São Paulo, sábado, 13 de junho de 2009 |
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"Imperava, até a entrada da Polícia Militar no campus Butantã, a mais completa anarquia na Universidade de São Paulo. Funcionários e um pequeno grupo de estudantes promoviam manifestações de cunho autoritário completamente incompatíveis com o Estado democrático de Direito, sendo os piquetes e a depredação do patrimônio público exemplos sintomáticos. Infelizmente, esses atos violentos e estranhos à democracia ganharão força neste momento, pois os grupos políticos que os articulam apostam na radicalização como meio para ganhar notoriedade. O recente confronto é um triste exemplo desse oportunismo. A presença da Polícia Militar no campus na atual conjuntura é extremamente importante, tanto para evitar que a balbúrdia tome conta da universidade como para assegurar que os direitos individuais sejam preservados." PAULO MARTINS BARBOSA FORTES MANOEL, estudante de matemática na USP (São Paulo, SP)
"Diferentemente do publicado no quadro "Quem é quem na greve da USP" (Cotidiano, 11/6), o Movimento Negação da Negação (MNN) esclarece que se diferencia de todos os demais grupos políticos atuantes na USP justamente pela defesa implacável que faz da democracia direta das assembleias e do poder inquestionável do voto de mãos levantadas. Nesse sentido, apesar de não se submeter à passividade da burocracia em geral, em nenhuma ocasião o MNN desrespeitou qualquer decisão de assembleia ou realizou ações em nome dos estudantes sem o aval das assembleias e comissões estudantis." RODRIGO FERNANDES, presidente Nacional do MNN (São Paulo, SP)
Senado
Lei Rouanet
"Se o ministro Juca Ferreira acha justo liberar verba para o show de Caetano Veloso -o que foi vetado pela Comissão Nacional de Incentivo à Cultura-, que obrigue o evento a oferecer preços populares, e não abusivos, como os cobrados no Credicard Hall -de R$ 45, meia entrada, lá no fundo, a R$ 180. A verba pela Lei Rouanet deveria incentivar a cultura da população, e não a de poucos privilegiados. A decisão do CNIC é justa, e o ministro deveria preocupar-se com assuntos mais alarmantes do que a realização de um show que, com certeza, renderá lucro aos envolvidos." LUIZ FÉLIX KRÜGER NETO , publicitário (São Paulo, SP)
Petrobras
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