São Paulo, sexta-feira, 08 de abril de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros PAINEL DO LEITOR O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos. Leia mais cartas na Folha Online www.folha.com.br/paineldoleitor Atentado no Rio O Brasil se globalizou no quesito violência. O massacre que estamos acostumados a ver apenas pela televisão, principalmente nas escolas norte-americanas, chegou aqui. Agora somos, de fato, um país violento e de loucos também. E a discussão na TV se dá sobre a segurança nas escolas. É claro que a segurança nas escolas do Brasil e de qualquer escola do mundo é falha, mas será que não devemos ir além e discutir por que esse tipo de crime acontece com cada vez mais frequência? Será apenas um problema de segurança ou de saúde pública mundial, no caso saúde mental? Vale a reflexão. FELIPE BROSCO (São Paulo, SP)   A tragédia provocada por um atirador suicida em escola do Rio de Janeiro traz imensa comoção. Mas precisamos refletir sobre outro ponto em meio ao luto pelas crianças mortas. Se não tivesse atentado contra a própria vida, o assassino receberia pena de, no máximo, 30 anos de prisão e estaria nas ruas após cumprir, no máximo, 20 anos. Não há como aceitar que um criminoso que tira a vida de várias crianças permaneça tão pouco tempo encarcerado. É urgente a revisão de nossas penas. WASHINGTON LUIZ DE OLIVEIRA (São Paulo, SP)   É realmente assustador, mas um ser humano é capaz de matar por esporte. Wellington Menezes de Oliveira entra em uma escola municipal e tira a vida de mais de dez alunos, ferindo outros também. Um caso desses devia ser impensável, mas é algo que se torna cada vez mais rotineiro. Se não contivermos o fluxo de violência e preconceitos que assolam a sociedade, os praticantes de "homicídio esporádico" serão cada vez mais frequentes. E esse não é um esporte bem-vindo para a Olimpíada do Rio. DANILO MOREIRA DE CASTRO (Cosmópolis, SP)   Sou professor de escola pública e agora me pergunto se professores, funcionários e alunos terão segurança dentro da escola se essa tragédia virar moda no Brasil. Está certo que a escola deve ser aberta para todos, mas, infelizmente, nem todos estão aptos a frequentá-la. Esse "serial killer" foi um estudante frequentador dessa escola. O que o levou a cometer essa carnificina? Que formação a escola lhe deu? Não seria a hora de regulamentar e fiscalizar a entrada de qualquer pessoa num recinto onde há um número grande de pessoas, especialmente crianças indefesas? RUBENS ANTONIO FRÓES (Camanducaia, MG) Castelo de Areia A decisão do STJ de anular todas as provas levantadas pela PF na Operação Castelo de Areia porque as investigações partiram de denúncia anônima vai dar forte munição para todos os advogados criminalistas que tiverem clientes acusados ou presos com base em acusações do Disque-Denúncia. É a Justiça trabalhando contra a sociedade. MARIO NUNES FILHO (São Paulo, SP) Gasolina Por que a Petrobras quer aumentar a gasolina se com o pré-sal nos tornamos a Arábia Saudita das Américas? Nossa gasolina é péssima e uma das mais caras do mundo. A disparada do preço do etanol nos faz lembrar de um famoso programa da década de 70, o Pró-Álcool, e agora ocorre o mesmo com os carros flex. Ou alguém acha que o etanol voltará ao preço dos últimos anos? Alguém tem a ilusão de que o pré-sal vai trazer alguma queda significativa no preço da gasolina? Infelizmente, os consumidores dependem dos usineiros (álcool) e do governo (Petrobras). E os dois só pensam em maximizar seus já exorbitantes lucros. CRISTIANO REZENDE PENHA (Campinas, SP)   Enquanto o presidente da Petrobras diz que sim e o ministro da Fazenda diz que não, os postos de combustível já decidiram aumentar em R$ 0,20, em média, o preço do litro da gasolina. CARLOS GASPAR (São Paulo, SP) Lula Lula resolveu aceitar convites para fazer conferências, inclusive no exterior. Isso quer dizer que continuará esparramando seu besteirol mundo afora. Pelo que os jornais publicaram de sua "aula" na Microsoft, dá para imaginar quão tediosas devem ser suas palestras. CARLOS E. BARROS RODRIGUES (São Paulo, SP) Lei da Anistia Discordo do editorial "Continência" (Opinião, ontem), sobre a Lei da Anistia, que pôs uma pedra sobre a responsabilização penal dos indivíduos envolvidos (perseguidores, torturadores e assassinos da ditadura cívico-militar pós-golpe de 64). Acho um absurdo que a Folha defenda essa ideia. A Lei da Anistia é ilegal, redigida de comum acordo entre os responsáveis pelas ilegalidades e seus mirmídones. A sociedade não foi ouvida e o Congresso que a aprovou o fez ainda sob a ameaça, velada ou não, dos tanques. ELISABETO RIBEIRO GONÇALVES (São Bento, MG) Trem-bala Foi adiado mais uma vez o leilão do trem-bala. Agora em três meses. Alguém ainda tem esperança de o Brasil ter aeroportos, estradas e transporte público dignos para a Copa do Mundo de 2014 ou para a Olimpíada de 2016? Aumenta a cada dia, a passos largos, a chance de o país se tornar piada mundial. A culpa, sem dúvida, será jogada nas costas do Estado de São Paulo e de sua capital. TIAGO VINÍCIUS MATOS (São Paulo, SP) Leia mais cartas na Folha Online www.folha.com.br/paineldoleitor Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080 Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090 www.cliquefolha.com.br Ombudsman: 0800-15-9000 ombudsman@uol.com.br www.folha.com.br/ombudsman Texto Anterior: Paulo M. 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