São Paulo, quinta-feira, 05 de julho de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

PAINEL DO LEITOR

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Quintanilha
"Em atenção à reportagem "Gado engorda rendimentos de senador" (Brasil, A7, ontem), gostaria de fazer alguns reparos. Em primeiro lugar, a evolução do meu patrimônio guarda perfeita compatibilidade com os rendimentos auferidos como senador e funcionário aposentado do Banco do Brasil; as informações prestadas em minhas declarações de Imposto de Renda refletem fielmente meu patrimônio; e os valores das propriedades rurais estão informados pelo preço de aquisição, acrescido das benfeitorias realizadas, como manda a legislação do Imposto de Renda." LEOMAR QUINTANILHA, senador pelo PMDB-TO (Brasília, DF)

Apagão aéreo
"A crise aérea está extrapolando todos os limites da dignidade humana. O governo, que deveria tomar alguma providência, se coloca no papel de oposição, como se nada fosse com ele. A oposição, inexpressiva, que deveria cobrar ação governamental, não consegue focar no que é essencial nessa questão. Enquanto isso, o brasileiro que precisa ou insiste em usar esse meio de transporte é tratado como gado. A notícia que mostrou um grupo de passageiros que ficou sete horas dentro de uma aeronave da TAM, sem água e sem comida, deveria merecer, no mínimo, atenção do Ministério Público (Cotidiano, C4, ontem). Se isso não é crime de cárcere privado, o que é?"
JOSÉ VALTER DE ALMEIDA (São Paulo, SP)

"São atitudes como a de Antonio Palocci (PT-SP) que nos fazem cada vez ter mais nojo dos políticos. Palocci demonstrou arrogância e petulância ao acintosamente furar a fila de embarque no aeroporto, enquanto milhares de anciãos, senhoras, grávidas, crianças e cidadãos em geral aguardavam horas na fila. E a Infraero é da mesma categoria, ao privilegiar o deputado."
LUIZ SOUZA (Curitiba, PR)

Indignada e pasma leio a crítica do vice-governador de São Paulo sobre o caos aéreo, propondo que, sendo a União incapaz de encarar o desafio, deve, portanto, entregá-lo ao governo paulista ("Colapso dos aeroportos de São Paulo, "Tendências/Debates", ontem). De que Estado Alberto Goldman é vice? Se for o meu, vivemos em mundos paralelos. Após mais de uma década de governo do PSDB temos o colapso na educação, na saúde e na segurança, além da política penitenciária, sem poder culpar governos anteriores pela deterioração dos serviços públicos. Lamentável, sr. vice."
SONIA BARBOSA CERVI (São Paulo, SP)

Congresso
"O Código de Ética do Senado prevê que o senador deve exercer o mandato com dignidade e respeito à coisa pública e à vontade popular. Renan Calheiros escutou, impassível, 14 de 16 senadores que discursaram pedirem sua saída do cargo de presidente. Ele não tem mínima dignidade, não respeitou a coisa pública, muito menos a vontade popular. Deveria ser cassado, mas não vai. Sabe por quê? Esse "conselho de ética" foi escolhido a dedo por ele."
JOÃO HENRIQUE RIEDER (São Paulo, SP)

"O caso Renan e logo em seguida o caso Roriz têm servido, e muito, para que tenhamos uma visão menos virtual e menos ficcional do Senado. Agora que estamos tomando consciência das regras, da lógica, das leis e dos truques que regem o seu funcionamento interno, estamos abismados. Como sobrevivemos até aqui? Como ainda não sucumbimos completamente? Como não mergulhamos na bancarrota total há muito mais tempo?"
EZIO FLAVIO BAZZO (Brasília, DF)

CDHU
"Uma pergunta: será que a oposição a Lula vai escrever aqui sobre as propinas pagas a deputados do PSDB na CDHU? O vão continuar com a hipocrisia de sempre, de nada ver quando se trata de tucanos?"
MARCELO HOLTZ (Avaré, SP)

"O comedimento da Folha ao tratar do escândalo envolvendo o deputado estadual Mauro Bragato (PSDB) na CDHU robustece a opinião dos que criticam o jornal por sua parcialidade."
ANTONIO CARLOS GUEDES CHAVES (Campinas, SP)

Apagão no ensino
"A falta de professores, com já vinha apontado o Centro do Professorado Paulista, agora é oficial ("Relatório prevê apagão do ensino médio no país", Cotidiano, C8, 3/7). Isso se deve à falta de verbas e de plano de carreira, aos baixos salários e à violência nas escolas. O magistério deixou de ser atraente no Brasil. Para onde vamos sem profissionais do ensino?"
PALMIRO MENNUCCI, presidente do Centro do Professorado Paulista, (São Paulo, SP)

Tecnologia na educação
"Concordo, em parte, com o senador Aloizio Mercadante (PT-SP), mas é preciso investir mais na capacitação dos profissionais, para garantir um melhor desempenho na aplicação das novas tecnologias nas escolas públicas, em que o profissional, muitas vezes, nem sabe ligar uma máquina ("Só no Brasil", "Tendências/Debates", 3/ 7). A socialização do conhecimento tecnológico, a partir do processo ensino-aprendizagem, se torna um pouco difícil."
MARTE FERREIRA DA SILVA, diretor de escola (Atibaia, SP)

Rebeldia
"Percebe-se que está arraigado no âmago da população aquilo que Marcelo Coelho bem chamou de "cultura da explicação" (Ilustrada, E12, ontem). Enquanto buscarmos destrinchar tudo o que motiva os jovens em geral, podemos cometer o engodo de apenas fomentar que eles pratiquem atos de rebeldia, ou melhor, inexplicáveis, pois esse é o grande "barato" dessa idade. Logo, no bom "adolescentês", vamos "causar", sacou, mano?"
GUILHERME CASTILHO MISSALI (São Paulo, SP)

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br

Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman



Texto Anterior: Marcelo Crivela: Em nome da boa-fé

Próximo Texto: Erramos
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.