São Paulo, terça-feira, 14 de dezembro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Guerra ao tráfico
A tese de que as Forças Armadas não são instituições adequadas à segurança pública, defendida por José Afonso da Silva ("Tendências/ Debates", ontem), estaria correta se sua visão for a de uma Constituição intocável, que não mereça ser revista.
Hoje, mais do que nunca, é inadmissível que as Forças Armadas sejam mantidas apenas para futuríveis guerras. O que precisa ser revisto é o papel delas para a época atual.
Desde a descoberta do Brasil, nossas Forças Armadas só participaram, formalmente, de duas guerras: a do Paraguai e a Segunda Guerra. No entanto, quantos golpes de Estado já não perpetraram, inclusive o maior de todos, o de 1964?
O argumento do articulista de que Duque de Caxias não permitiria que o Exército subisse o morro do Alemão, pois "ele não perseguia sequer vencidos de guerra em fuga, para não ser confundido com capitão-do-mato", é uma falácia histórica. Esquece-se o autor que, no dia 15 de agosto de 1869, por ordem de Caxias, foi incendiado hospital paraguaio onde estavam abrigados velhos, crianças e mulheres.
DÉLCIO VIEIRA SALOMON , professor livre-docente aposentado da UFMG (Belo Horizonte, MG)

Ateísmo
Não sabia que eu era minoria e que tenho até associação que me representa ("Campanha em ônibus diz que Deus não existe", Cotidiano, 10/12).
Estou comovido, mas peço para sair. Não vou aguentar essa barra.
Não me sinto bem na companhia de Stálin, Mao, Fidel, Pol Pot, Prestes... Aliás, eles nem ateus eram. Tinham o marxismo como religião. Confesso que até tive uma caidinha por ele (marxismo), mas também pedi para sair.
Ateu de carteirinha? Tô fora.
MILTON AKIRA KIYOTANI (São Paulo, SP)

Justiça
Sobre a notícia "Judiciário e Legislativo pressionam por aumento" (Poder, 12/12), deve ser registrado que a verba a ser destinada ao Judiciário no Orçamento de 2011 não pode ficar restrita à questão da recomposição salarial dos seus funcionários, como parece ser a preocupação dos políticos.
Como presidente de subseção, participo periodicamente das reuniões do colégio de presidentes das subseções da OAB da região Mogiana, e, reunião sim, reunião também, vem à pauta o emperramento da máquina judiciária por ausência de funcionários, o que afeta tanto a pequena como a grande comarca.
Não adianta bater às portas do tribunal na busca de solução, uma vez que só o Poder Executivo poderá resolver o problema, destinando-lhe a verba necessária.
DIRCEU FRANCISCO GONZALEZ (Santa Cruz das Palmeiras, SP)

Plebiscito suíço
Lamentavelmente, desde que Otavio Frias Filho e Demétrio Magnoli deixaram de nos brindar com suas magníficas contribuições semanais, a Folha só consegue encher espaço com as futilidades de José Sarney e, agora, de Vladimir Safatle.
Deste vem a mais recente amostra de submissão à ideologia que contraria os fatos ("Fascismo suíço", Opinião, 7/12).
Quem decidiu sobre como a Suíça deve se comportar em relação aos imigrantes foi seu povo. O colunista não é suíço, não vive na Suíça e não conhece as necessidades e desejos daquele povo, que, democraticamente, opinou sobre o que melhor lhe convém.
Fascista é quem pensa ser possível impor suas verdades, afirmando que a Suíça e outros países europeus com regimes democráticos consolidados são inimigos da democracia. A ameaça à democracia vem de países que o autor convenientemente não citou.
CELSO LIMA (São Paulo, SP)

Cães
Iniciativas como a do "sindicato dos cães" (Cotidiano, 13/12) devem ser parabenizadas. São revoltantes o desleixo das autoridades e a crueldade de muitas pessoas contra esses animais, que fazem parte das nossas vidas e interagem no nosso meio.
Quando estamos cuidando deles, na verdade estamos cuidando de nós mesmos.
OSMAR LOPES NEVES (Florianópolis, SC)

 

Em relação à carta do leitor Ricardo Marques ("Painel do Leitor", ontem), digo que revoltante é ter certeza de que os agentes corruptos não divulgados na manchete da Folha de ontem não serão punidos. Revoltante é a confirmação de que o palhaço "analfabeto funcional" Tiririca foi eleito com mais de 1,3 milhão de votos. Revoltante é constatar que até agora nenhum quadrilheiro do mensalão foi condenado nem está na cadeia. Para citar os casos revoltantes neste país, seriam necessárias várias edições da Folha.
CLAUDIO TERRIBILLI (Guarulhos, SP)

Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de: Carlos Vogt, secretário de Ensino Superior do Estado de São Paulo (Campinas, SP); Cecília e Abram Szajman, presidente da Fecomercio (São Paulo, SP); José Henrique Nunes Barreto, SindiFumo -Sindicato da Indústria do Fumo do Estado de São Paulo (São Paulo, SP); Rodolfo Guttiila, Alessandro Carlucci, Guilherme Leal, Luiz Seabra e Pedro Passos, Natura Cosméticos S/A (São Paulo, SP); Sergio Tannuri (São Caetano do Sul, SP); Arquitetura Julio Neves Ltda. (São Paulo, SP); Banco BBM (Rio de Janeiro, RJ); Portal Migalhas (Ribeirão Preto, SP).

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