"Desde os primeiros dias, nos idos de 1978, em que comecei a colaborar com a Folha, sempre tenho uma lembrança muito agradável e cordial de Octavio Frias de Oliveira.
Nossa convivência aumentou graças aos almoços memoráveis no jornal, onde pude aproveitar de seus sempre vivos e inspirados comentários com uma diversidade de interlocutores. A democracia deve a ele uma enorme contribuição pela abertura que deu ao jornal desde a transição, passando pelo engajamento com as Diretas.
Transmito a expressão de meus sentimentos de amizade e solidariedade nessa hora de tristeza."
PAULO SÉRGIO PINHEIRO, relator independente para o Estudo da Violência contra a Criança das Nações Unidas (Genebra, Suíça)

"Recebam meus sentimentos de condolências pela morte de Octavio Frias de Oliveira, a quem aprendi a admirar ao tempo em que trabalhei na Folha, entre meados dos anos 60 e início dos 70.
Ele prestou, através do jornal, um extraordinário serviço à modernização da mídia impressa e à construção da democracia no país. Somos gratos por isso."
JOSÉ ÁLVARO MOISÉS, diretor do Núcleo de Pesquisa de Políticas Públicas da Universidade de São Paulo (São Paulo, SP)

"Em nome do governo do México, dos funcionários desta embaixada e no meu próprio, desejo expressar os mais profundos sentimentos pelo óbito do grande jornalista Octavio Frias de Oliveira. Sempre admirador de seus dotes como jornalista, tive o privilégio de conhecer sua importante obra, e foi com grande pesar que recebi a notícia de seu falecimento."
ANDRES LEOPOLDO VALENCIA, embaixador do México (Brasília, DF)

"Em meu nome e em nome do Consulado Geral dos EUA em São Paulo, transmito nossos mais profundos sentimentos, extensivos à família, pelo falecimento do senhor Octavio Frias de Oliveira. Ele, que era um defensor da democracia e um homem à frente de seu tempo, fará falta à imprensa e ao Brasil."
CHRISTOPHER McMULLEN, cônsul-geral (São Paulo, SP)

"Em nome da Bolsa de Valores de São Paulo, manifesto a nossa solidariedade à família Frias e aos colaboradores do Grupo Folha. Como publisher desse grupo, Frias teve atuação fundamental para a redemocratização do Brasil. Por meio das páginas da Folha, Frias sempre defendeu ideais que visavam o fortalecimento da sociedade civil, da livre iniciativa e do desenvolvimento da nação."
RAYMUNDO MAGLIANO FILHO, presidente da Bovespa (São Paulo, SP)

"É com imenso pesar que escrevo, em meu nome e no do Grupo Bradesco de Seguros e Previdência, para manifestar meus sinceros sentimentos pelo falecimento do brilhante Octavio Frias de Oliveira. Homem sempre à frente de seu tempo, Octavio construiu, ao longo de sua carreira, um dos maiores grupos empresariais do país. Deixa como grande legado a renovação da imprensa brasileira."
LUIZ CARLOS TRABUCO CAPPI, presidente do Bradesco Seguros e Previdência (Rio de Janeiro, RJ)

"O Brasil está de luto pelo desaparecimento de uma das maiores personalidades do jornalismo brasileiro de todos os tempos. Convidado por ele, tive a honra de ser colunista da Folha por cinco anos. No meu convívio com o doutor Frias, no governo e em minhas atividades no setor privado, pude bem avaliar sua fibra e seu entusiasmo pelo país. O Brasil muito deve a ele."
MAÍLSON F. DA NÓBREGA, ex-ministro da Fazenda (São Paulo, SP)

"Tomei conhecimento da irreparável perda do grande jornalista e meu estimado amigo e conselheiro, que muita falta fará a todos nós. Tenham certeza de que me uno a todos vocês nestes momentos difíceis, comungando do mesmo sentimento de grande pesar. Aceitem meu abraço solidário."
CARLOS EDUARDO MOREIRA FERREIRA, ex-presidente da CNI e da Fiesp (São Paulo, SP)

"Meus sinceros sentimentos pela lamentável perda."
MARIANGELA BORDON (São Paulo, SP)

"Escrevo para manifestar minha gratidão pela vida de um homem que se fez presente todos os dias no meu café da manhã por meio de um jornal corajoso, correto e engajado nos temas contemporâneos. Minha solidariedade à família, aos jornalistas e aos leitores."
CLAUDIA COSTIN, ex-secretária da Cultura do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

Ensino superior
"Em referência à coluna "Capitalismo sem risco" (Opinião, pág. A2, 9/5), assinada por Fernando Rodrigues, gostaria de comentar que o Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (Sinaes), quando consolidado (e vai levar tempo ainda), será o único instrumento capaz de avaliar a qualidade do ensino superior brasileiro. É, portanto, completamente infundada e destituída de qualquer comprovação técnica plausível a afirmativa do jornalista de que "o nível médio das escolas particulares, com honrosas exceções, é um lixo completo".
No dia em que existirem métricas consistentes de avaliação, o sistema privado mostrará que, em se tratando de qualidade de ensino, apresenta o mesmo desempenho que o setor público, mas com um custo três vezes menor."
GABRIEL MÁRIO RODRIGUES, presidente da ABMES Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior (São Paulo, SP)

Embriões
"Na reportagem "STF assiste a disputa ideológica pela "vida" (Ciência, 21/4), a propósito da audiência pública realizada no STF em 20/4, foi colocada entre aspas uma frase a mim atribuída que não corresponde ao que foi dito.
O assunto era o início da vida e o uso de células-tronco adultas e embrionárias. A palavra "feticida" estava no slide logo após aquele que mostrava a entrevista do filósofo Peter Singer, no qual ele afirmava não ter dúvidas de que a vida começa na concepção. O slide seguinte mostrava o artigo da publicação científica retirado da "Enciclopédia Médica Cirúrgica" 2001 (na publicação em francês). Este dizia que, em procedimentos feticidas, sugeria-se analgesia e anestesia para os fetos como algo ético.
Portanto, foi usado para mostrar o que já é indicado em outros países para reforçar que, para aqueles autores, não havia dúvidas quanto ao início da vida, mas a admissão de que a vida não é intocável.
Em nenhum momento o termo "feticida" foi aplicado aos cientistas que estudam as células-tronco embrionárias muito menos a algum cientista presente na audiência como pode fazer supor a frase a mim atribuída.
ELIZABETH KIPMAN CERQUEIRA, médica (São Paulo, SP)

CARTA REGISTRADA
"Em vez de o santo padre excomungar políticos pró-aborto, ele deveria excomungar políticos e juízes ladrões."
PHILIP WOLFF (São Paulo, SP)

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