São Paulo, segunda-feira, 08 de fevereiro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Dilma
"Não dá para entender como uma pessoa tão perceptiva como nosso presidente escolheu e insiste em Dilma Rousseff como candidata a sua sucessão. Uma figura inexpressiva, antipática, sem carisma, sem nunca ter tido um cargo de governança que pudesse comprovar sua competência. Gostaríamos, nós cidadãos brasileiros, de conhecer os porquês dessa escolha que está sendo empurrada em nosso caminho já tão difícil! Será para ele continuar governando atrás das cortinas?"
GLORIA SCANAVINO (São Paulo, SP)

Lula
""Lula, claro, é o maior presidente do Brasil, odeie-se ou ame-se o mito". "Primeiro presidente pobre num país de pobres, focou as ações do governo nessa massa de brasileiros cuja ascensão econômica, já em curso, é o único caminho para a prosperidade nacional".
De onde surgiu esse Sérgio Malbergier, que em pleno domingo ["Lula "lame duck", Opinião, ontem], onde me acostumei a ler editoriais e artigos dos articulistas diários espinafrando o presidente e seu governo, como um dos mais despreparados, autoritários e megalomaníacos, como nunca antes na história, escreve algo tão diferente do ramerrão habitual da página? Confesso que levei um susto! Será que se trata de algum infiltrado que, em homenagem a Robinho -que está de volta- deu também umas pedaladas e enganou os beques truculentos e obtusos?"
ADEMIR ANTÔNIO GARGIULO SOARES (Santos, SP)

Filho do Brasil
"Sem contestar o direito que qualquer cineasta tem de fazer o filme sobre o assunto que bem entender [Luiz Carlos Barreto, "A volta das patrulhas ideológicas", "Tendências/Debates", ontem]. Muito menos a ousadia de criticar o filme "Lula, o Filho do Brasil", até porque não o assisti. Longe ainda da intenção de questionar o direito de fazê-lo ou exibi-lo. Aqui vai democraticamente minha ideia, que, quem sabe, muitos compartilham, mas talvez não saibam bem como exprimir: o dever, apoiado na ética, de exibi-lo após as eleições presidenciais de outubro."
GILDA F. FREIRE DE CARVALHO (Chapecó, SC)

Mato Grosso
"É impressionante a forma como um vice-governador se comporta ao pedir voto a criança de cinco anos em Mato Grosso com dinheiro público. Isso beira a insanidade, só pode vir da ganância de um politico que se ilude na crença de impunidade, pelo menos, social.
A Folha cumpre um papel de justiça ao publicar a reportagem ["Em carta, vice pede voto a criança de 5 anos em MT", Brasil, 4/2], talvez assim a Justiça aja. Mas o que mais ofende e subestima a inteligência dos brasileiros e mato-grossenses é a justificativa desse vice-governador, ao dizer que as cartas não têm objetivo eleitoral. Essa justificativa deveria ser usada para processá-lo por ofensa pessoal."
DORVALINO FURTADO FILHO (Florianópolis, SC)

Caças
"Sobre a declaração do senador Álvaro Dias, sobre a aquisição dos caças franceses ["Painel", 6/2], o mínimo que se espera de um senador da República é seriedade em suas opiniões. Se há realmente muita sujeira e interesses escusos nessa transação, como ele diz, eles devem ser informados detalhadamente para que a nação saiba o que se passa nos bastidores do poder. Se for apenas suposição, melhor seria silenciar-se para não emitir opiniões sobre fatos que desconhece."
FRANCISCO BARRETO LOBATO (São Paulo, SP)

Infraestrutura
"Há alguns anos que se prega que as empresas devem absorver os doutores formados nas nossas universidades de excelência para promover os verdadeiros saltos tecnológicos que colocariam o país em posição confortável de competição internacional e bem-estar para a população. Mas o que vemos, como bem mostrou o editorial "Inovar para sobreviver" [ontem], é uma falta de preocupação dos empreendedores, que se contentam em adaptar técnicas e metodologias importadas, pois alegam que o investimento no salário de um doutor é alto.
Uma das consequências nefastas da situação se vê na reportagem "Apagão logístico impede avanço do agronegócio" [Dinheiro, ontem].
No mundo todo, trem é o mais barato dos transportes terrestres e aqui a falta de tecnologia e de inovação no setor leva a custos quase proibitivos para escoar a produção agrícola. Chegamos a ter a segunda maior malha férrea do mundo e hoje o sistema -reduzido, sucateado- ainda possui altos custos."
ADILSON ROBERTO GONÇALVES, professor da Escola de Engenharia de Lorena - USP (Lorena, SP)

 

"Peca esta Folha ao não aproveitar a oportunidade do tema proposto para discorrer sobre a importância de privilegiar as hidrovias brasileiras no contexto das necessidades de escoamento de produção agrícola deste país. As vantagens da utilização de terminais multimodais com hidrovias interligadas a ferrovias e rodovias neste imenso país estão mais que comprovadas. Além das vantagens intrínsecas das hidrovias (economia de combustível, menor poluição, relação custo/benefício favorável), o Brasil possui algumas dezenas de milhares de quilômetros de rios disponíveis para uso deste meio de transporte."
LUIZ ANTONIO PEREIRA DE SOUZA (São Paulo, SP)

Educação
"Há séculos temos no Brasil muito mais igrejas, sinagogas e mesquitas do que bibliotecas, planetários e universidades. Será que invertendo isso o resultado será melhor?"
HELGA SZMUK (Florianópolis, SC)

 

"A precariedade demonstrada por alunos do ensino fundamental, em recorrentes avaliações de português e matemática, mostra claramente que as medidas anunciadas ao longo de anos a fio, se foram ou estão sendo tomadas, não têm surtido efeito. Ninguém desconhece que os resultados em educação são obtidos no médio e longo prazo. Entretanto, em vista da calamitosa situação em que se encontra a educação, proponho medidas extremamente simples, de custo quase zero e de fácil execução, a saber: 1) revolucionar a estrutura curricular, oferecendo imediatamente aulas de português e matemática todos os dias, com maior intensidade nas séries iniciais, mas nunca inferior a 70% do tempo total de aulas; 2) os textos de português podem e devem tratar de alguns dos conteúdos de outras disciplinas; 3) criar um programa intensivo de capacitação em serviço dos professores de português e matemática."
OSCAR HIPÓLITO, ex-diretor do Instituto de Física de São Carlos - USP (São Paulo, SP)

Reciclagem
"É revoltante saber que o trabalho de separação do lixo em casa é simplesmente ignorado, como analisa o editorial "Reciclagem na capital" (30/1). A cultura popular sobre reciclagem sofre forte retrocesso com revelações como essas. O modelo brasileiro, construído sem participação de governos, é exemplo a ser seguido por outros países, segundo a OIT. Permitiu a profissionalização da coleta e a inclusão social de milhares de brasileiros que tiram da sucata o seu sustento. Com orgulho, podemos dizer que a lata de alumínio foi fundamental para isso, "financiando" inclusive a coleta de outros materiais. Mas o fabricante de latas não lucra com a reciclagem: o preço que ele paga pela chapa de alumínio independe da origem do metal. A grande vantagem é dar à lata o título de embalagem de menor impacto ambiental."
RENAULT DE FREITAS CASTRO, diretor-executivo da Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade (Brasília, DF)

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