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PAINEL DO LEITOR
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Criacionismo
"Como ex-aluno do Mackenzie,
formado em biologia, demonstro a
minha vergonha, indignação e tristeza perante essa atitude retrógrada e obscurantista da Universidade
Mackenzie ("Criacionismo no Mackenzie", Mais!, 30/11).
Venho, há alguns anos, com mais
um amigo, ministrando um curso
sobre o tema "Evolução" naquela
universidade, onde sempre tivemos
algum problema, mas nunca nos foi
vetada a participação.
Espero que a próxima atitude do
Mackenzie não seja proibir o nosso
curso, que sempre teve como objetivo elucidar e explicar de maneira
clara a tão fascinante origem da diversidade na Terra."
PAULO MIRANDA NASCIMENTO, paleontólogo do
Museu de Zoologia da USP (São Paulo, SP)
![](http://www1.folha.uol.com.br/fsp/images/ep.gif)
"Os ditos criacionistas procuram
a todo tempo colocar a evolução das
espécies como se fosse uma ideologia ou facção religiosa.
É o que pretendeu o leitor Nivaldo de Oliveira hoje no "Painel do
Leitor" de ontem.
Dizer que a Teoria da Evolução
nunca foi provada é desconhecimento científico. A inicialmente
"hipótese" e "teoria" evolutiva, hoje
reiterada e arquicomprovada, é o
tripé da biologia moderna, ensinada nos quatro cantos do mundo,
porque tanto a genética quanto a
bioquímica se entrelaçam com a
evolução das espécies com uma
harmonia sem precedentes em nenhuma outra ciência.
Se isso não é comprovação, peço
ao caro leitor que me apresente um
fóssil de coelho do Cambriano,
quando então passarei a desconsiderar o senhor Charles Darwin como o maior de todos os cientistas
que já passou por este planeta."
HERCULANO KELLES, médico (Belo Horizonte, MG)
De cinco em cinco
"Concordo plenamente com o
jornalista Fernando Rodrigues
("Uma empulhação no Congresso",
Opinião, ontem) e chamo a atenção
dos cidadãos para ficarmos atentos
ao assunto.
Há no Congresso a idéia de juntar
todas as eleições na mesma data. E
mais: aumentar o mandato de todos
para cinco anos.
Com o país precisando tanto dos
trabalhos parlamentares, eles pensam que vão nos embrulhar com essa "nova".
Na democracia, quanto mais se
vota, mais robusta ela fica."
MAURÍCIO GALAN (Curitiba, PR)
Advogados e poetas
"Dentro do princípio republicano, quero tentar reduzir a algo mais
simples a discussão sobre liberar os
advogados do rodízio: há algo que os
impeça de andar de ônibus ou de
metrô, como qualquer cidadão?
Achei também curiosa a justificativa da lei (nas palavras do chefe-de-gabinete do vereador Estima,
Renato Figueiredo): "Assim como o
médico cuida do corpo da pessoa, o
advogado cuida da alma". Pois então
vamos liberar do rodízio os clérigos
e os poetas.
Os proponentes desse projeto deveriam rever seus conceitos de cidadania e, por conseqüência, de justiça social."
FERNANDO GUIMARÃES RODRIGUES, cientista
social (São Paulo, SP)
Caso Eloá
"Parabenizo o Ministério Público
Federal pela justa multa aplicada
sobre a RedeTV por expor menores
seqüestrados, como a jovem Eloá,
sem nenhum alvará judicial, respeito e ética nas entrevistas grotescas
do programa "A Tarde É Sua", de Sônia Abrão.
Há muito tempo este e outros
programas de "entretenimento"
vêm apelando para sensacionalismos que exploram a desgraça humana e afrontam toda a sociedade.
Buscar audiência a qualquer custo, sem ética, sem responsabilidade
social e sem humanismo é inadmissível."
JOEL RENNÓ JÚNIOR, coordenador-geral do Projeto
de Atenção à Saúde Mental da Mulher do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP
(São Paulo, SP)
Padrão Osesp
"Em relação à coluna de Marcos
Nobre de 2/12 ("Padrão Osesp"),
gostaria de fazer dois comentários:
1) Investir seriamente e com responsabilidade em cultura não exime o Estado do dever de investir em
"escola e padrões de vida minimamente decentes para toda a população". Não são opções excludentes. 2)
A nova São Paulo Companhia de
Dança faz muito bem em mesclar
coreografias históricas com obras
contemporâneas. Abordar coreografias antigas não tem nada a ver
com a ilusão de reconstituir algo
"como realmente foi", mas, sim,
apreender os clássicos. Quanto à
obra contemporânea, creio que há
mais "lugares-comuns" na afirmação do "fim das vanguardas e das
utopias" do que naquilo que o autor
chama de "dança contemporânea
em forma de exercício"."
NELSON RUBENS KUNZE, editor da revista "Concerto" (São Paulo, SP)
COB
"Sobre a reportagem "Nuzman
foge de crítico em audiência no Senado" (Esporte, ontem), informo
que o presidente do COB não pôde
ficar até o final da audiência pública em virtude de um compromisso
anteriormente agendado em Brasília. Essa necessidade foi informada
na véspera da audiência ao presidente da comissão, senador Cristovam Buarque. Ao abrir a audiência,
o senador informou que o presidente do COB não poderia permanecer até o final.
Após a saída de Nuzman, por indicação do COB, o superintendente-executivo de esporte, Marcus Vinícius Freire, compôs a mesa.
O COB reitera a importância da
audiência e o trabalho da Comissão
de Educação, Cultura e Esportes do
Senado, a quem está permanentemente à disposição, bem como ao
Senado Federal e à Câmara dos Deputados."
CLÁUDIO MOTTA, assessoria de imprensa do COB
(Rio de Janeiro, RJ)
"Tribuna da Imprensa"
"Solicito retificação da informação veiculada ontem dando conta
de que esta histórica e combativa
"Tribuna" vende "800 exemplares
por dia" (Brasil).
Informo que a circulação da "Tribuna" é nacional e que, em média,
são vendidos 50 mil exemplares
diariamente, com encalhe perto do
zero. Há dias em que chegamos a tirar 80 mil, somando a segunda edição, de acordo com informações de
colegas do Departamento de Circulação.
Cabe acrescentar a enorme audiência da página da "Tribuna" na
internet."
MARCIO GOMES, subeditor da "Tribuna da
Imprensa" (Rio de Janeiro, RJ)
Resposta do jornalista André
Zahar - A "Tribuna da Imprensa" não tem números de vendagem auditados pelo IVC (Instituto Verificador de Circulação).
A informação de que vende 800
exemplares por dia foi divulgada pelo Sindicato de Jornalistas
do Município do Rio de Janeiro.
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