São Paulo, domingo, 05 de novembro de 2006

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PAINEL DO LEITOR

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Vice-presidente
"Ao contrário do que tem sido divulgado (Brasil, 3/11), não participei em julho passado da condução do caso do vice-presidente José Alencar, atingido por enfermidade abdominal, por ter julgado que o tratamento proposto era incorreto. Durante o ato cirúrgico, realizado por outro profissional, fui convocado às pressas para resolver um impasse inesperado e nele permaneci por cinco minutos. Muito mais relevante do que a ressalva, lamento o sofrimento pelo qual passam José Alencar e sua família."
MIGUEL SROUGI, professor titular de urologia da USP -Universidade de São Paulo (São Paulo, SP)

Controladores
"Minha total solidariedade aos controladores de vôo, pois quando se somam estresse, jornada exaustiva e salários que não contemplam responsabilidades terríveis como as deles, algo tem que ser feito para que os responsáveis por essas condições se lembrem de que ali não estão máquinas, mas seres humanos, sujeitos portanto a limites físicos e emocionais."
MÁYDA ZANIRATO (Bertioga, SP)

Caos aéreo
"Quando o jornalista do "NYT" que viajava no Legacy envolvido no acidente com o Boeing da Gol disse que o controle do espaço aéreo brasileiro era péssimo, vozes "patrióticas" indignadas se levantaram, com direito a discurso de ministro de Estado. Hoje, o caos nos aeroportos dá razão ao jornalista."
EDEMAR AFONSO GONÇALVES(Jaru, RO)

 

"Diante dos problemas atuais de tráfego aéreo, fica a pergunta: por que não se fala nos concursados de 2004 para controladores de vôos e outras funções relacionadas com a Infraero? Apenas um pequeno número desses concursados foi convocado, ficando um grande contingente de aprovados em cadastro reserva aguardando. Será que a situação não poderia ser diferente se os aprovados tivessem sido convocados e já estivessem em atividade? De quem é a responsabilidade nesse caso? E por que até agora a imprensa não fala sobre isso?"
VALDEMIR PINTO DA SILVA (Rio de Janeiro, RJ)
EDEMAR AFONSO GONÇALVES(Jaru, RO)
 

"Seria muito interessante mais uma pesquisa acerca da popularidade de Lula, principalmente sendo realizada nos aeroportos de todo o país. Será que ele manteria a proporção de 60% de votos válidos que conquistou nas eleições? Vejo isso como uma maneira democrática de colocar pressão por cumprimento de promessas feitas no processo eleitoral."
UBIRATÃ CALDEIRA (São Bernardo do Campo, SP)

Imagens opostas
"Como diz o ditado, "maior cego é aquele que não quer ver". Considerar de mau gosto as imagens da Primeira Página de 3/11 é dar uma de avestruz. O fato é a tragédia do dia seguinte à reeleição: quem pediu para que o deixasse trabalhar (aliás, desejo de todos nós) optou por descansar; e quem queria descansar no feriado teve de amargar com o caos nos aeroportos. Talvez fosse bom o senhor José Augusto Lisboa ("Painel do Leitor", 4/11) lembrar as vergonhosas taxas de desenvolvimento do país nos quatro anos de Lula e dar direito a todos os que trabalham o ano inteiro, de descansar, e não apenas a quem tanto trabalhou para se manter no poder."
MARIA DE NASARÉ FONSECA SERPA (Bragança Paulista, SP)

Entrevista
"Merecia estar na Primeira Página da Folha a entrevista do procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza (Brasil, 4/ 11), afirmando que o Ministério Público Federal foi mais incisivo nas apurações dos casos de corrupções do governo Lula. Ou seja, deixa bem claro que em governos anteriores ao atual ou se fazia vistas grossas ou enfiavam a sujeira debaixo do tapete. Num país democrático, torna-se absolutamente grave um procurador da República vir a público e quase praticamente dizer que o Ministério Público Federal trabalhou com dois pesos e duas medidas. Se alguém acha que o atual procurador está exagerando, é só lembrar daquele procurador-geral do tempo do Fernando Henrique, que sarcasticamente chegou a ser apelidado de "engavetador-geral da República". E agora fica a pergunta: quem poderia investigar essa parcialidade das apurações como as relatadas pelo atual procurador-geral, Antônio Fernando de Souza?"
PEDRO VALENTIM (Bauru, SP)

Mais do mesmo
" "Fiscais do Sarney", "caçador de marajás", "nhenhenhém", "a esperança venceu o medo", "espetáculo do crescimento", "cortar na própria carne", "choque de gestão", "fim da era Palocci", "Operações Mãos Limpas". Palavras ao vento ao longo de mais de duas décadas. Imenso palavrório que não acelerou o desenvolvimento da nação."
ANTONIO R. S. CHUEIRI (Campinas, SP)

Leitura
"A grande vantagem de um suplemento infanto-juvenil qualificado é que ele permite o acompanhamento da sua visível influência junto aos pequenos leitores. Se analisado na sala de aula, ganha contornos inimagináveis sob as mãos dos bons professores. A reportagem "Mergulho nos livros", de Gabriela Romeu e Amanda Polato, publicada na Folhinha (4/11), está irretocável. Parabéns à editoria pelo trato oferecido às experiências felizes de propagação da leitura. Nota 10!"
DORALICE ARAÚJO, professora de língua portuguesa (Curitiba, PR)

Artigo
"Reli algumas vezes o nome do autor da coluna "Desatar os nós" (Opinião, 3/11) -era mesmo José Sarney, fazendo um mea-culpa de quem sabe exatamente do que está falando, principalmente no tocante a "concentração de renda, de sublimação dos extremos de riqueza e pobreza que se exerce sobre pessoas, famílias e território". Os diagnósticos do problema são há muito conhecidos -embora o ex-presidente os elenque como quem descobriu a roda-, mas chamar uma cruzada, com Nossa Senhora Desatadora dos Nós como protetora, para resolver problemas políticos e partidários soa como se o que nos assola seja algo de resolução sobre-humana. Não nos engane, sabemos muito bem que os nossos males são muito mais mundanos do que isso -ou Vossa Excelência acredita que corrupção é um delito praticado nos infernos? O maniqueísmo já acabou... há bons e maus por todos os lados."
KELLY CRISTINA OLIVEIRA DE ARAÚJO (Paris, França)

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