São Paulo, quarta-feira, 09 de janeiro de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Promotor
"Num país onde assaltantes, delinqüentes e seqüestradores-relâmpagos vivem em total impunidade, com a complacência policial e judicial, temos que agir em autodefesa e, se preciso, matar mesmo. Por essa razão dou meu integral apoio ao promotor Pedro Baracat Pereira pela sua reação diante do assalto do motoqueiro.
E a mídia não tem que alardear "direitos humanos ultrajados", pois o fato de o motoqueiro estar de posse de cinco relógios roubados e de haver duas pessoas que declararam serem vítimas de roubo efetuado por ele mostram que o promotor estava mais do que no direito de se defender. E não importa se a arma era ilegal ou não."
EUGENIO BARROS (São Paulo, SP)

"Conforme publicou a Folha, o promotor Pedro Pereira portava uma de uso exclusivamente militar). Ficará ele preso por porte ilegal de arma? Digamos que o promotor tenha agido em legítima defesa, mas podemos dizer que dez tiros é legítima defesa? Dez tiros com uso de uma pistola 9 mm é pura intensão de matar.
O que aconteceria com o motoboy se as coisas tivessem acontecido ao contrário? Aqui é Brasil: o motoboy será um bandido-defunto, e o mocinho da história se chamará "promotor"."
CLAUDINEI RIBEIRO, consultor em segurança (São Paulo, SP)

Litoral
"Fiquei indignada ao ver, no caderno Cotidiano de domingo passado, o texto "Em praia de bacana não faltam água nem champanhe".
A Folha está virando uma verdadeira revista "Caras". Acho que existem coisas mais interessantes a informar do que escrever sobre praia de bacanas.... num domingo de reis!
Por que não discutimos sobre as favelas que vêm crescendo no litoral? Por que não falamos das empreiteiras que trazem mão-de-obra do Norte e do Nordeste para construir os megacondomíinios e depois largam por ali seus subalternos, que vão erguer suas casinhas de madeiras no meio da reserva?"
VALERIA VILLAS BOAS (São Paulo, SP)

Impostos
"Nosso governo só sabe falar em aumento de impostos.
Será que, em vez de criar alternativa pela perda da receita com a CPMF, não deveria trilhar um caminho com o objetivo de melhorar a máquina pública por meio de uma melhoria de produtividade como tem feito a iniciativa privada?"
MARCO ANTONIO MARTIGNONI (São Paulo, SP)

"O fim da CPMF foi um belo "presente" que a oposição nos deu. Acreditar que um governo -qualquer governo, de qualquer país, em qualquer tempo e em qualquer lugar-, depois de ver cortados de seu Orçamento R$ 40 bilhões, não vá atrás de compensações, é exagerar na ingenuidade. Mas a gastança continua.
Só a Câmara Federal, incluindo as excelências esperneantes demo-tucanas, gastou, em dois meses, combustível suficiente para dar 255 voltas no globo terrestre.
Em vez de cortarem gastos e mordomias, acabaram com a CPMF."
CARLOS CRISTÓVÃO DE FIGUEIREDO (Poços de Caldas, MG)

Debret
"Em relação à reportagem "Debret do Masp não é um Debret, diz pesquisador" (Ilustrada, 8/1), esclareço que o livro "Debret e o Brasil (1816-1831) -Obra Completa", catálogo raisonné da obra do pintor francês, não é só de minha autoria: sou co-autor com Júlio Bandeira, conservador das obras de Debret dos Museus Castro Maya, e formamos para este livro um Comitê de Autenticação de seis membros, do qual também fizemos parte.
Os outros membros foram: Zuzana Paternostro, curadora-chefe de pintura estrangeira do Museu Nacional de Belas Artes, o embaixador João Hermes Pereira de Araújo, vice-presidente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Claudine Lebrun Jouve, autora do catálogo raisonné de Nicolas-Antoine-Taunay, e Jean Boghici, o mais famoso marchand brasileiro e possuidor da maior coleção privada de obras de Debret.
A decisão quanto à autoria de Augustin Brunias para o quadro tradicionalmente atribuído a Debret no Masp foi tomada por unanimidade do comitê.
Minha observação quanto a algum historiador de arte ter sido "preguiçoso ou acomodado" aplicava-se ao autor não-identificado do verbete a respeito do quadro de Debret no catálogo geral do Masp publicado em 1998. Este já poderia ter feito o dever de casa com uma pesquisa mais completa e chegado àquela época à mesma conclusão a respeito da autoria de Brunias.
De nenhuma maneira faria uma declaração generalizando e dizendo que "historiador de arte no Brasil é preguiçoso, é acomodado", como saiu publicado.
Tenho o maior respeito pelos inúmeros historiadores de arte que exercem o seu trabalho com grande seriedade e que fazem avançar a pesquisa da arte no Brasil. Seria profundamente injusto estender a todos estes a eventual negligência ocorrida há dez anos do autor do verbete do Masp."
PEDRO CORRÊA DO LAGO (São Paulo, SP)

Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de:
David e Daniel Feffer, Suzano (Salvador, BA); Marcos Wilson, Relações Institucionais da Odebrecht S.A. (São Paulo, SP); Marco Simões, diretor de Comunicação, e Mauricio Bacellar, gerente de Relações Institucionais da Coca-Cola do Brasil (Rio de Janeiro, RJ); Artur Mancuso Lopes, Bradesco Private (São Paulo, SP); Jaap Kuiper, presidente, e Ricardo Marek, vice-presidente da Akzo Nobel Ltda. (São Paulo, SP); Hidenari Hayashi, presidente da Igreja Messiânica Mundial do Brasil (São Paulo, SP); Leila Ofélia, assessoria de imprensa do Centro do Professorado Paulista (São Paulo, SP); Bioquanticc (São Paulo, SP).

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