São Paulo, sábado, 05 de março de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Carnaval parlamentar
Reza a sabedoria popular que se deve evitar faltar ao serviço para que o chefe não descubra que você não faz falta. Mais uma vez, o Congresso debocha da sociedade ao se autoconceder uma folga de Carnaval de duas semanas. Pior que a folga em si são as tentativas esfarrapadas dos parlamentares de justificá-las. Com tantas faltas, quiçá um dia a população descubra que um Congresso Nacional caro e improdutivo é totalmente desnecessário para a nação.
CLAUDINEI BENTO PAULINO (Goiânia, GO)

Gestão Dilma
O historiador Marco Antonio Villa me surpreendeu com seu artigo "Governo Dilma não tem vida própria" ("Tendências/Debates", ontem). Ao argumentar que o governo Dilma é um mero decalque da gestão Lula, o professor e pesquisador parece não levar em consideração que Dilma tem poucas semanas de governo.
Ela nem mesmo teve tempo de concretizar sua visão administrativa. Visto que a história é o campo do imprevisível, coisa que qualquer historiador bem sabe, a interpretação de Villa lembra uma previsão barata (em tom de torcida, quase cartomancia).
SIDNEI FERREIRA DE VARES (São Paulo, SP)

Congresso
Depois de nomearem os deputados Tiririca, para fazer parte da Comissão de Educação e Cultura, e João Paulo Cunha para a da Justiça, sugiro o deputado Paulo Maluf para a de Ética.
DANIELE PAOLO NAVACCHIA (São Paulo, SP)

Líbia
A Folha faz uma brilhante reportagem sobre a guerra na Líbia e as manifestações no Oriente Médio. Mas não concordo na determinação generalizada de o mundo árabe ser constituído somente de ditaduras. Na verdade, tal qualificação é o inimigo quem faz, determinando o outro como uma ditadura porque não segue sua forma de governo. Isso é uma tática de guerra por meio da linguagem para formação da opinião pública.
Além do mais, o ocidental pouco conhece sobre a Constituição dos países árabes. A Folha precisa distinguir os países ditatoriais daqueles que são regidos por um monarca. A monarquia não é sinônimo de ditadura, mas uma forma de governo que pode se adequar aos árabes e até existir de forma significativa no Ocidente.
CÉLIO GURFINKEL MARQUES DE GODOY (São Paulo, SP)

Dados sigilosos
A comunidade estatística ficou chocada com a reportagem "Estatístico do Estado vende dado sigiloso" (Cotidiano, 1º/3) não só porque o compartilhamento de dados sigilosos é quebra da nossa ética profissional como, principalmente, por definir um sociólogo como estatístico. Túlio Kahn é formado em ciências sociais. A denominação de estatístico, no Brasil, é dada àquele profissional que possui diploma de curso superior em estatística e, segundo a lei 4.739, de 1965, ele deve ser registrado no Conselho Regional de Estatística.
DORIS SATIE M. FONTES, presidente do Conre-3 -Conselho Regional de Estatística da 3ª Região -SP/ PR/MT/MS (São Paulo, SP)

NOTA DA REDAÇÃO - Leia a seção "Erramos".

Opus Dei
Sobre a reportagem "Tucano disse a diplomatas que Alckmin é do Opus Dei" (Poder, 4/4), esclareço: Como ex-embaixador, tenho contato com diplomatas de vários países. Com nenhum deles trato, de forma tão leviana, da rotina interna do PSDB e de seus líderes.
Nunca discuti a opção religiosa do governador Geraldo Alckmin com qualquer pessoa. É questão de foro íntimo, que deve ser respeitada.
Sou católico, como o governador, e sei que ele não faz parte do Opus Dei -embora não haja problema em qualquer pessoa pertencer ao grupo. É um erro e uma irresponsabilidade atribuir a mim tais declarações, contidas em despachos que atribuem à informação e à fofoca a mesma seriedade.
ANDREA MATARAZZO, secretário de Estado da Cultura (São Paulo, SP)

Caso Sean
A reportagem "STJ acata recurso da família de Sean" (Cotidiano, 2/3) veiculou informação equivocada, ao afirmar, textualmente, que, "na prática, a decisão do STJ significa que há a possibilidade de todos os atos do processo efetuados após o pedido de inclusão de Chiara, feito em 2009, serem anulados -incluindo a sentença que determinou a volta de Sean aos Estados Unidos."
O acórdão do STJ, inobstante acolhendo o recurso de Chiara, afirma expressamente que esta deverá "receber o processo no estado em que se encontra", o que significa que já está decidido que o ingresso da menor na lide não afeta a validade de nenhum ato processual praticado anteriormente nos autos da ação tendente à restituição do menor Sean aos Estados Unidos.
RICARDO ZAMARIOLA JUNIOR, advogado de David George Goldman (São Paulo, SP)

RESPOSTA DAS JORNALISTAS JOHANNA NUBLAT E CRISTINA GRILLO - A reportagem afirma que há a possibilidade de os atos do processo serem anulados, não afirma que isso irá acontecer. Advogados ouvidos pela Folha afirmam que a expressão "receber o processo no estado em que se encontra" pode dar margem a interpretações divergentes, pois poderia referir-se à data de pedido de inclusão de Chiara ou à data em que o recurso foi acatado.

ABL
Declaro ficar com uma preguiça enorme cada vez que leio qualquer notícia relativa à Academia Brasileira de Letras. Não seria exagerada a cobertura dada pela Folha a um órgão tão elitista e irrelevante? Não seria o beletrismo acadêmico algo a ser criticado, afinal?
VICTOR SANTOS VIGNERON DE LA JOUSELANDIÈRE (São Paulo, SP)

Folha, 90
A Folha agradece as mensagens pelos 90 anos recebidas de Paes Landim, deputado pelo PSB-PI (Brasília, DF), Neusa Vicente, vereadora pelo PPS e presidente da Câmara de Agudos (Agudos, SP), Toninho Paiva, vereador pelo PR (São Paulo, SP), José Carlos dos Santos Carvalho, presidente da Câmara de Bragança Paulista (Bragança Paulista, SP), Daniela Sollberger Cembranelli, defensora pública-geral do Estado de São Paulo (São Paulo, SP), Ana Lidia Gresenberg, da Associated Press (São Paulo, SP), Georgette N. Naso (São Paulo, SP) e Diogo Molina (Itajubá, MG).

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