São Paulo, sábado, 07 de novembro de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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USP
"Gostaria de congratular os três autores do artigo "Universidade ameaçada" ("Tendências/Debates", ontem). Ao mostrarem o que está acontecendo com a USP, eles desvelam a verdade que acontece em praticamente todas as universidades brasileiras.
Estamos vivendo sob o domínio das ideologias e do partidarismo político, que se infiltram nas decisões das universidades ao criar um pensamento único, hegemônico. Isso é feito em detrimento da criação dos pensamentos pluralistas que visam avançar as várias ciências.
Como acadêmica, venho lutando contra esse status quo em meus escritos. Contudo, a voz de alguns, como eu, não tem sido ouvida. O pensamento dominante é seguido pela maioria, que, por receio e por convicção, continua a destruir o conceito mais nobre do que seja uma universidade."
IGNEZ MARTINS TOLLINI , Ph.D em educação pela Universidade de Londres (Brasília, DF)

PSDB no NE
"O PSDB pagará a 4.500 formadores de opinião (cabos eleitorais), com aprendizado e tudo, ao custo de R$ 450.000,00, para combater o prestígio que o PT tem no Nordeste.
Isso não é compra de votos? Qual é o limite que pode configurar a compra de votos? É possível pagar a 30 milhões de cabos eleitorais?"
ISNARD CÂMARA DE OLIVEIRA (Bragança Paulista, SP)

Escola
"O corte violento de vagas nas escolas municipais de São Paulo (Cotidiano, ontem) não pode ser considerado apenas incompetência administrativa ou burrice eleitoral. Trata-se de crime de leso-futuro dos cidadãos. Algum jurista pode nos dizer quem pagará por ele?"
MARCÍLIO GODOI (São Paulo, SP)

Capivara no Congresso
"A capivara capturada no espelho d'água do Congresso Nacional foi parar lá em função da lei de atração entre os semelhantes. Afinal, estão naquela Casa os maiores roedores."
LUIZ GUILHERME FERREIRA DE CASTRO (Brasília, DF)

Aposentadoria
"Emenda, alinhava, costura e depois atocha. Eis alguns dos conchavos que fizeram os deputados durante a proposta de colocar na pauta de votação em 4/11 os projetos de lei elaborados com o objetivo de devolver aos aposentados e pensionistas os seus direitos conquistados -e que estão sendo usurpados pelos governos desde 1999.
Aconteceu o que já era esperado. O deputado Michel Temer deixou transparecer que já sabia -que o relator da MP 466 ia pedir vista.
Nesse momento, com os meus 76 anos, tive vergonha de ter um título de eleitor. E não fiquei surpreendido com o deputado, pois tinha a certeza absoluta de que, ele sendo o provável vice de Dilma Rousseff, não bateria de frente com o governo. Não me surpreendeu também o deputado Candido Vaccarezza (PT-SP) quando disse não acreditar que Temer teria coragem de colocar em pauta tais PLs, afirmando, com antecedência, a existência de uma articulação entre os líderes dos partidos para não colocar a matéria em votação.
Estão assassinando-nos em "câmara lenta"."
LEÔNIDAS MARQUES (Volta Redonda, RJ)

Pensão
"Baseado em quais índices é feito o reajuste da aposentadoria da atriz Maitê Proença (Ilustrada, 4/11)? Afinal, nessas décadas, já tivemos várias desvalorizações da nossa moeda, e todos os aposentados recebem humilhantes proventos. Enquanto isso, a atriz recebe duas pensões -por volta de R$ 7.000 cada uma.
Quem autoriza tais absurdos? Basta! Que essa atitude corajosa vinda de São Paulo seja copiada em todo o país."
HELENA CAVALLARI (São Paulo, SP)

Violência
"Uma das páginas do caderno Cotidiano de 5/11 chamou a minha atenção por ter dado amplo destaque a um assalto sem vítimas fatais ocorrido na avenida Faria Lima. A reportagem incluía também uma grande foto. Mas quase nenhum realce foi dado à décima sexta chacina da cidade, na qual quatro pessoas foram assassinadas, em sequência a outros dois outros homicídios ocorridos no dia anterior.
Acho que, mais uma vez, o jornal privilegiou um evento de menor importância (o assalto), mas que, por ter ocorrido em um bairro considerado nobre e, consequentemente, envolver pessoas de classe social elevada, mereceu toda a atenção em detrimento a uma chacina na periferia.
Posso imaginar que haja mais leitores da Folha na região da Faria Lima que no Jaçanã, mas a forma pela qual o jornal optou para dar tais notícias é um reflexo preciso do pensamento médio da chamada elite brasileira, que acha mais relevante o tumulto e as perdas materiais provocados na Faria Lima que a morte de pessoas que moram em bairros que as classes média e alta nem sabe que existem.
Considerando que vivemos em uma sociedade em que o valor da vida das pessoas é medido pelo bairro onde elas moram, será que o papel do jornal é mesmo o de reforçar isso?"
MARCELA VERGNA BARCELLOS SILVEIRA (São Paulo, SP)

Luz
"Esclarecemos que o "problema" ao qual se referiu o senhor Paulo Magalhães ("Painel do Leitor", ontem) foi detectado primeiramente pela Aneel em outubro de 2007. O tema nunca foi "escondido", pois a área técnica levou o assunto e as possíveis soluções à direção da agência.
A diretoria colegiada, em reunião pública de 28/10/2008, optou por sugerir ao MME a alteração da portaria 25/2002, por julgar ser esse o meio mais rápido de resolver a questão. A outra solução (alteração dos contratos de concessão assinados com as distribuidoras) não foi aceita, na época, pelas empresas.
Por sua convicção de que não errou nos reajustes, a Aneel entende que não cabe "devolução".
Informo ainda que as distribuidoras não comunicaram oficialmente à agência o interesse de "devolver" quaisquer valores. Caso isso ocorra, a Aneel estudará a melhor forma de fazê-lo.
O diretor-geral da Aneel, Nelson Hübner, assumiu o cargo em 13/3/ 2009 e nunca "conversou" com o governo sobre questões tributárias relacionadas ao caso."
ADRIANO FERNANDES , assessor de comunicação da Aneel (Brasília, DF)

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