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IDH
Sinais de alerta para a educação no Brasil ("Desigualdade tira
pontos do Brasil em ranking do
IDH, Poder, 5/11).
É fato: em nosso país, a educação é bandeira para muitos, mas
na prática se torna secundária.
Ainda não ficou evidente para
os nossos políticos que deve
existir uma relação entre crescimento econômico e educação?
Como justificar que um país
com dimensões continentais,
sendo a décima economia do
mundo e líder mundial, possa
estar abaixo de países como o
Chile e o Peru?
IRACI JOSÉ (São Paulo, SP)
Progressão continuada
O PSDB cumpriu à risca o seu
modelo educacional paulista da
progressão continuada: concluiu
os oito anos não conseguindo
aprender nada. Prova disso é a
proposta de refundação do partido e recuperação de sua identidade, tendo como liderança os
"vitoriosos" e notáveis José Serra
e Tasso Jereissati.
Não avançarão um milímetro.
Não conseguirão mudar nada,
nem o azul da camisa social.
MARCOS MARCONDES (Salto, SP)
CPMF
A síntese sobre o financiamento da saúde feita pelo repórter
Gustavo Patu na edição de ontem ("Receita cresceu "2 CPMFs",
mas verba não foi para saúde",
Poder) é bastante consistente.
Deveria, porém, ter acrescentado que a fragilização da CPMF,
como fonte setorial exclusiva,
começou a se manifestar em
1999, com os desvios da contribuição para reforçar o caixa da
Previdência. E, mais grave, para
formar o superavit primário.
Nessas bases, o retorno da
contribuição de nada adiantará
para o fortalecimento do fluxo de
recursos à saúde, nem mesmo na
forma que consta do projeto de
lei em tramitação no Congresso
para regulamentação da emenda
constitucional 29.
Existe autonomia fiscal, como
o repórter demonstrou. A questão central atual é discutir a prioridade da política econômica e
os reflexos na política social.
JOSÉ RIVALDO MELO DE FRANÇA , doutorando na
Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca-Fiocruz (Rio de Janeiro, RJ)
"Cría cuervos y te sacarán
los ojos".
Dilma, muito boazinha, não
aumentará a carga tributária,
mas os aliados precisam de dinheiro sem contingência. Alguém acredita que vão fazer uso
só na saúde? Por que não aplicam efetivamente o que manda a
Constituição? Quem fiscaliza? O
Ministério Público ou o TCU?
Será que a sociedade terá que
mobilizar-se de novo, como na
Ficha Limpa? Basta de impostos!
MIRZA MARIA MALUF PÉREZ (Timóteo, MG)
Lobato
Perdi o fôlego discutindo essa
questão do mau hábito de Monteiro Lobato empregar comentários "racistas" ao mencionar Tia
Nastácia em quase todos os seus
livros infantis, que foram publicados pela editora Brasiliense
(fundada por Caio Prado Jr., meu
pai). Discuti durante anos e perdi
a guerra com seus herdeiros.
Mas estou segura de que esse
hábito nefasto teria sido facilmente superado com um prefácio ou similar que permitisse aos
professores combater esse ato racista discutindo-o com alunos.
O conteúdo do texto é insubstituível para a infância brasileira.
YOLANDA (DANDA) C. S. PRADO (São Paulo, SP)
Betancourt
Foi comovente e bonito o depoimento de Ingrid Betancourt
no auditório da Folha.
Pudemos melhor compreender
o sofrimento por que passou e como conseguiu crescer como uma
notável mulher, que tem muito a
contribuir.
Sinto apenas que a Folha não
tenha registrado todas as suas
respostas. Ao ser indagada se
considerava que a Renda Básica
de Cidadania, incondicional para
toda população, contribuiria para pacificar a Colômbia, disse:
"Definitivamente, sim".
Ilustrou com um exemplo. Durante o governo do presidente
Parco, foi instituído o Programa
Nacional de Reabilitação, que levava recursos às regiões. Não
eram administrados pelos prefeitos ou pelos corpos políticos, mas
diretamente pela população, que
se reunia em assembleias que definiam quais os critérios de utilização.
Onde o PNR foi aplicado, acabou a guerrilha. Mas, infelizmente, acabou-se o PNR.
Gostaria de acrescentar a informação de que Ingrid Betancourt
aceitou o convite para visitar o
Senado Federal em 2011.
EDUARDO MATARAZZO SUPLICY, senador PT-SP
(Brasília, DF)
Futebol
Li na Folha de sexta-feira que
o juiz que apitou o jogo Cruzeiro x
São Paulo vai ser punido pela CBF
em razão de erro grosseiro na
marcação de um pênalti inexistente -as imagens mostraram
que nem falta aconteceu.
Essa é uma decisão correta e
disciplinadora.
Entretanto gostaria de indagar
se não vai haver punição para o
jogador que simulou a falta, numa atitude antidesportiva, bem
como para o bandeirinha que assistiu a tudo de perto e foi conivente com o erro do árbitro.
É preciso tomar providências
urgentes contra essas atitudes
antidesportivas.
CARLOS ALBERTO M. F. SANTOS
(Belo Horizonte, MG)
Crimes virtuais
Li os textos de Ronaldo Lemos
e Eduardo Azeredo ("Tendências/Debates", ontem) e ficou
patente para mim a necessidade
de termos leis para punir os crimes que podem prejudicar a sociedade quando o assunto relaciona-se ao mundo virtual.
Mas me parece estar havendo
certo exagero nos projetos de lei
de Eduardo Azeredo e Regis Oliveira. Punições exageradas e
desproporcionais podem fazer a
lei virar um artificio que irá cercear a liberdade do indivíduo.
Seria essencial a Folha aprofundar esse debate para que a população tenha acesso a essa discussão sem a interferência dos interesses pessoais dos que legislam por causas obscuras.
IORAM FINGUERMAN (São Paulo, SP)
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