São Paulo, quinta-feira, 13 de maio de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Seleção do Dunga
"Pois é, o Dunga não convocou o Neymar, o Ganso e o Ronaldinho Gaúcho... e ainda estragou o meu álbum da Copa."
MARCELO DE MOURA (São Paulo, SP)

 

"Brilhante o artigo de Fernando de Barros e Silva de ontem ("Os soldados de Dunga", Opinião). Agora é torcer para que dois dos soldados convocados para o meio de campo -menos o Kaká- saiam de combate nos próximos dias para que os artistas da bola possam ir à Copa na África."
CARLOS GOLDGRUB (São Paulo, SP)

 

"Tenho 62 anos e é a primeira vez que vejo uma seleção brasileira sem nenhum craque. Lamentável."
ADAUTO FOGAÇA (Osasco, SP)

 

"Felizes os que, como eu, assistiram à entrevista de Dunga.
Pressionado por alguns jornalistas, com perguntas até inconvenientes, conseguiu dar uma demonstração do que é importante para um jogador que quer vestir a camisa da seleção numa Copa.
Respondeu duramente, e com coerência, as perguntas e citou o forte lobby de interesses econômicos que cercam a seleção. Deixou claro a cada um de nós a razão pela não convocação de determinados "astros e estrelas emergentes", cujo forte lobby não o contaminaram.
Dunga tem o time na mão e todos estão comprometidos com o melhor no Mundial.
Estou confiante no sucesso"
ÁLVARO STAUT NETO (Pindamonhangaba, SP)

Congresso na Copa
"A falta de vergonha que tomou conta do Congresso ficou provada com as declarações do deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) ao dizer que o local ficará vazio durante os jogos da Copa do Mundo.
Ele conhece todos os deputados e senadores e suas artimanhas. Certamente ouviu isso da maioria deles para poder pedir a antecipação do recesso.
Precisamos ficar de olho na TV Câmara e na TV Senado durante a Copa, só assim poderemos ficar sabendo quem é quem dentro do Congresso."
LEÔNIDAS MARQUES (Volta Redonda, RJ)

Motoboy
"É elucidativa a frase do governador Alberto Goldman (sobre o homicídio "doloso" do motoboy por PMs). Finalmente, após mais uma barbárie cometida por policiais, o governador se indignou com a polícia do seu Estado, há 15 anos nas mãos do seu partido."
MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)

 

"Solidarizo-me com a leitora Kátia Ferreira Henrique ("Painel do Leitor", ontem). Tive a mesma sensação ontem ao ver apenas uma carta de leitor e o artigo de Fernando de Barros e Silva. Não podemos, em hipótese nenhuma, aceitar esses fatos como normais. O que aconteceu foi um assassinato. E, mais triste ainda, em frente à mãe do rapaz.
Só a imprensa pode ajudar a humanidade, publicando inúmeras vezes as injustiças cometidas."
NORMA SUELY SILVA SOUZA PIRES (São Paulo, SP)

Tropa de Elite
"Lamento que a Folha tenha publicado a ilação de que algum personagem de "Tropa de Elite 2" teria sido inspirado na minha pessoa, mesmo após ter ouvido do diretor do filme que a informação não era verdadeira ("Com deputado vilão, "Tropa de Elite 2" tem pedido para gravar na Câmara vetado", Brasil, 10/5).
Repudio qualquer tentativa de macular a minha vida profissional, pautada, como é notório, pelo combate a todos os tipos de criminosos, inclusive os infiltrados nos quadros da polícia."
MARCELO ITAGIBA, deputado federal -PSDB-RJ (Brasília, DF)

 

"Sobre a reportagem "Com deputado vilão, "Tropa de Elite 2" tem pedido para gravar na Câmara vetado", esclareço que o presidente da Casa, Michel Temer, não foi consultado sobre o pedido de filmagem, cuja avaliação é feita pela Secretaria de Comunicação. Não houve ingerência política. Nunca houve gravação de filmes de ficção no Plenário, onde se autorizam apenas reportagens jornalísticas ou documentários históricos. Em nenhum momento o texto da produtora enviado à Câmara para avaliação fazia referências à ligação entre segurança pública e financiamento de campanha. Não houve, portanto, avaliação de conteúdo do filme.
A assessoria de imprensa da Câmara comunicou formalmente a decisão à produtora do filme em Brasília, Mallú Moraes. Foi informado que a decisão se referia unicamente ao Plenário e que as gravações poderiam ser realizadas em outras dependências da Casa."
MÁRCIO DE FREITAS, assessor de imprensa da Câmara dos Deputados (Brasília, DF)

Ateísmo
"A Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos parabeniza a Folha por, mais uma vez, abordar o tema do ateísmo (na entrevista com Daniel Dennett, em 10/5, e no editorial "Ateus e religiosos", 11/5). Embora pareça inusitada a comparação entre ateus e homossexuais, os paralelos são muitos, a começar pela ampla rejeição social que sofrem esses grupos.
Rejeitamos a ideia de que exista qualquer semelhança entre as propostas de ateus como Dennett e o dogmatismo religioso e em nenhum momento afirmamos ou insinuamos que nossas propostas não possam ou não devam ser contestadas. Não só jamais negamos a dúvida ou o ceticismo como os encorajamos, aberta e entusiasticamente.
Mas não há exagero nenhum em negar a conciliação entre fé e razão, pois em tudo elas são antônimos e mutuamente excludentes. A fé é a crença dogmática, a despeito das evidências, e a razão é a dúvida sistemática a partir das evidências."
DANIEL SOTTOMAIOR, presidente da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos (São Paulo, SP)

Para a frente
"Discordo da opinião do leitor Francisco de Almeida Ferraz ("Painel do Leitor", 11/5), que criticou a Folha por supostamente possuir "uma linha editorial retrógrada e ultrapassada".
Dizer que a população de São Paulo há 60 anos era mais culta é uma falácia, pois em 1950 a taxa de analfabetismo no Brasil era de 50,5% e a circulação de jornais era menor do que hoje. É preciso melhorar a educação da população, e não reduzir a qualidade dos jornais ou o seu número de colunistas.
O que a ombudsman disse foi que havia certa confusão nos textos jornalísticos da Folha, que não devem exprimir opiniões ou análises -estas devem ficar nos locais identificados para tal objetivo. A Folha tem um corpo de colunistas e jornalistas invejável, sob qualquer ponto de vista, e deve andar para a frente, e não para trás."
MARCELO AVELAR DE MELLO (Belo Horizonte, MG)

Só na embalagem
"Após a redução progressiva na quantidade de chocolate nas embalagens, sem a equivalente redução no preço do produto -prática que no Brasil se repete em muitos outros segmentos-, chegamos ao cúmulo de o chocolate aparecer apenas na imagem, no envoltório ("Nestlé vende bebida Alpino que não contém Alpino", Cotidiano, ontem).
Vamos torcer para que os órgãos de defesa do consumidor tomem providências."
NIVALDA CAMPOS (São Carlos, SP)

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