São Paulo, sábado, 12 de agosto de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice PAINEL DO LEITOR O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos. Leia mais cartas na Folha Online www.folha.com.br/paineldoleitor Mais culpas "Esses deputados envolvidos no esquema chamado "sanguessugas" deveriam ser processados criminalmente por todas as mortes que causaram em virtude da falta de equipamentos de emergência que a ambulância supostamente deveria possuir. Se um infartado poderia ser salvo pela ambulância caso ela estivesse devidamente equipada, o deputado que a superfaturou deve responder a processo por homicídio qualificado. Será que a CPI já fez estudos jurídicos para ver se esse "agravante" pode ser aplicado?" MATHEUS HENRIQUE DOS SANTOS FERREIRA (Florianópolis, SC) Comício "A coordenação nacional da campanha de reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nega peremptoriamente que o fato de o comício de Lula ter sido em Niterói, em vez de Nova Iguaçu, tenha sido pelas razões alegadas na reportagem "Lula muda comício para evitar sanguessuga" (Brasil, 11/8). O comício só não foi na Baixada Fluminense porque, quando se aventou essa possibilidade, na terça-feira, o PT de Nova Iguaçu alegou que não teria tempo hábil para organizar a estrutura necessária." JOSÉ RAMOS, assessor de imprensa da campanha "Lula de novo com a força do povo" (Brasília, DF) Resposta do jornalista Sergio Torres - A reportagem foi apurada a partir de relatos de integrantes da própria campanha petista. Suspeita em Londres "Parabéns à Folha por usar a expressão "suposto plano terrorista" (Mundo, 11/8). A confusão, em Londres e nos EUA, tem muito mais ares de mais uma jogada política combinada entre Tony Blair e George Bush do que de plano verdadeiro. Novamente, na história, é difícil distinguir entre o terrorismo comum e o terrorismo de Estado." LUIZ PRADO (Rio de Janeiro, RJ) Montenegro "No texto "Montenegro é a mais nova nação do mundo", de Roberto Candelori (Fovest, 4/7), foram publicados alguns dados incorretos: 1) Montenegro, em hipótese nenhuma, pode ser a mais nova nação do mundo (porque é antiga nação européia), e sim o mais novo país-membro das Nações Unidas. 2) A Iugoslávia surgiu depois da 1ª Guerra Mundial como Reinado SCE (logo Iugoslávia), sob comando do rei da Sérvia, e não sob comando do marechal Tito, como uma república socialista, depois da 2ª Guerra Mundial; 3) Não aconteceu intervenção militar por parte da Sérvia na Guerra da Bósnia, e sim da autoproclamada Republika Srpska, que faz parte da Bósnia; o acordo de Dayton não criou Bósnia, que já existiu na antiga Federação, e sim reconheceu independência e entidades que constituem o país; 4) A chamada "limpeza étnica" aconteceu sim, mas do lado oposto, sobre sérvios locais da região, que foram expulsos pelo Exército da Otan e terroristas albaneses do UCK (250 mil refugiados); o território é protetorado da ONU já há sete anos, mas até hoje não foram provados boatos de milhares de albaneses mortos por parte dos militares sérvios, e sim de milhares civis sérvios mortos durante bombardeio da Otan; suposto massacre de albaneses em Racak não faz mais parte de acusação no julgamento em Haia, por causa de "provas" infundadas, mas esse suposto massacre foi a "razão" para o bombardeio da Sérvia." MIRKO KRAGULJAC (Belo Horizonte, MG) Resposta do prof. Roberto Candelori - Os textos destinados ao caderno Fovest são dirigidos a vestibulandos -não é espaço para o detalhamento das informações. Sobre Montenegro, não há nenhuma referência específica ao fato de que tenha existido como uma nação independente. Afirmo apenas que é a mais recente nação soberana do mundo -status conquistado em referendo recente. Quanto à expressão "limpeza étnica", foi muito usada pela imprensa brasileira para descrever o que foi feito a milhares de não-sérvios na Guerra da Bósnia. Os maiores suspeitos dessas atrocidades foram o ex-líder sérvio Radovan Karadzic e o general Radko Mladic, com o apoio do Exército iugoslavo. De cima "Em sua coluna "Mar de lama" (Opinião, 11/8), a excelente jornalista Eliane Cantanhêde descreve que, de todos os escândalos apurados, o dos sanguessugas é o maior, o mais escabroso e o mais nojento. Sei que não devemos nos comportar como juízes ou algozes, mas, se esses indignos senhores escaparem em vida da Justiça dos homens, restará a Deus que, mesmo misericordioso, não Se apiede de suas almas." CARLOS EDUARDO POMPEU (Limeira, SP) Fura-Fila "Arrogância, pretensão. A carta do assessor de imprensa da Prefeitura de São Paulo, Sérgio Rondino ("Painel do Leitor", 10/8), que contestou o editorial da Folha "Dez anos de desperdício", transpira esses sentimentos. O que "agride os fatos" é dizer que "a atual gestão trabalha em ritmo acelerado". É difícil saber se a gente ri ou chora com essa afirmação. Paralisaram tudo no início do ano passado e só agora, às vésperas da eleição, começaram a querer mostrar serviço. A atual gestão já está perto de cumprir a metade do seu mandato e tem, sim, de responder que pelo que fez, ou, nesse caso, pelo que não fez." AMANDA MARTINS (São Paulo, SP) Gás boliviano "Sobre a notícia informando que o presidente Evo Morales pedira a Lula definição do preço do gás (Dinheiro, 10/8), como cidadã, gostaria que o presidente Lula não interferisse nas negociações financeiras da Petrobras. O presidente Lula tem que representar primeiramente os interesses do Brasil e dos brasileiros. A sua atitude diante da nacionalização do gás abre precedentes que podem causar prejuízo aos brasileiros, bem como a sua falta de "firmeza e atitude de presidente" nos causa vergonha." ANITA MARIA MARINO (São Paulo, SP) Leia mais cartas na Folha Online www.folha.com.br/paineldoleitor Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080 Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090 www.cliquefolha.com.br Ombudsman: 0800-15-9000 ombudsman@uol.com.br www.folha.com.br/ombudsman Texto Anterior: Ítalo Morelle: Cândido benefício Próximo Texto: Erramos Índice

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