São Paulo, segunda-feira, 09 de julho de 2001

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PAINEL DO LEITOR

Comandante Rolim
As famílias brasileiras e a TAM (funcionários e familiares) estão de luto. Perdemos um grande expoente da aviação brasileira. Ficará um vácuo no brilhante trabalho realizado pelo comandante Rolim. Foi um desbravador, que lutou muito, inclusive contra o câncer. Só temos que lamentar essa perda irreparável. Com certeza Deus saberá acolhê-lo em sua nova morada.
César Roberto Alves Moreira (Joinville, SC)

Mídia
"No artigo "Partido da mídia" (Opinião, pág. A2, 28/6), de Otavio Frias Filho, o alerta para o ponto de saturação da imprensa como instrumento democrático caiu-me como um amargo atestado de óbito daquilo que mais me move na formação acadêmica: "A diversidade como ferramenta para a ampliação das visões de mundo e opções de vida coletiva", para usar algumas de suas palavras. Lembrei-me também do polêmico artigo em que o filósofo da USP José Arthur Giannotti defendeu a existência de um lugar amoral na política -não existiria, em contrapartida, também um espaço "amercadológico" no jornalismo? Algo que preservasse a diversidade e que nos deixasse a salvo da máquina? Creio que sim. Ele ainda pulsa em alguns pontos dos jornais brasileiros."
Marcílio Godoi (São Paulo, SP)

Carandiru
"Parece que já não chega termos o "Big Brother" norte-americano e as aves de rapina do mercado financeiro internacional comandando a nossa economia, as nossas comunicações, as nossas fontes energéticas e a nossa cultura. Agora vem uma australiana, Kate Gilmore, no artigo "Responsabilidade pelo Carandiru" ("Tendências/Debates", pág. A3, 8/7), meter-se a dar "conselhos" às autoridades brasileiras sobre como agir em relação aos nossos problemas de segurança pública. Sua bandeira, os 111 do Carandiru. Os mesmos que foram responsáveis por 333 filhos, irmãos, maridos, mulheres e pais que morreram ou que sofreram violências -físicas ou psíquicas- nas mãos dos bandidos. E sem direito a processo, a defesa ou a julgamento.
Theodoro Mendes (Sorocaba, SP)

"Estou indignado com as ONGs que defendem os direitos humanos. Assista de perto a uma rebelião e veja como os "coitadinhos dos bandidos" negociam. Triste é ver que as ONGs de direitos humanos não prestam serviços às vítimas do sr. Sérgio Naya nem aos milhões de brasileiros vítimas da fome causada pelo desvio de verbas. Parabéns ao bravo Ubiratan.
Mauro Cezar Rodrigues (São Paulo, SP)

Novo santo
"Temos um novo santo no Brasil. Após a leitura de um simulacro terceiro-mundista de "J'Accuse", de autoria do sr. Jader Barbalho ("Um desafio às acusações", "Tendências/Debates", pág. A3, 3/7), eu, que me considerava quase ateu, sou, agora, o mais novo devoto desse santo ainda não canonizado do Pará." Ezequiel José de Oliveira Bousada (Brasília, DF)

Pedágio
"É espantosa a ingenuidade (para não usar outra palavra) do secretário estadual de Transportes de São Paulo, Michael Paul Zeitlin, quarta-feira, neste "Painel do Leitor". Ele afirma que o sistema de pedágio é "a forma mais justa, pois só paga quem usa". Ora, senhor secretário, o senhor deve morar em outro país. Ou o senhor acha que os produtos finais não chegam ao consumidor com o preço dos pedágios embutidos?"
Silvia Marcondes Silveira (Indaiatuba, SP)

Cantanhêde
"A colunista Eliane Cantanhêde, com sua costumeira acuidade e seu estilo, fez um comparação entre FHC e Marta Suplicy. A queda de popularidade dos dois foi a inspiração. Mas ela não levou em conta um dado fundamental: um governa há 6 anos; outra; há seis meses. Além do mais, em relação a Marta Suplicy, a colunista invade a área da vida privada, mas respeita a de FHC. Lamento tanto pela colunista quanto pela nossa prefeita, ambas mulheres em evidência, o que é sempre mais difícil para nosso sexo.
Vavy Pacheco Borges
(São Paulo, SP)

"Muito verdadeira a coluna de Eliane Cantanhêde "Aviso aos navegantes de 2002" (Opinião, pág. A2, 6/7). Ela acaba deixando a pergunta: "Porque, então, se descabelar para ser eleito?" Alguns o fazem, como Marta Suplicy, por inconformismo, por achar que, com honestidade e com uma boa equipe, conseguirão fazer alguma coisa para melhorar as condições da cidade, do Estado ou do país. Mesmo não sendo petista, acredito sinceramente que Marta poderá sair, dentro de quatro anos, de cabeça erguida e tendo trazido um pouco de melhorias, já que resolver tudo é impossível.
Radoico Câmara Guimarães
(São Paulo, SP)

Quadrinhos
"Fico cada vez mais abobalhada quando vou ler os quadrinhos da Folha. O cartunista Adão Iturrusgarai se esquece de que nós, assinantes deste conceituado jornal, queremos que nosso filhos o leiam também. E nada melhor do que começar pelos quadrinhos, se queremos criar o hábito saudável da leitura. Está ficando cada vez mais difícil fazer isso."
Olga Maria Paz da Silveira de Assis
(Taubaté, SP)

Prefeitura de São Paulo
"A criação desses 788 cargos que a prefeita Marta quer nos enfiar goela abaixo é o máximo do desrespeito à ética e à moralidade administrativa. Acho que a prefeita pensa que estamos ainda na ditadura. Acorda prefeita! Isso aqui é uma democracia! Existem concursados esperando ser chamados. Respeito é bom e nós gostamos. O PT está virando o quê? É o partido da minha família, mas estamos para desistir, o que é uma pena!"
Eusa Abreu (São Paulo, SP)

Eleições
"Fico muito feliz com a última pesquisa Datafolha para o governo de São Paulo. Paulo Maluf lidera com folga, graças ao excelente trabalho que fez quando foi governador do Estado e prefeito da cidade. Graças à sua visão de estadista, o apagão não começou antes, já que Maluf construiu a maioria das usinas de energia do Estado. Só homem com a visão de Maluf para comandar São Paulo e trazer mais progresso para o Estado, como ele fez ao construir o aeroporto de Guarulhos, o maior da América Latina."
Carlos Renato C.P.Camargo, presidente nacional do movimento Juventude Progressista (São Paulo, SP)

"Impressionante!!!!
Depois de tudo, Maluf ainda tem 26% de intenções de voto. Depois dessa, nós, "brasileiros", não podemos reclamar dos políticos. Eles são o que são e nós ainda damos crédito. Definitivamente, não merecemos um país melhor."
Renato Buosi (São Paulo, SP)



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