São Paulo, quarta-feira, 03 de novembro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Eleições
Parabenizo a nova presidente do país e torço para que tenha personalidade, que seja autêntica e forte para enfrentar o jogo político e superar seu antecessor. Peço que olhe os mapas do resultado da eleição, dos Estados e do país, em azul e vermelho, e entenda que são necessárias ações para acabar com os abismos entre brasileiros.
Peço mais: que pense na largueza e na profundidade dos danos de sermos uma sociedade baseada no privilégio. Não apenas porque para que um seja privilegiado muitos precisam ser lesados, mas porque, para legitimar privilégios, é preciso esvaziar todo mérito.
Este é um desafio maior para o país do que a falta de educação, de saúde e de saneamento básico, pois, pela pequeneza que impõe, inviabiliza o Brasil grande que queremos.
DAYSE SOARES (Rio de Janeiro, RJ)

 

"As primeiras palavras da futura presidente deixaram boa impressão", escreveu esta Folha no editorial "Boa impressão" (Opinião, ontem).
Na campanha, viram-se poucas propostas. Mas houve muita discussão, sujeira, mentira, falsidade, baixaria e acusação.
O que se pode aproveitar de bom e de exemplo nesta eleição é o pronunciamento de Dilma Rousseff após a apuração. Foi promissor o discurso, dando o tom de como vai ser o seu governo.
Naquela noite, já falou para o Brasil como uma grande estadista.
MUSSA CALIL NETO (Barretos, SP)

 

Considerando que o mandato eletivo pertence ao partido, e não a quem o exerce, é mais que urgente a instituição de vedação para que o partido concorra ao terceiro mandato, como vem ocorrendo com o PT no Executivo federal e o PSDB no paulista.
Cadê a alternância no poder, essência da República e da democracia? Está aí um importante tema a ser tratado pela reforma política que, segundo diz a lenda, se avizinha.
CÉSAR DANILO RIBEIRO DE NOVAIS (Chapada dos Guimarães, MT)

 

Verdadeiro "show de bola" a carta do jornalista Lino Tavares no "Painel do Leitor" de ontem.
Numa resumida crônica de um jogo de futebol, retratou ele a pelada que foi a eleição presidencial, comparável, acrescentaria eu, a um solteiros x casados nunca antes visto neste país. E da pior espécie.
E, como se isso não bastasse, comandado por um cabo eleitoral "burlulesco", que cometeu todas as irregularidades possíveis, zombando do adversário e da torcida e passando ao largo de severas penalidades.
Foi uma afronta às regras jurídicas do processo eleitoral.
FRANCISCO TÁVORA FUSCO (Santo André, SP)

 

Excelente a entrevista com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso na Folha de ontem. Uma visão claríssima e aguda das necessidades e dos problemas do país. Pena que na hora de partir para a ação a máquina tucana emperre.
Talvez seja essa a grande questão a ser decifrada.
HERMÍNIO SILVA JÚNIOR (São Paulo, SP)

 

Não foi o PT que ganhou a eleição; foi o PSDB que a perdeu, por não ter impedido a construção do mito Lula.
Se, na primeira vez em que o Lula se referiu à "herança maldita", o PSDB lhe tivesse dado um "chega pra lá", hoje estaríamos a festejar a vitória de um outro candidato.
JAIME MANUEL DA COSTA FERREIRA (São Paulo, SP)

 

Inacreditável a conclusão de Fernando de Barros e Silva ("O recado do Nordeste", Opinião, ontem) sobre os motivos da votação esmagadora de Dilma Rousseff aqui no Nordeste.
Dizer que isso se deve ao "novo protagonismo" e à "autoestima" dos nordestinos sob Lula é prova, com todo o respeito, de deficiência crítica.
Sou baiano e moro em Salvador. O Nordeste não vive nenhum tipo de protagonismo, nem a autoestima de ninguém pode ser elevada com um governo que financia o voto por meio de benefícios sociais. Digo, sem medo de errar, que muito dessa votação se deve ao Bolsa Família, essa praga que os "intelectuais" e os políticos têm medo de criticar.
Admito benefícios para os pobres, mas o modelo lulista é péssimo, já que, entre outras coisas, ninguém se sente orgulhoso de receber dinheiro sem trabalhar. Alguém pode até se sentir animado a votar no ungido do presidente que lhe dá dinheiro, mas não se sente honrado e mais cidadão por causa disso. O que dá protagonismo é educação e trabalho, coisas que no meu Nordeste pertencem a um sonho distante.
ALEX ESTEVES DA ROCHA SOUSA (Salvador, BA)

 

O discurso de José Serra foi contundente a respeito de sua liderança na oposição e de sua futura candidatura para a próxima eleição. Mas e Aécio Neves? Parece que Serra definitivamente o deixou de lado, não o incluindo nem ao menos nos inúmeros agradecimentos de seu pronunciamento.
Se Dilma foi a grande vencedora, pode-se dizer seguramente que Aécio Neves não ficou tão insatisfeito assim.
DÍLSON ZANINI (São Paulo, SP)

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