São Paulo, quinta-feira, 03 de novembro de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Enem
A anulação de 13 questões do Enem seria mais uma prova da desorganização e da ineficácia do sistema. Sou estudante, estou no final de um ano de cursinho preparatório para o vestibular e, entre as 13 questões que podem ser anuladas, acertei 12.
É uma tremenda falta de responsabilidade e de desrespeito com 4 milhões de alunos que prestaram dez horas de provas e, não tendo nada a ver com o vazamento, serão injustamente prejudicados ou favorecidos.
CAROLINA CLEMENTINO (São Paulo, SP)

 

Sou parte dos milhões de estudantes desrespeitados! A última edição do Enem demonstrou o que tem sido o trabalho do Ministério da Educação: incompetência! Anular as 13 questões? Fazer com que alguns alunos refaçam as provas? Aplicar novas provas para todos os estudantes?
Qualquer que seja a "solução" escolhida, todas me parecem uma piada! Seria tão bom se ao menos a educação no Brasil fosse levada a sério.
ELOISA MIYASHIRO (Assis, SP)

Rubem Alves
A despedida de Rubem Alves deixa o jornal e seus leitores mais pobres. Escritor de sensibilidade profunda e de um texto construído com criatividade e bom gosto, a ausência de suas crônicas nos deixará privados de saborear belas palavras, revestidas de inteligência e humor.
É uma perda lamentável!
JOSÉ TARCIZO TEIXEIRA DA SILVA (Vitória, SP)

 

Nós, leitores da Folha e admiradores de Rubem Alves, estamos muito tristes com a decisão que ele tomou de não mais escrever em Cotidiano. Ao ler seu último artigo ("Despedida", 1º/11), meu coração foi se apertando com a saudade antecipada. Só quero lembrar ao querido Rubem que, mais do que o sonho de ter um livro em uma livraria Laselva, o escritor deve adorar ver seu livro sendo lido por um passageiro dentro do avião.
Sei que isso aconteceu com você, Rubem, num dias desses, num voo em São Paulo. Quem lia seu livro era um frei amigo meu, que me contou o ocorrido e como vocês conversaram na viagem e como as demais pessoas a bordo ficaram admiradas com o ilustre passageiro.
CILDETE SAROBA VIEIRA DOS SANTOS (Tatuí, SP)

Marta
Lula determinou, a presidente Dilma obedeceu e Marta dançou ("Sob pressão de Lula e Dilma, Marta desiste da corrida à prefeitura", Poder, ontem). Não adiantou nada todo o movimento da senadora Marta Suplicy tentando lançar sua candidatura à Prefeitura de São Paulo. O dono do PT não deu o aval, assunto encerrado.
OSWALDO DOS SANTOS (São Paulo, SP)

Lula
Mais interessante do que as previsíveis especulações de Elio Gaspari ("Lula, o câncer, o SUS e o Sírio", Poder, ontem) é uma pequena nota publicada no "Painel", de Renata Lo Prete, reproduzindo palavras atribuídas a Lula, advertindo Dilma sobre a necessidade de manter a Europa unida em meio à presente crise: "A criação da UE foi uma conquista da democracia mundial. Qualquer dissolução disso afeta o mundo inteiro" ("Pauta", Poder, ontem).
Ou muito me engano, ou a retórica de Lula passa por mudança sutil após a descoberta da sua doença, assumindo outro tom, mais de estadista e menos demagógico.
GILBERTO DE MELLO KUJAWSKI (São Paulo, SP)

Grécia
Tinha que vir da Grécia, o berço da democracia, uma notícia capaz de abalar aquela que é uma das mais sólidas convicções do pensamento liberal. Ao contrário do que tanto se repetiu ao longo do século 20, temos agora visíveis demonstrações de que a compatibilidade entre democracia e economia de mercado não é tão natural.
Os agentes do mercado se exaltam e reagem negativamente diante da mais democrática proposta para o encaminhamento das negociações e aprofundam, com sua atitude antidemocrática, uma crise que eles mesmos criaram, mas cujo prejuízo pretendem transferir ao povo, obviamente, sem pedir a sua opinião.
OSMIR DOMBROWSKI (Toledo, PR)

USP
Defender a saída da Polícia Militar da USP não é querer transformá-la em uma boca de fumo. A questão perpassa muitos outros debates dos quais a mídia vem se omitindo.
A PM possui um brasão com 18 estrelas, citarei apenas três delas: a oitava é em comemoração ao massacre de Canudos, a décima é em lembrança à repressão da greve de 1917 e a 18ª, em comemoração à "revolução de 1964". É mesmo seguro para o direito à livre manifestação que essa organização atue no campus de uma universidade que deve primar pelo pensamento livre?
DARCY SILVA (Francisco Morato, SP)

 

Muito interessante o ponto de vista de Hélio Schwartsman no artigo "Polícia e civilização" (Opinião, ontem). O que as manifestações no campus da USP parecem evidenciar não é a intenção de o estudante ter o direito de desrespeitar o próprio Estado de Direito. Ao contrário, é deixar claro que o Estado também tem deveres a cumprir. No caso, o dever era treinar policiais para entender o público USP.
"Aplicar com máximo zelo todas as normas vigentes", como disse Schwartsman, não vai criar um mundo menos violento.
MARCELO HENRIQUE PEREIRA MARQUES (São Paulo, SP)

 

A respeito do texto de Hélio Schwartsman, registro minha indignação com a sugestão do autor para que a polícia faça "vista grossa" para quem fuma maconha no campus da USP. Ora, se ao Estado cabe o monopólio da força e o poder-dever de velar para o cumprimento das normas, a sugestão é absurda e renderia ensejo ao estabelecimento de um território livre, anárquico, imune à imprescindível força da lei.
ROBSON LUCAS DA SILVA (Belo Horizonte, MG)

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