São Paulo, terça-feira, 07 de dezembro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Siamesas
Achei esplêndida a capa da Folha de domingo, e parabenizo o jornal pela cobertura que deu à cirurgia das meninas. Como ninguém se manifestou, faço-o agora, pois ainda é tempo.
MAGDA SÍLVIA BERTOLUCO LEARDINI (Rio Claro, SP)

Álcool para jovens
Parabéns à Folha e ao caderno Folhateen pela publicação da reportagem "Para jovem ver" (ontem), um assunto oportuno e atualíssimo, tendo em vista as festas de Natal e Ano-Novo que vêm por aí.
A reportagem aborda uma questão já tão sobejamente conhecida por publicitários, pais, professores, enfim, por toda a sociedade: "Pesquisas apontam que anúncios de bebida fazem a cabeça dos adolescentes".
É necessário que as agências de publicidade e os anunciantes pensem bem antes de publicar na mídia, especialmente na TV, qualquer comercial de bebida alcoólica utilizando-se de figuras famosas e admiradas no mundo dos esportes (ex.: Mano Menezes) e na música (ex.: Zeca Pagodinho), entre outros.
ANTONIA TAVARES DE SOUZA RODRIGUES (Vinhedo, SP)

Humilhações
Muito bom o artigo de Eliane Cantanhêde de domingo ("Do político ao técnico", Opinião), sobre o que é "humilhante" para o Brasil. Ela lembra o projeto de Lula para o AeroDilma -que "corre o risco de ser um enfeite no pátio da Base Aérea".
No mesmo dia, no artigo "Revolução na educação pública" ("Tendências/Debates"), Jair Ribeiro chama a atenção para o fato de que "50% das crianças brasileiras da 5ª série são semianalfabetas" e para o número de ingressantes e de formados no ensino médio. E compara esses dados com os de outros países em desenvolvimento. Para ele, a população deveria conscientizar-se "do verdadeiro desastre que é a nossa educação pública".
E o governo, o que pensa?
Afinal, o que é "humilhante" para o Brasil?
ESTHER KULLOCK (Rio de Janeiro, RJ)

Drogas
É confortante constatar que cada vez mais gente adere à proposta de legalização das drogas.
Parece-me haver abundância de evidências de que nenhum Estado, em nenhum canto do mundo, consegue vencer a guerra contra o narcotráfico.
Devemos legalizar esse comércio para eliminar uma das causas maiores de corrupção.
Devemos recolher impostos sobre as drogas para financiar programas de assistência aos drogados. As vítimas do narcotráfico não consumidoras de drogas agradeceriam.
CHENG JIA YUE (São Paulo, SP)

 

O governador Sérgio Cabral deveria investir mais na conscientização da população, no combate ao narcotráfico (pois o que vimos não foi uma resposta aos brasileiros, mas, sim, ao exterior) e na educação em vez de ceder à legalização das "drogas leves". Mas eu o compreendo, afinal, o que é mais fácil?
Devemos observar que a legalização da maconha, por exemplo, serve de porta para o viciado chegar mais rapidamente ao crack, à cocaína e à heroína.
A legalização das "drogas leves" é um atentado contra a família.
JOÃO GUILHERME DA SILVA PRADO (Uberlândia, MG)

 

Cumprimento Fernando de Barros e Silva pelo artigo "A sorte dos pobres" (Opinião, ontem).
Em meio à louvação bélica das operações policiais no Rio de Janeiro, finalmente a defesa límpida dos direitos das vítimas das famílias honestas e trabalhadoras que vivem nas favelas.
O atual desprezo pela investigação sobre as mortes nas operações policiais é um retrocesso intolerável em direção ao autoritarismo da ditadura militar.
Na democracia, o enfrentamento rigoroso e necessário do crime e do narcotráfico não pode passar por cima das exigências do Estado de Direito.
PAULO SÉRGIO PINHEIRO, membro da Comissão Interamericana de Direitos Humanos e relator da criança da OEA (Washington, EUA)

 

Acredito que omeletes sejam feitos com ovos quebrados. Se não se quebram os ovos, nada de omelete.
Como se pode tratar um câncer como o do Complexo do Alemão estritamente dentro da lei?
Se resolvêssemos observar as leis, Hitler ainda estaria dando as cartas. Em guerras, ocorrem baixas, principalmente de civis.
Se foram de pardos ou negros, paciência...
Ou talvez fosse melhor mesmo deixar tudo como está?
LUIZ CARLOS S. DE MACEDO (São Paulo, SP)

Pedágios
"Cortina de fumaça" é a melhor definição para a reportagem sobre pedágios publicada ontem, que se limita a questionar uns poucos centavos.
Valor pago por quilômetro rodado, qualidade das estradas, custo das benfeitorias agregadas e remuneração das concessionárias são as variáveis relevantes e que deveriam ser objeto de uma reportagem investigativa, profunda e abrangente. Infelizmente, o que se antevê para o próximo ano, com a correção das tarifas pelo IGP, é que quem transitar pelas estradas pedagiadas no Estado de São Paulo estará pagando, seguramente, uma das tarifas mais altas do mundo.
ALDO PORTOLANO (São Paulo, SP)

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