![]() São Paulo, domingo, 11 de fevereiro de 2007 |
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PAINEL DO LEITOR O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos. Leia mais cartas na Folha Online www.folha.com.br/paineldoleitor João Hélio Fernandes "Após a tragédia com o menino João Hélio Fernandes, esperava-se que o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Ubiratan de Oliveira Angelo, no mínimo assumisse parte da responsabilidade. Ao declarar que a morte do garoto não foi resultado da falta de policiamento, o coronel foi omisso ("No enterro, irmã se desespera e afirma que a culpa foi dela", Cotidiano, 9/2). Se o problema não foi falta de policiamento, então qual foi a origem de tudo? Excesso de assassinos? O coronel cumpriria melhor o seu papel se mostrasse alguma solução em vez de simplesmente dizer que a polícia não foi culpada." HUMBERTO DUTRA (Saint Louis, Missouri, EUA) ![]() "Diante de mais este caso de absoluta brutalidade, desumana e consciente, praticada por adultos e testemunhada por inúmeras pessoas, eu pergunto: por que temas como a pena de morte ou a prisão perpétua são tabus neste país? Por que não se discutem esses temas com objetividade? Até quando vamos assistir passivos ao óbvio aumento da criminalidade?" GILBERTO DIB (São Paulo, SP) ![]() Temos de reagir. Passou de qualquer limite. Não temos, nem nós nem as autoridades demagógicas, de nos indignarmos. Indignar não é a palavra certa. A palavra certa é "envergonhar". A morte bárbara do menino João Hélio é o maior símbolo de que não tem mais "fundo do poço" a chegar quando o tema é violência. Temos de acabar com tanta hipocrisia e reagir a isso. Jesus morreu por um objetivo que ele escolheu. Tiradentes morreu por um objetivo que ele escolheu. Porém João Hélio não escolheu morrer para provar o quanto estamos sendo inúteis ao escolher nossos representantes, ao não reagirmos contra a falta de leis punitivas consistentes, ao deixarmos um menor criminoso ficar por pouco tempo na Febem para depois soltá-lo na rua para atacar crianças." JOAQUIM MACEDO FILHO (Curitiba, PR) ![]() "Os acomodados políticos e autoridades são os únicos que têm o poder e a obrigação de reformular com urgência o superado e paternalista Código Penal Brasileiro, cujas leis foram criadas no tempo em que as pessoas tinham pena até de matar galinha para comer. Hoje, a crueldade dos bandidos, de todas as idades, atingiu proporções gigantescas, nunca vistas na história desse país. Seqüestros de todos os tipos, ataques a quartéis, a delegacias e a viaturas policiais, roubos e assaltos seguidos de bárbaros assassinatos, praticados por marginais covardes, que matam suas indefesas vítimas mesmo sem nenhuma reação na certeza de que vão continuar em liberdade e na maior impunidade, são fatos que revoltam e enlutam toda a sociedade. Enquanto nossos nobres políticos brigam entre si para evitar a distribuição de verbas para seus próprios colegas dos partidos chamados de nanicos, a bandidagem continua agindo impunemente. Chega de tratar criminosos menores de idade, entre 14 e 18 anos, como pobres coitados." MAURO BORGES (São Paulo, SP) ![]() "O bárbaro crime com o garoto de 6 anos choca o país e traz de volta a discussão sobre a maioridade criminal. Para mim, não deveria haver discussão, e sim bom senso. Os valores mudaram totalmente. Tenho 59 anos e, no meu tempo, um rapaz de 16 anos ainda corria atrás de balão, jogava bolinha de gude; as meninas não saíam de casa após as 22h. Hoje, um garoto de 14 anos já dirige o carro do pai, tem celular e fica nas baladas, assim como as moças, que já se sentem mulher muito mais cedo. A discussão deveria ser sobre reduzir a responsabilidade para 14, e não para 16 anos." WAGNER CALLEGARI (Limeira, SP) ![]() "É desolador constatar que, diante da mais recente barbaridade cometida no Rio de Janeiro, as únicas reações visíveis sejam a realização de (mais uma) passeata e a volta do debate em torno da redução da maioridade penal -isso, é óbvio, até que o fato caia no esquecimento e sejamos surpreendidos por uma nova tragédia. E ainda há quem diga que o que precisamos é "parar com o pessimismo"." ALEXANDRE CASTRO (Belo Horizonte, MG) ![]() "É impossível encontrar a palavra para designar tamanha atrocidade cometida contra uma criança de 6 anos. Atualmente vivemos estarrecidos com tanta violência. O que está faltando é uma educação religiosa (não importa qual), pois, enquanto o ser humano não tiver um freio, notícias assim serão corriqueiras. As autoridades precisam fazer alguma coisa drástica para impedir a repetição de fatos como esse." CLEUSA GUERREIRO HUGUENEY (Uberlândia, MG)
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