruas para cobrar isso."
LAÉRCIO ZANINI (Garça, SP)

 

"Se alguém ainda tinha esperanças de ver melhorias substanciais na saúde, na educação, na segurança, na infraestrutura dos transportes urbanos, na revitalização das ferrovias e rodovias, para citar só isso, pode esquecer. Nos próximos anos, veremos rios de dinheiro serem canalizados para os Jogos Olímpicos. E pior, boa parte dele irá sumir pelos ralos da corrupção. É a nossa sina."
CARLOS BRUNI FERNANDES (São Paulo, SP)

Minha Casa, Minha Vida
"A Caixa Econômica Federal tem um quadro de funcionários competentes na área habitacional. Não precisa, portanto, que o governo terceirize a análise técnica de engenharia das obras ("Governo relaxa análise de casas populares", Dinheiro, ontem).
Isso certamente acarretará uma enorme inadimplência pelos próximos anos, dada a fragilidade com que serão efetuadas tais análises, feitas por pessoal que não tem nenhum comprometimento com a empresa.
Essa é uma das maneiras de o governo mostrar "serviço" em um ano eleitoral."
JOSÉ ROBERTO MARCHIOTI (Adamantina, SP)

Honduras
"Para aqueles que apoiam o golpe militar em Honduras com a alegação de que Zelaya infringiu cláusula pétrea da Constituição, lembro que o correto então seria abrir um processo de "impeachment" contra o presidente e cassar legalmente seu mandato, e não recorrer a quarteladas, essa solução tacanha de certos militares latino-americanos que traz, em sua esteira, crimes como a suspensão das garantias constitucionais de todos os cidadãos, prisões, torturas e ditaduras."
LUIZ ANTONIO ALVES VITA (São Paulo, SP)

Telefonia
"Ao ler a reportagem "Teste reprova SACs de empresas de Telefonia" (Cotidiano, 1º/10), percebi que não sou a única vítima da Telefônica, afinal aguardo o Speedy há meses, sem falar na morosidade no atendimento e no desencontro de informações.
O descaso com o consumidor é o ponto forte da Telefônica, em que o comercial "Telefônica em ação" é apenas maquiagem.
A ação ainda não saiu do papel, pelo menos para as minhas bandas. Quem vai nos ajudar nesta labuta?"
MARIVALDO CARVALHO (São Paulo, SP)

Balsa
"Sobre a reportagem "Fila na balsa de Santos leva 1h e vai piorar" (Cotidiano 30/09), a Dersa esclarece que em nenhum momento disse que a situação da balsa iria piorar com a chegada do verão e que o usuário poderia demorar até duas horas para atravessar o canal Santos-Guarujá.
A empresa está trabalhando dia e noite, com 80 pessoas, para entregar no feriado do dia 2 de novembro a terceira gaveta para embarque e desembarque no Guarujá, o que vai melhorar sensivelmente os trabalhos de travessia.
A conclusão das obras, incluindo a reforma do atracadouro e dos píeres, ocorrerá até o dia 31 de dezembro.
É preciso ressaltar que a Dersa só teve acesso ao local para trabalhar um mês após o acidente, causado por um navio chinês, que praticamente destruiu o atracadouro. O lugar havia sido interditado pela polícia e pela Marinha.
Hoje, com o sistema de balsas trabalhando com dificuldades e operando com apenas um píer no Guarujá, o tempo de espera oscilou entre 30 e 45 minutos, fato que a própria reportagem constatou. Ao trabalhar com força total, já durante o verão, a travessia deverá ser feita com mais rapidez.
Como forma de orientação ao usuário, haverá placas informativas, ao longo da fila, mencionando o tempo de espera para a travessia Santos-Guarujá."
PATRÍCIA GUEDES , assessora de Imprensa da Secretaria Estadual dos Transportes de São Paulo (São Paulo, SP)

Resposta do jornalista Márcio Pinho - A Dersa não havia fixado data da entrega da obra emergencial quando questionada. Deu como prazo para conclusão da obra principal 180 dias a partir de seu início, no mês de agosto. A conclusão é posterior a datas como Natal e Ano Novo, quando o número de usuários cresce 30%, segundo a própria empresa.

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