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Governo italiano
"Muito curiosa a atitude do governo italiano. Ao mesmo tempo
em que considera a decisão contrária à deportação de Cesare Battisti
uma afronta ao Estado democrático
de Direito, força a barra procurando editar decreto-lei para reverter
uma decisão final da Justiça italiana favorável à eutanásia de Eluana
Englaro.
Afinal, o governo italiano confia
no seu sistema judiciário e respeita
as suas decisões ou não?"
ALUISIO SERÓDIO (São Paulo, SP)
"Concordo com Walter Maierovitch ("Tendências/Debates", ontem). Poderia ter havido crime de
natureza política se Battisti houvesse, por exemplo, explodido uma
bomba em local público ou privado.
Mas um de seus crimes foi o assassinato com vários tiros pelas costas,
após tocaia, de policial fora da rotina de trabalho. Logo, pelo menos
este assassinato não foi por questões políticas, porém por "vendetta"
pessoal.
Assim, erra o ministro Tarso
Genro em sua desculpa para proteger um assassino comum."
EDUARDO MUZZOLON (Cascavel, PR)
"Alguns jornais brasileiros classificaram de racista a nova lei italiana
sobre a imigração estrangeira.
Como italiano, acho que a imigração precisa de regras e limites claros para evitar a difusão do racismo
entre os italianos e para garantir os
direitos e a qualidade da vida de todos os que moram no país, italianos
e estrangeiros."
STEFANO VIZIOLI (Vigevano, Itália)
Aulas adiadas
"E quem será responsável pelas
aulas não dadas aos 5 milhões de
alunos ("Governo de SP adia início
das aulas dos 5 milhões de alunos",
Cotidiano, 6/2)? É uma grande irresponsabilidade da escola pública.
E observe-se que as aulas nas instituições privadas já iniciaram faz
dias. Mas quem se incomoda com
tanto desmazelo da escola pública?
Como sempre, os que dependem da
escola pública é que saem lesados.
Onde estão o respeito e o direito à
criança e ao adolescente de frequentarem a escola dentro do prazo
estabelecido?"
TACY CARVALHO (São Paulo, SP)
"Fiquei revoltado com a falta de
compromisso desse sindicato dos
professores estaduais de São Paulo.
Por que ser contra a avaliação? E
os nossos alunos?
Eu, com dois filhos (de 8 e de 6
anos), quero que os professores sejam bons. Tenho certeza de que há
muitos professores que gostariam
de ser avaliados."
VALMIR AOKI (São Paulo, SP)
Castelo
"O novo corregedor da Câmara
dos Deputados construiu um castelo no interior de Minas Gerais aos
moldes dos castelos medievais, está
sendo processado pelo STF e disse
que não se sente bem em julgar seus
pares. Logo, é fácil entender por
que foi o escolhido para tal cargo."
MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)
"Sobre a notícia do deputado-corregedor, que em pleno século 21
da Era Cristã construiu um castelo
da Idade Média no interior de Minas Gerais, diz ser empresário da vigilância privada e chegou a ter
8.000 empregados em sua empresa,
faz-se oportuno lembrar a máxima
milenar chinesa de que, pela insensibilidade social, só "os maus dormem bem".
E, ante o aumento da criminalidade e da população prisional no
Brasil, ouso perguntar: quem, nos
três Poderes do Estado e na "indústria da segurança", continua lucrando, direta ou indiretamente, com a
insegurança pública brasileira em
prejuízo da coletividade?"
BISMAEL BATISTA DE MORAES (Guarulhos, SP)
Segunda instância
"Os estudantes que recentemente agrediram um morador de rua
em Campinas podem comemorar.
O STF decidiu que somente cumprirão pena os criminosos que tiverem esgotado todos os recursos disponíveis, mesmo que já condenados em segunda instância ("Condenado em 2ª instância pode recorrer
livre, diz STF", Cotidiano, 6/2).
No afã de se mostrarem civilizados, os ministros da Suprema Corte
desqualificam os demais órgãos da
Justiça, dando margem à prescrição de crimes que atentam contra a
dignidade humana, como o acima
citado."
JAIRO EDWARD DE LUCA , promotor de Justiça
(São Paulo, SP)
Remédios
"Ridícula a afirmação publicada
nesta Folha de que laboratórios
enviam listas de medicamentos a
serem "empurrados" ("Farmacêuticos vendem antibiótico sem receita
médica", Saúde, 6/ 2).
Tenho farmácia há 26 anos e trabalho com similares de ótima qualidade de laboratórios como União
Química, EMS, Sandoz/Hexal,
Neoquímica.
Aliás, sou usuário desses medicamentos e o resultado é 100%.
O que parece existir é uma orquestração para acabar com drogarias e farmácias de bairro. Como
exemplo, cito o estatuto da microempresa, que as isenta do recolhimento de ICMS. Porém, desde 1º
de março de 2008, o governo paulista ignora esse estatuto e pune as
microempresas, obrigando-as a pagarem 7% de imposto na compra
sem repasse ao preço final, que é
tabelado."
JOÃO LUIZ PIRES DE CARVALHO (São Francisco Xavier, SP)
Pedágios
""Governo Serra abre caminho
para pedágio urbano em SP" (Cotidiano, 5/2). Que fique muito claro:
se amanhã os municípios que se
consideram "de passagem" encherem seus acessos com pedágios urbanos, esse demérito caberá a José
Serra, apesar de não ter assinado o
projeto enviado à Assembleia Legislativa por estar em férias."
ANTONIO DO VALE (São Paulo, SP)
Radares
"Fico indignada ao receber uma
multa de R$ 85, além de pontos na
carteira, por estar dirigindo a 45
km/h -em vez de a 40 km/h- em
rua de São Paulo.
Enquanto isso, os verdadeiros delinquentes do trânsito paulistano
passam correndo de verdade, atropelando pessoas, provocando acidentes e destruindo vidas.
Não, esses não perdem a carteira;
compram a anistia para seus inúmeros pontos e continuam transgredindo à vontade. E voltam às
ruas sem nenhuma lição de respeito
à vida -à própria e a dos outros.
Quem determinou a existência
dos radares de 40 km/h? Será que
alguma dessas belezuras que tiranicamente ditam as regras do nosso
dia-a-dia consegue passar por esses
radares na velocidade de tartaruga?
É mais provável que a lei não recaia
sobre esses imortais."
MÔNICA ABATE GUGLIELMI (São Paulo, SP)
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