São Paulo, quinta-feira, 04 de novembro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Eleições
Confesso não entender o porquê de tanta gente contestar a vitória e o passado da presidente eleita Dilma Rousseff.
Ela foi contra o regime militar? Foi guerrilheira? Sim, e daí?
Grande coisa. Muitos também foram e nem por isso sofreram tamanha perseguição depois de eleitos. Lembremos de Brizola, Arraes, Prestes, entre tantos outros, que acabaram se tornando ídolos populares.
Não votei em Dilma, votei nulo, mas espero que ela possa governar bem e com tranquilidade.
Que tal a turma do contra calar-se um pouco e passar a torcer para que Dilma faça um bom governo? A realidade, feliz ou infelizmente, é ela.
FERNANDO FARUK HAMZA (Rio de Janeiro, RJ)

 

Lula apela à oposição para que não torça contra, que não faça política com o estômago.
Mas o presidente inverteu as coisas; essa forma de agir é de seu partido. De repente ele se esqueceu de que o PT votava contra tudo? Que adotava e ainda adota, quando em minoria, a linha do "quanto pior melhor"?
JOSÉ EDUARDO RUBIN (São Caetano do Sul, SP)

 

Bárbaro o artigo "Ueba! Dilma é presidentuça", de Zé Simão, publicado ontem na Ilustrada.
Foi fantástica a maneira com que criticou o preconceito dos paulistas em relação aos nordestinos depois das eleições. Algumas pessoas mostraram sua perversidade com esse tipo de discussão boba, como se o país estivesse dividido não apenas geograficamente mas também como se uma parte, a pobre, quisesse Dilma, enquanto a outra, a rica, apoiasse Serra.
Usar do preconceito para defender uma bandeira significa retrocesso. E não é isso o que desejamos para um país tão rico na diversidade e na pluralidade de discursos.
É preciso que se combata qualquer sinal de preconceito, seja em qual área for. E, claro, o jornalismo é grande aliado nesse sentido.
RONALD GONÇALES (Limeira, SP)

 

Agradeço a admiração e o brinde proposto por João Pereira Coutinho ("Os heroicos 3%", Folha.com, 1º/11) à coragem daqueles 3% que desaprovam o governo Lula. Mas, como membro dessa "heroica" minoria, sinto-me obrigado a esclarecer ao colunista que ele forma uma imagem por demais generalizada dessa parcela de indivíduos que nadam contra a corrente.
Não sou contrário à aproximação com Chávez e tampouco me oponho às relações de solidariedade estabelecidas com Cuba. A razão de minha aversão ao PT diz respeito aos crimes ambientais -como o exemplo do impulso à usina de Belo Monte- e à extrema generosidade de Lula com os setores mais abastados da nação.
Refuto Lula com base nas aulas de história sobre o governo de Getúlio, que, assim como o petista, entrou para a história como "pai dos pobres"... e mãe dos ricos.
E, como bem ensinava a professora, a mãe é sempre mais generosa do que o pai.
LUIZ ENRIQUE VIEIRA DE SOUZA (Osasco, SP)

 

FHC, há pouco tempo, fez um desafio a Lula para que fosse ter com ele uma conversa cara a cara. Esse encontro, além de provocar a aproximação dos dois líderes, resultaria em benefícios para o país em razão de possíveis articulações de ideias e propostas.
Lula ainda não respondeu.
Se recusar o desafio, dará a impressão de que prefere o enfrentamento para perpetuar a polarização política e que teme que algumas realidades, diferentemente do que propaga, venham a conhecimento público.
SIMÃO KORN (Santos, SP)

Universidade
A nossa sociedade não deva custear o ensino de pessoas que não sabem conviver de maneira sadia com outras pessoas. As palavras do senhor Arthur Roquete de Macedo ("Quando a barbárie chega à universidade", "Tendências/Debates", ontem) foram cristalinas, repudiando a atitude imatura de universitários(?) com pouca lucidez.
JOSÉ ROBERTO DAS NEVES SANTOS (São Paulo, SP)

 

Ultrapassado pelas providências da Unesp para fatos abomináveis que envolveram alunos, o artigo "Quando a barbárie chega à universidade", do ex-reitor Arthur Roquete de Macedo, passa aos leitores a imagem de omissão desta instituição.
O texto desconsidera não só a moção de repúdio da congregação do campus de Assis mas também a decisão de abrir processo disciplinar, noticiada na capa da mesma edição (27 de outubro) deste jornal.
A indignação do ex-reitor não é menor do que a da atual Reitoria, que repudiou os citados fatos no mesmo dia em que eles foram notícia. Mas, por força do Estatuto da Unesp, de seu Regimento Geral e da própria Constituição Federal, a administração, para atuar com rigor, deve aguardar a conclusão do processo e agir como árbitro, e não como instância de acusação.
Extrapolar este princípio seria responder à barbárie com a própria barbárie.
HERMAN JACOBUS CORNELIS VOORWALD , reitor da Unesp -Universidade Estadual Paulista (São Paulo, SP)

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