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PAINEL DO LEITOR
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USP
"Gostaria de congratular os três
autores do artigo "Universidade
ameaçada" ("Tendências/Debates",
ontem). Ao mostrarem o que está
acontecendo com a USP, eles desvelam a verdade que acontece em
praticamente todas as universidades brasileiras.
Estamos vivendo sob o domínio
das ideologias e do partidarismo
político, que se infiltram nas decisões das universidades ao criar um
pensamento único, hegemônico. Isso é feito em detrimento da criação
dos pensamentos pluralistas que visam avançar as várias ciências.
Como acadêmica, venho lutando
contra esse status quo em meus escritos. Contudo, a voz de alguns, como eu, não tem sido ouvida. O pensamento dominante é seguido pela
maioria, que, por receio e por convicção, continua a destruir o conceito mais nobre do que seja uma
universidade."
IGNEZ MARTINS TOLLINI , Ph.D em educação pela
Universidade de Londres (Brasília, DF)
PSDB no NE
"O PSDB pagará a 4.500 formadores de opinião (cabos eleitorais),
com aprendizado e tudo, ao custo
de R$ 450.000,00, para combater o
prestígio que o PT tem no Nordeste.
Isso não é compra de votos? Qual
é o limite que pode configurar a
compra de votos? É possível pagar a
30 milhões de cabos eleitorais?"
ISNARD CÂMARA DE OLIVEIRA
(Bragança Paulista, SP)
Escola
"O corte violento de vagas nas escolas municipais de São Paulo (Cotidiano, ontem) não pode ser considerado apenas incompetência administrativa ou burrice eleitoral.
Trata-se de crime de leso-futuro
dos cidadãos. Algum jurista pode
nos dizer quem pagará por ele?"
MARCÍLIO GODOI (São Paulo, SP)
Capivara no Congresso
"A capivara capturada no espelho
d'água do Congresso Nacional foi
parar lá em função da lei de atração
entre os semelhantes. Afinal, estão
naquela Casa os maiores roedores."
LUIZ GUILHERME FERREIRA DE CASTRO
(Brasília, DF)
Aposentadoria
"Emenda, alinhava, costura e depois atocha. Eis alguns dos conchavos que fizeram os deputados durante a proposta de colocar na pauta de votação em 4/11 os projetos de
lei elaborados com o objetivo de devolver aos aposentados e pensionistas os seus direitos conquistados
-e que estão sendo usurpados pelos governos desde 1999.
Aconteceu o que já era esperado.
O deputado Michel Temer deixou
transparecer que já sabia -que o
relator da MP 466 ia pedir vista.
Nesse momento, com os meus 76
anos, tive vergonha de ter um título
de eleitor. E não fiquei surpreendido com o deputado, pois tinha a certeza absoluta de que, ele sendo o
provável vice de Dilma Rousseff,
não bateria de frente com o governo. Não me surpreendeu também o
deputado Candido Vaccarezza (PT-SP) quando disse não acreditar que
Temer teria coragem de colocar em
pauta tais PLs, afirmando, com antecedência, a existência de uma articulação entre os líderes dos partidos para não colocar a matéria em
votação.
Estão assassinando-nos em "câmara lenta"."
LEÔNIDAS MARQUES (Volta Redonda, RJ)
Pensão
"Baseado em quais índices é feito
o reajuste da aposentadoria da atriz
Maitê Proença (Ilustrada, 4/11)?
Afinal, nessas décadas, já tivemos
várias desvalorizações da nossa
moeda, e todos os aposentados recebem humilhantes proventos. Enquanto isso, a atriz recebe duas
pensões -por volta de R$ 7.000 cada uma.
Quem autoriza tais absurdos?
Basta! Que essa atitude corajosa
vinda de São Paulo seja copiada em
todo o país."
HELENA CAVALLARI (São Paulo, SP)
Violência
"Uma das páginas do caderno
Cotidiano de 5/11 chamou a minha
atenção por ter dado amplo destaque a um assalto sem vítimas fatais
ocorrido na avenida Faria Lima. A
reportagem incluía também uma
grande foto. Mas quase nenhum
realce foi dado à décima sexta chacina da cidade, na qual quatro pessoas foram assassinadas, em sequência a outros dois outros homicídios ocorridos no dia anterior.
Acho que, mais uma vez, o jornal
privilegiou um evento de menor
importância (o assalto), mas que,
por ter ocorrido em um bairro considerado nobre e, consequentemente, envolver pessoas de classe
social elevada, mereceu toda a
atenção em detrimento a uma chacina na periferia.
Posso imaginar que haja mais leitores da Folha na região da Faria
Lima que no Jaçanã, mas a forma
pela qual o jornal optou para dar
tais notícias é um reflexo preciso do
pensamento médio da chamada elite brasileira, que acha mais relevante o tumulto e as perdas materiais provocados na Faria Lima que
a morte de pessoas que moram em
bairros que as classes média e alta
nem sabe que existem.
Considerando que vivemos em
uma sociedade em que o valor da
vida das pessoas é medido pelo
bairro onde elas moram, será que o
papel do jornal é mesmo o de reforçar isso?"
MARCELA VERGNA BARCELLOS SILVEIRA
(São Paulo, SP)
Luz
"Esclarecemos que o "problema"
ao qual se referiu o senhor Paulo
Magalhães ("Painel do Leitor", ontem) foi detectado primeiramente
pela Aneel em outubro de 2007. O
tema nunca foi "escondido", pois a
área técnica levou o assunto e as
possíveis soluções à direção da
agência.
A diretoria colegiada, em reunião
pública de 28/10/2008, optou por
sugerir ao MME a alteração da portaria 25/2002, por julgar ser esse o
meio mais rápido de resolver a
questão. A outra solução (alteração
dos contratos de concessão assinados com as distribuidoras) não foi
aceita, na época, pelas empresas.
Por sua convicção de que não errou nos reajustes, a Aneel entende
que não cabe "devolução".
Informo ainda que as distribuidoras não comunicaram oficialmente à agência o interesse de "devolver" quaisquer valores. Caso isso
ocorra, a Aneel estudará a melhor
forma de fazê-lo.
O diretor-geral da Aneel, Nelson
Hübner, assumiu o cargo em 13/3/
2009 e nunca "conversou" com o governo sobre questões tributárias relacionadas ao caso."
ADRIANO FERNANDES , assessor de comunicação
da Aneel (Brasília, DF)
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