São Paulo, quinta-feira, 13 de julho de 2006

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PAINEL DO LEITOR

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Atentados em SP
"Os novos ataques a ônibus e bases da Polícia Militar e da Guarda Civil demonstram a fragilidade da segurança pública no Estado de São Paulo. Após um suposto acordo com lideranças do PCC, parece que houve uma trégua, porém agora eles voltaram, para desespero da população. Quando os nossos governantes vão aprender que não se pode negociar com bandidos? O melhor é agir com rigor, treinar e remunerar melhor os policiais. Só assim os ataques cessarão."

ANDRÉ LUIZ BOGADO CUNHA (Amparo, SP)

"Cláudio Lembo nunca foi um político com notoriedade -nem quando foi vice-governador era lembrado. Agora, como governador, será bastante lembrado pela incompetência em lidar com a segurança pública no Estado de São Paulo. Quantos mais morrerão pelo capricho deste senhor em não aceitar a ajuda do governo federal?"

SANDRO CÉSAR GALLINARI (Praia Grande, SP)

"Como tive familiares e amigos que foram honrados alunos do doutor Cláudio Lembo, quero explicitar aqui a minha total solidariedade ao ilustre governador por sua postura ágil, limpa, digna e transparente, bem ao contrário da de seu antecessor, que lhe deixou a herança maldita da saúde aos pandarecos, da pior educação do Brasil (professor ganhando menos do que motorista de ônibus) e da sociedade refém do PCC e do crime organizado."

ANTONIO T. GONÇALVES (São Paulo, SP)

Farmácia Popular
"Não condizem com a realidade as informações sobre o programa Farmácia Popular do Brasil publicadas em 9/7 na coluna de Luís Nassif. O programa é uma iniciativa de caráter complementar implementada de maneira gradual, em escala nacional, em parceria com os gestores estaduais e municipais e os laboratórios da rede pública de produção, sem prejuízo das ações de gratuidade dos serviços de saúde. A prioridade do Ministério da Saúde é o atendimento público e gratuito, e esse foco não foi alterado com o Farmácia Popular do Brasil. O programa nasceu para ampliar o acesso aos medicamentos para aquela população que utiliza a rede privada de farmácias ou tenta utilizá-la, e suas ações são executadas sem prejuízo do abastecimento da rede pública do Sistema Único de Saúde. No Brasil, 170 farmácias estão em pleno funcionamento, cobrindo 131 municípios, em todas as regiões do país. São mais de 58 milhões de brasileiros com acesso às unidades. Segundo pesquisa do Ministério da Saúde, em parceria com o IBGE, 91% dos usuários aprovam o programa e 97% aprovam o atendimento prestado. Desde o lançamento, em 2004, mais de 30 milhões de apresentações (unidades) de medicamentos já foram fornecidos aos brasileiros. Neste ano, o programa iniciou sua expansão com o credenciamento da rede privada de drogarias em todo o país, fornecendo, a preço de custo, medicamentos para hipertensão e diabetes. Até agora, 18 Estados contam com mais de 1,7 mil drogarias credenciadas ao programa."

ADILSON STOLET, diretor nacional do Programa Farmácia Popular do Brasil (Brasília, DF)

Resposta do jornalista Luís Nassif - Se já existe uma rede particular de farmácias, ou se existem os próprios postos do SUS, qual a razão de se investir dinheiro escasso na montagem de nova rede, com aluguel de pontos e contratação de pessoal? Se existe uma rede conveniada de 1,7 mil drogarias, qual a lógica de 170 farmácias próprias?

Incra
"Em atenção à matéria "TCU recomenda suspensão de repasses para assentamentos" (Brasil, 11/7), a Superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária no Paraná informa que ainda não foi notificada sobre o assunto. Tão logo isso ocorra e receba os autos do processo, a autarquia irá apresentar sua defesa sobre as questões apontadas. A superintendência afirma, categoricamente, que não há irregularidades nos contratos analisados pelo Tribunal de Contas da União e destaca que sempre trabalhou buscando a transparência nos termos firmados com as instituições parceiras."

SILVIA CAVICHIOLI, assessoria de Comunicação Social do Incra (Brasília, DF)

Nota da Redação - Leia na seção "Erramos".

Varig
"Nossos governantes já começam a ensaiar aquele choro de crocodilo com o iminente desaparecimento da Varig, mas esquecem que eles mesmos são os responsáveis por essa perda irreparável para o país. Embora tendo recebido sentença favorável do STJ no tocante aos R$ 4 bilhões a R$ 5 bilhões de prejuízos sofridos com o congelamento de tarifas, cujo ressarcimento o governo se nega a pagar, o país está presenciando um dos espetáculos mais vergonhosos de incúria e, por que não dizê-lo, de conspiração para entregar à TAM (transportadora oficial do PT) o patrimônio, material e pessoal, construído nos 80 anos de sua existência. Já se evidenciam os primeiros sintomas do caos aeroviário que se aproxima, com o aumento abusivo de tarifas e a voracidade insaciável revelada pelas companhias estrangeiras, que pretendem abocanhar as freqüências mais valiosas. Haja entreguismo."

EDMUNDO RADWANSKI (Rio de Janeiro, RJ)

Eduardo Jorge
"Ao produzir o artigo "Barganhar é do jogo", publicado em 10/7, a jornalista Marta Salomon foi induzida a erro por alguma fonte desinformada ou de má memória. A informação de que eu guardaria um disquete "com o mapa dos padrinhos de ocupantes de cargos públicos" foi publicada pela imprensa no ano de 2000 e desmentida logo em seguida pela suposta fonte da notícia, no mesmo veículo que divulgou a notícia. Como já se passaram seis anos, talvez uma pesquisa nos arquivos do jornal tivesse evitado o equívoco, que espero corrigir com esta carta."

EDUARDO JORGE CALDAS PEREIRA (Rio de Janeiro, RJ)

Cotas
"Em seu artigo "Políticas raciais: pelo debate franco e plural", o sr. Edward Telles afirma que disponibilizou em sítio eletrônico de entidade à qual é vinculado texto de manifesto de intelectuais brasileiros sobre os projetos de Lei das Cotas e do Estatuto da Igualdade Racial sob a referência "Manifesto da Elite Branca". Segundo Telles, apesar de "ciente do título repugnante", a decisão de divulgar o texto com a referência em apreço deu-se na tentativa de ser "fiel às fontes", uma vez que o documento foi recebido por meio de e-mail cuja linha dedicada ao "assunto" tinha o título "Manifesto da Elite Branca". Sendo um professor universitário cujo trabalho é vinculado ao estudo de questões raciais, é de se supor que o sr. Telles tivesse conhecimento do título original e das circunstâncias em torno do manifesto. O sr. Telles deveria saber que, junto com a obrigação de fidelidade às fontes, existe a obrigação de verificar se as fontes são fidedignas. Se esse é o tratamento dispensado pelo sr. Telles às suas fontes, devo dizer que isso não depõe em favor de suas pesquisas."

MARLENE DA ROCHA (Campinas, SP)

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