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PAINEL DO LEITOR
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Dilma
"Não dá para entender como uma
pessoa tão perceptiva como nosso
presidente escolheu e insiste em
Dilma Rousseff como candidata a
sua sucessão. Uma figura inexpressiva, antipática, sem carisma, sem
nunca ter tido um cargo de governança que pudesse comprovar sua
competência. Gostaríamos, nós cidadãos brasileiros, de conhecer os
porquês dessa escolha que está sendo empurrada em nosso caminho já
tão difícil! Será para ele continuar
governando atrás das cortinas?"
GLORIA SCANAVINO (São Paulo, SP)
Lula
""Lula, claro, é o maior presidente
do Brasil, odeie-se ou ame-se o mito". "Primeiro presidente pobre
num país de pobres, focou as ações
do governo nessa massa de brasileiros cuja ascensão econômica, já em
curso, é o único caminho para a
prosperidade nacional".
De onde surgiu esse Sérgio Malbergier, que em pleno domingo
["Lula "lame duck", Opinião, ontem], onde me acostumei a ler editoriais e artigos dos articulistas diários espinafrando o presidente e
seu governo, como um dos mais
despreparados, autoritários e megalomaníacos, como nunca antes
na história, escreve algo tão diferente do ramerrão habitual da página? Confesso que levei um susto!
Será que se trata de algum infiltrado que, em homenagem a Robinho
-que está de volta- deu também
umas pedaladas e enganou os beques truculentos e obtusos?"
ADEMIR ANTÔNIO GARGIULO SOARES (Santos, SP)
Filho do Brasil
"Sem contestar o direito que
qualquer cineasta tem de fazer o filme sobre o assunto que bem entender [Luiz Carlos Barreto, "A volta
das patrulhas ideológicas", "Tendências/Debates", ontem]. Muito
menos a ousadia de criticar o filme
"Lula, o Filho do Brasil", até porque
não o assisti. Longe ainda da intenção de questionar o direito de fazê-lo ou exibi-lo. Aqui vai democraticamente minha ideia, que, quem sabe, muitos compartilham, mas talvez não saibam bem como exprimir: o dever, apoiado na ética, de
exibi-lo após as eleições presidenciais de outubro."
GILDA F. FREIRE DE CARVALHO (Chapecó, SC)
Mato Grosso
"É impressionante a forma como
um vice-governador se comporta
ao pedir voto a criança de cinco
anos em Mato Grosso com dinheiro
público. Isso beira a insanidade, só
pode vir da ganância de um politico
que se ilude na crença de impunidade, pelo menos, social.
A Folha cumpre um papel de justiça ao publicar a reportagem ["Em
carta, vice pede voto a criança de 5
anos em MT", Brasil, 4/2], talvez assim a Justiça aja. Mas o que mais
ofende e subestima a inteligência
dos brasileiros e mato-grossenses é
a justificativa desse vice-governador, ao dizer que as cartas não têm
objetivo eleitoral. Essa justificativa
deveria ser usada para processá-lo
por ofensa pessoal."
DORVALINO FURTADO FILHO (Florianópolis, SC)
Caças
"Sobre a declaração do senador
Álvaro Dias, sobre a aquisição dos
caças franceses ["Painel", 6/2], o mínimo que se espera de um senador
da República é seriedade em suas
opiniões. Se há realmente muita sujeira e interesses escusos nessa
transação, como ele diz, eles devem
ser informados detalhadamente
para que a nação saiba o que se passa nos bastidores do poder. Se for
apenas suposição, melhor seria silenciar-se para não emitir opiniões
sobre fatos que desconhece."
FRANCISCO BARRETO LOBATO (São Paulo, SP)
Infraestrutura
"Há alguns anos que se prega que
as empresas devem absorver os
doutores formados nas nossas universidades de excelência para promover os verdadeiros saltos tecnológicos que colocariam o país em
posição confortável de competição
internacional e bem-estar para a
população. Mas o que vemos, como
bem mostrou o editorial "Inovar para sobreviver" [ontem], é uma falta
de preocupação dos empreendedores, que se contentam em adaptar
técnicas e metodologias importadas, pois alegam que o investimento
no salário de um doutor é alto.
Uma das consequências nefastas
da situação se vê na reportagem
"Apagão logístico impede avanço do
agronegócio" [Dinheiro, ontem].
No mundo todo, trem é o mais barato dos transportes terrestres e
aqui a falta de tecnologia e de inovação no setor leva a custos quase
proibitivos para escoar a produção
agrícola. Chegamos a ter a segunda
maior malha férrea do mundo e hoje o sistema -reduzido, sucateado- ainda possui altos custos."
ADILSON ROBERTO GONÇALVES, professor da Escola de Engenharia de Lorena - USP (Lorena, SP)
"Peca esta Folha ao não aproveitar a oportunidade do tema proposto para discorrer sobre a importância de privilegiar as hidrovias brasileiras no contexto das necessidades
de escoamento de produção agrícola deste país. As vantagens da utilização de terminais multimodais
com hidrovias interligadas a ferrovias e rodovias neste imenso país
estão mais que comprovadas. Além
das vantagens intrínsecas das hidrovias (economia de combustível,
menor poluição, relação custo/benefício favorável), o Brasil possui
algumas dezenas de milhares de
quilômetros de rios disponíveis para uso deste meio de transporte."
LUIZ ANTONIO PEREIRA DE SOUZA (São Paulo, SP)
Educação
"Há séculos temos no Brasil muito mais igrejas, sinagogas e mesquitas do que bibliotecas, planetários e
universidades. Será que invertendo
isso o resultado será melhor?"
HELGA SZMUK (Florianópolis, SC)
"A precariedade demonstrada
por alunos do ensino fundamental,
em recorrentes avaliações de português e matemática, mostra claramente que as medidas anunciadas
ao longo de anos a fio, se foram ou
estão sendo tomadas, não têm surtido efeito. Ninguém desconhece
que os resultados em educação são
obtidos no médio e longo prazo. Entretanto, em vista da calamitosa situação em que se encontra a educação, proponho medidas extremamente simples, de custo quase zero
e de fácil execução, a saber: 1) revolucionar a estrutura curricular, oferecendo imediatamente aulas de
português e matemática todos os
dias, com maior intensidade nas séries iniciais, mas nunca inferior a
70% do tempo total de aulas; 2) os
textos de português podem e devem
tratar de alguns dos conteúdos de
outras disciplinas; 3) criar um programa intensivo de capacitação em
serviço dos professores de português e matemática."
OSCAR HIPÓLITO, ex-diretor do Instituto de Física de São Carlos - USP (São Paulo, SP)
Reciclagem
"É revoltante saber que o trabalho de separação do lixo em casa é
simplesmente ignorado, como analisa o editorial "Reciclagem na capital" (30/1). A cultura popular sobre
reciclagem sofre forte retrocesso
com revelações como essas. O modelo brasileiro, construído sem participação de governos, é exemplo a
ser seguido por outros países, segundo a OIT. Permitiu a profissionalização da coleta e a inclusão social de milhares de brasileiros que
tiram da sucata o seu sustento. Com
orgulho, podemos dizer que a lata
de alumínio foi fundamental para
isso, "financiando" inclusive a coleta
de outros materiais. Mas o fabricante de latas não lucra com a reciclagem: o preço que ele paga pela
chapa de alumínio independe da
origem do metal. A grande vantagem é dar à lata o título de embalagem de menor impacto ambiental."
RENAULT DE FREITAS CASTRO, diretor-executivo da Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade (Brasília, DF)
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