São Paulo, sexta-feira, 09 de julho de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Caso Bruno
Só uma coisa me deixa intrigado com mais essa história do jogador de futebol. Como um jogador, verdadeiro patrimônio de seus empresários, é deixado sem cuidados, orientações, acompanhamento, como se ele não representasse lucros em cima de lucros?
Será que, com o que se ganha com salários, direito de imagem, patrocínios não dá para montar um "staff" para proteger aquilo que dá lucro? Ou jogador é produto descartável e os de talento estão sobrando, ou empresário de jogador não sabe o que tem nas mãos.
JOAQUIM ALVES (Rio de Janeiro, RJ)

 


A cada informação sobre o desdobramento do caso envolvendo o goleiro Bruno, do Flamengo, fica a impressão de que algumas pessoas não avaliam os riscos das atitudes que tomam. Uma pessoa compromissada tem uma relação fora do casamento.
Que não foi adiante, por motivos pouco esclarecidos. De maneira nenhuma se justifica qualquer ação agressiva contra a pessoa com a qual esteve ligada. Infelizmente é mais um caso que comprova a fragilidade do ser humano, seu despreparo nas relações, sejam elas amorosas ou não.
URIEL VILLAS BOAS (Santos, SP)

Ficha Limpa
Sobre a pergunta do título do editorial "Vai pegar?" (ontem), tratando sobre a Lei da Ficha Limpa, e lembrando que Heráclito Fortes já conseguiu liminar para estrangular a lei, dada pelo ministro Gilmar Mendes, respondo: não!
LUCIANO NOGUEIRA MARMONTEL (Pouso Alegre, MG)

Divórcio
Gostaria de saber do sr. Ives Gandra ("O divórcio-relâmpago fragiliza ainda mais a família", Cotidiano, ontem) o que foi feito dessas mulheres e homens que ele diz conhecer e que continuaram num casamento em falência ou à beira dela.
Informo que a sociedade mudou, hoje pais dividem a guarda dos filhos com suas mães e têm maiores condições emocionais e psicológicas de trazer aos filhos o que, de fato, significa bom relacionamento. Os filhos não se privam do carinho e do amor de seus pais simplesmente porque estes resolvem tentar ser felizes num relacionamento pleno e satisfatório.
MEYRE CARVALHO (Indaiatuba, SP)

Publicidade
Que coisa ridícula é essa de "recauchutarem" a imagem de Fernanda Montenegro para "se alinhar aos padrões estéticos de anúncio do Banco do Brasil" (Ilustrada, 6/7)? Que tipo de padrão estético é esse em que idade é coisa feia e rugas são defeitos? Fernanda Montenegro não deve permitir que alterem "caprichosamente" sua imagem, construída em 80 anos de vida.
Que se alinhe a propaganda do Banco do Brasil ao padrão Fernanda Montenegro e não o inverso!
MARIA ISABEL BENEDETTI FIGUEIREDO (São Paulo, SP)

Eleições
O programa petista de governo, assinado e rubricado pela candidata Dilma Rousseff, apresentado na segunda-feira ao TSE, prevê o controle social da mídia, a taxação de grandes fortunas e a liberação das invasões do MST. O programa quer revogar o dispositivo que torna áreas invadidas pelos sem-terra indisponíveis para a reforma agrária, entre outras medidas radicais bolivarianas. Esse é o verdadeiro programa do governo petista.
Apesar de, ao serem flagrados no seu radicalismo, os "companheiros" em campanha eleitoral voltarem atrás e alegarem que o documento foi assinado sem ter sido lido, essa é a verdadeira meta do Partido dos Trabalhadores.
VICTOR GERMANO PEREIRA (São Paulo, SP)

 


A Folha publicou o seguinte título: "Serra diz que vai duplicar Bolsa Família" (Poder, 7/7). No lugar de Bolsa Família, leia-se pedágios.
ALCENIDES DE AMORIM ALVES (Andradina, SP)

 


O Brasil é, realmente, um país incrível. O candidato a vice-presidente na chapa de Marina Silva, que é reconhecida no mundo todo como defensora do meio ambiente, é notificado pelo Ibama por suposto crime ambiental.
FÁBIA REGINA DE BRITTO WANDERLEY (São Paulo, SP)

Mídia
Em relação ao posicionamento de Aner, Abert e ANJ reportado no texto "Entidades criticam entraves à liberdade de expressão no país" (Poder, ontem), é absolutamente inapropriado tratar a regulação legítima feita pela Anvisa no mesmo nível dos atentados contra jornalistas e a imprensa.
A liberdade de expressão é um pilar da democracia e deve ser protegida a qualquer custo. A colocação de alertas nas propagandas de alimentos é um direito do consumidor e uma estratégia de saúde pública para que o cidadão possa escolher de forma livre e racional aquilo que deseja levar para casa.
Ao misturar essas duas questões, as entidades, a sociedade e o país perdem uma grande oportunidade de discutir a responsabilidade social da propaganda e os seus impactos na saúde de todos.
CARLOS AUGUSTO MOURA, chefe da unidade de comunicação da Anvisa (Brasília, DF)

Fiscalização
Já tive a oportunidade de dizer que São Paulo é uma cidade irregular. Tanto é verdade que a Câmara Municipal aprovou em primeira votação um projeto de lei que separa a regularidade do prédio da regularidade da atividade. Por esse motivo, causa espanto a notícia de que o secretário de Controle Urbano tenha comparecido acompanhado de fiscais ao salão do cabeleireiro Marco de Biaggi, alegando que o prédio não está regularizado ("Chapinha quente", Cotidiano, 2/7).
Segundo a imprensa, o que está irregular é o prédio, não a atividade. Eu não conheço o cabeleireiro nem sou seu advogado, mas gostaria de perguntar ao senhor secretário: por que só o Biaggi? Será que ele vai fechar pessoalmente todas as atividades em que a construção não estiver regularizada? Se fizer assim, vai fechar São Paulo e transformar gente honesta em bandido.
CARLOS APOLINÁRIO, vereador pelo DEM (São Paulo, SP)

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