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PAINEL DO LEITOR
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Promotor
"Num país onde assaltantes, delinqüentes e seqüestradores-relâmpagos vivem em total impunidade, com a complacência policial e
judicial, temos que agir em autodefesa e, se preciso, matar mesmo.
Por essa razão dou meu integral
apoio ao promotor Pedro Baracat
Pereira pela sua reação diante do
assalto do motoqueiro.
E a mídia não tem que alardear
"direitos humanos ultrajados", pois
o fato de o motoqueiro estar de posse de cinco relógios roubados e de
haver duas pessoas que declararam
serem vítimas de roubo efetuado
por ele mostram que o promotor
estava mais do que no direito de se
defender. E não importa se a arma
era ilegal ou não."
EUGENIO BARROS (São Paulo, SP)
"Conforme publicou a Folha, o
promotor Pedro Pereira portava
uma de uso exclusivamente militar). Ficará ele preso por porte ilegal de arma?
Digamos que o promotor tenha
agido em legítima defesa, mas podemos dizer que dez tiros é legítima defesa?
Dez tiros com uso de uma pistola
9 mm é pura intensão de matar.
O que aconteceria com o motoboy se as coisas tivessem acontecido ao contrário?
Aqui é Brasil: o motoboy será um
bandido-defunto, e o mocinho da
história se chamará "promotor"."
CLAUDINEI RIBEIRO, consultor em segurança
(São Paulo, SP)
Litoral
"Fiquei indignada ao ver, no caderno Cotidiano de domingo passado, o texto "Em praia de bacana
não faltam água nem champanhe".
A Folha está virando uma verdadeira revista "Caras". Acho que existem coisas mais interessantes a informar do que escrever sobre praia
de bacanas.... num domingo de reis!
Por que não discutimos sobre as
favelas que vêm crescendo no litoral? Por que não falamos das empreiteiras que trazem mão-de-obra
do Norte e do Nordeste para construir os megacondomíinios e depois largam por ali seus subalternos, que vão erguer suas casinhas
de madeiras no meio da reserva?"
VALERIA VILLAS BOAS (São Paulo, SP)
Impostos
"Nosso governo só sabe falar em
aumento de impostos.
Será que, em vez de criar alternativa pela perda da receita com a
CPMF, não deveria trilhar um caminho com o objetivo de melhorar
a máquina pública por meio de uma
melhoria de produtividade como
tem feito a iniciativa privada?"
MARCO ANTONIO MARTIGNONI (São Paulo, SP)
"O fim da CPMF foi um belo "presente" que a oposição nos deu.
Acreditar que um governo
-qualquer governo, de qualquer
país, em qualquer tempo e em qualquer lugar-, depois de ver cortados
de seu Orçamento R$ 40 bilhões,
não vá atrás de compensações, é
exagerar na ingenuidade. Mas a
gastança continua.
Só a Câmara Federal, incluindo
as excelências esperneantes demo-tucanas, gastou, em dois meses,
combustível suficiente para dar 255
voltas no globo terrestre.
Em vez de cortarem gastos e mordomias, acabaram com a CPMF."
CARLOS CRISTÓVÃO DE FIGUEIREDO
(Poços de Caldas, MG)
Debret
"Em relação à reportagem "Debret do Masp não é um Debret, diz
pesquisador" (Ilustrada, 8/1), esclareço que o livro "Debret e o Brasil (1816-1831) -Obra Completa", catálogo raisonné da obra do pintor
francês, não é só de minha autoria:
sou co-autor com Júlio Bandeira,
conservador das obras de Debret
dos Museus Castro Maya, e formamos para este livro um Comitê de
Autenticação de seis membros, do
qual também fizemos parte.
Os outros membros foram: Zuzana Paternostro, curadora-chefe de
pintura estrangeira do Museu Nacional de Belas Artes, o embaixador
João Hermes Pereira de Araújo, vice-presidente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Claudine Lebrun Jouve, autora do catálogo raisonné de Nicolas-Antoine-Taunay, e Jean Boghici, o mais famoso marchand brasileiro e possuidor da maior coleção privada de
obras de Debret.
A decisão quanto à autoria de Augustin Brunias para o quadro tradicionalmente atribuído a Debret no
Masp foi tomada por unanimidade
do comitê.
Minha observação quanto a algum historiador de arte ter sido
"preguiçoso ou acomodado" aplicava-se ao autor não-identificado do
verbete a respeito do quadro de Debret no catálogo geral do Masp publicado em 1998. Este já poderia ter
feito o dever de casa com uma pesquisa mais completa e chegado
àquela época à mesma conclusão a
respeito da autoria de Brunias.
De nenhuma maneira faria uma
declaração generalizando e dizendo que "historiador de arte no Brasil é preguiçoso, é acomodado", como saiu publicado.
Tenho o maior respeito pelos
inúmeros historiadores de arte que
exercem o seu trabalho com grande
seriedade e que fazem avançar a
pesquisa da arte no Brasil. Seria
profundamente injusto estender a
todos estes a eventual negligência
ocorrida há dez anos do autor do
verbete do Masp."
PEDRO CORRÊA DO LAGO (São Paulo, SP)
Boas-festas
A Folha agradece e retribui os
votos de boas-festas recebidos de:
David e Daniel Feffer, Suzano
(Salvador, BA); Marcos Wilson,
Relações Institucionais da Odebrecht S.A. (São Paulo, SP); Marco
Simões, diretor de Comunicação, e
Mauricio Bacellar, gerente de Relações Institucionais da Coca-Cola
do Brasil (Rio de Janeiro, RJ); Artur Mancuso Lopes, Bradesco Private (São Paulo, SP); Jaap Kuiper,
presidente, e Ricardo Marek, vice-presidente da Akzo Nobel Ltda.
(São Paulo, SP); Hidenari Hayashi, presidente da Igreja Messiânica
Mundial do Brasil (São Paulo, SP);
Leila Ofélia, assessoria de imprensa do Centro do Professorado Paulista (São Paulo, SP); Bioquanticc
(São Paulo, SP).
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