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Caso Bruno
Só uma coisa me deixa intrigado com mais essa história do jogador de futebol.
Como um jogador, verdadeiro
patrimônio de seus empresários,
é deixado sem cuidados, orientações, acompanhamento, como
se ele não representasse lucros
em cima de lucros?
Será que, com o que se ganha
com salários, direito de imagem,
patrocínios não dá para montar
um "staff" para proteger aquilo
que dá lucro? Ou jogador é produto descartável e os de talento
estão sobrando, ou empresário
de jogador não sabe o que tem
nas mãos.
JOAQUIM ALVES (Rio de Janeiro, RJ)
A cada informação sobre o
desdobramento do caso envolvendo o goleiro Bruno, do Flamengo, fica a impressão de que
algumas pessoas não avaliam os
riscos das atitudes que tomam.
Uma pessoa compromissada tem
uma relação fora do casamento.
Que não foi adiante, por motivos
pouco esclarecidos. De maneira
nenhuma se justifica qualquer
ação agressiva contra a pessoa
com a qual esteve ligada.
Infelizmente é mais um caso
que comprova a fragilidade do
ser humano, seu despreparo nas
relações, sejam elas amorosas ou
não.
URIEL VILLAS BOAS (Santos, SP)
Ficha Limpa
Sobre a pergunta do título do
editorial "Vai pegar?" (ontem),
tratando sobre a Lei da Ficha
Limpa, e lembrando que Heráclito Fortes já conseguiu liminar
para estrangular a lei, dada pelo
ministro Gilmar Mendes, respondo: não!
LUCIANO NOGUEIRA MARMONTEL (Pouso Alegre,
MG)
Divórcio
Gostaria de saber do sr. Ives
Gandra ("O divórcio-relâmpago
fragiliza ainda mais a família",
Cotidiano, ontem) o que foi feito
dessas mulheres e homens que
ele diz conhecer e que continuaram num casamento em falência
ou à beira dela.
Informo que a sociedade mudou, hoje pais dividem a guarda dos filhos com suas
mães e têm maiores condições
emocionais e psicológicas de trazer aos filhos o que, de fato, significa bom relacionamento. Os filhos não se privam do carinho e
do amor de seus pais simplesmente porque estes resolvem tentar ser felizes num relacionamento pleno e satisfatório.
MEYRE CARVALHO (Indaiatuba, SP)
Publicidade
Que coisa ridícula é essa de
"recauchutarem" a imagem de
Fernanda Montenegro para "se
alinhar aos padrões estéticos de
anúncio do Banco do Brasil"
(Ilustrada, 6/7)? Que tipo de padrão estético é esse em que idade é
coisa feia e rugas são defeitos?
Fernanda Montenegro não deve permitir que alterem "caprichosamente" sua imagem, construída
em 80 anos de vida.
Que se alinhe a propaganda do
Banco do Brasil ao padrão Fernanda Montenegro e não o inverso!
MARIA ISABEL BENEDETTI FIGUEIREDO (São Paulo, SP)
Eleições
O programa petista de governo, assinado e rubricado pela
candidata Dilma Rousseff, apresentado na segunda-feira ao
TSE, prevê o controle social da
mídia, a taxação de grandes fortunas e a liberação das invasões
do MST. O programa quer revogar o dispositivo que torna áreas
invadidas pelos sem-terra indisponíveis para a reforma agrária,
entre outras medidas radicais
bolivarianas. Esse é o verdadeiro
programa do governo petista.
Apesar de, ao serem flagrados no
seu radicalismo, os "companheiros" em campanha eleitoral voltarem atrás e alegarem que o documento foi assinado sem ter sido lido, essa é a verdadeira meta
do Partido dos Trabalhadores.
VICTOR GERMANO PEREIRA (São Paulo, SP)
A Folha publicou o seguinte título: "Serra diz que vai duplicar
Bolsa Família" (Poder, 7/7).
No lugar de Bolsa Família, leia-se pedágios.
ALCENIDES DE AMORIM ALVES (Andradina, SP)
O Brasil é, realmente, um país
incrível.
O candidato a vice-presidente
na chapa de Marina Silva, que é
reconhecida no mundo todo como defensora do meio ambiente,
é notificado pelo Ibama por suposto crime ambiental.
FÁBIA REGINA DE BRITTO WANDERLEY (São Paulo,
SP)
Mídia
Em relação ao posicionamento
de Aner, Abert e ANJ reportado
no texto "Entidades criticam entraves à liberdade de expressão
no país" (Poder, ontem), é absolutamente inapropriado tratar a
regulação legítima feita pela Anvisa no mesmo nível dos atentados
contra jornalistas e a imprensa.
A
liberdade de expressão é um pilar
da democracia e deve ser protegida a qualquer custo.
A colocação de alertas nas propagandas de alimentos é um direito do consumidor e uma estratégia
de saúde pública para que o cidadão possa escolher de forma livre
e racional aquilo que deseja levar
para casa.
Ao misturar essas duas questões, as entidades, a sociedade e o
país perdem uma grande oportunidade de discutir a responsabilidade social da propaganda e os
seus impactos na saúde de todos.
CARLOS AUGUSTO MOURA, chefe da unidade de
comunicação da Anvisa (Brasília, DF)
Fiscalização
Já tive a oportunidade de dizer
que São Paulo é uma cidade irregular. Tanto é verdade que a Câmara Municipal aprovou em primeira votação um projeto de lei
que separa a regularidade do
prédio da regularidade da atividade. Por esse motivo, causa espanto a notícia de que o secretário de Controle Urbano tenha
comparecido acompanhado de
fiscais ao salão do cabeleireiro
Marco de Biaggi, alegando que o
prédio não está regularizado
("Chapinha quente", Cotidiano,
2/7).
Segundo a imprensa, o que
está irregular é o prédio, não a atividade. Eu não conheço o cabeleireiro nem sou seu advogado, mas
gostaria de perguntar ao senhor
secretário: por que só o Biaggi?
Será que ele vai fechar pessoalmente todas as atividades em que
a construção não estiver regularizada? Se fizer assim, vai fechar
São Paulo e transformar gente honesta em bandido.
CARLOS APOLINÁRIO, vereador pelo DEM (São
Paulo, SP)
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