São Paulo, quarta-feira, 06 de fevereiro de 2008 |
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Carnaval e Holocausto "Passada a folia, sugiro ao carnavalesco Paulo Barros conhecer o museu do Holocausto Yad Vashem, em Jerusalém. Nós, não-judeus, ao visitarmos aquele museu, conseguimos entender um pouco como essa tragédia afetou a humanidade como um todo -e de forma nenhuma pode ser banalizada. Ao final da visita, entramos numa silenciosa sala onde se conta a história de cada judeu morto na tragédia. O silêncio do local é quebrado por suspiros do inevitável choro. Paulo Barros, ao sair da sala, agradecerá à juíza." PAULO DE TARSO GUIMARÃES (São Paulo, SP) "Parece-me um totalitarismo vetar uma menção ao Holocausto -assim como já foi proibido um carro em alusão a um símbolo cristão em outro Carnaval. Só não entendo por que tanto imbróglio se constantemente há referência há temas como escravidão e se milhões de negros foram exterminados cruelmente. Mesmo assim, essa história continua sendo bem assimilada, e com todo o respeito, em nosso Carnaval." SIMONE REGINA MEZZALIRA GOMES (Jundiaí, SP)
Cartões corporativos "O que tem dito o Tribunal de Contas da União a respeito dos gastos com cartões corporativos? Não é o TCU o responsável por esse "controle externo'? Onde estão as conclusões das auditorias dos ministros do TCU? Fico me questionando sobre o que tem feito o TCU durante todos esses anos. Aliás, ministros do TCU também têm cartão corporativo?" JULIANA M. PACHECO (São Paulo, SP)
Labirinto "Frei Betto dá uma nova roupagem a um tipo de artigo que, volta e meia, sempre surge na "passarela" após o Carnaval. Entra ano, sai ano, não importa qual regime, partido ou governante esteja no poder, nada muda mesmo. "Depois, sem máscara e sem fantasia, a realidade coloca cada um em seu devido lugar"." MARIA DO CARMO KANNEBLEY HÖRNELL (São Paulo, SP) "Em "Labirinto e Carnaval", Frei Betto deu um esclarecimento com o qual não concordo. Disse ele que "os revoltosos mineiros são chamados de inconfidentes, que significa delatores, indignos de confiança. Em expressão atualizada, seria Deduragem Mineira". Não, não é esse o significado de "inconfidente". A palavra tem um sentido ativo: aquele que não confia. Como "delens" é aquele que destrói e "timens" aquele que teme, "inconfidens" é aquele que não confia. Voz ativa, portanto. Os mineiros revoltaram-se justamente porque não mais confiavam no regime político da época; por isso foram inconfidentes. O termo não significa que eram indignos de confiança nem delatores. Ser "indigno de confiança" e "não confiar" são coisas bem diversas." JOSÉ NAZARENO ATAÍDE , professor de filosofia da Faculdade de Direito de Ipatinga (Timóteo, MG)
Colômbia
Band
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