São Paulo, terça-feira, 15 de outubro de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

PAINEL DO LEITOR

Corações brasileiros
"Os gigantes russos tiveram de se curvar diante da garra brasileira. Parabéns, Bernardinho! Parabéns, capitão Nalbert! Parabéns, Maurício, André, Giba, Gustavo, Henrique, Escadinha e demais atletas da seleção de vôlei!
Com seus saques "viagens", suas levantadas magistrais, seus bloqueios duplos e triplos e suas cravadas fulminantes, nós, torcedores brasileiros, enchemos o coração de alegria.
Domingo foi um dia de muita festa: Rubinho e Guga levantando as taças de vice, e nossos craques do vôlei, a sonhada e inédita taça de campeões do mundo. Emoções muito fortes, mas nosso coração já está ficando acostumado: é de raça, é brasileiro!"
Silvano Corrêa (São Paulo, SP)

 

"Brilhante a nossa conquista no vôlei. Pena que milhões de brasileiros não puderam assistir a ela, pois a grande final foi transmitida apenas por canal pago.
Não é possível que se transmitam apenas os jogos de futebol. Viva o Brasil, nação de muitos esportes!"
Omar S. Ahmed (São Paulo, SP)


Tráfego
"Lamentável a notícia "Rodovias têm tráfego recorde" (Brasil, pág. A6, 13/10).
Há duas ferrovias que ligam a capital à baixada santista, uma que liga São Paulo ao Rio de Janeiro e outras três que fazem a ligação com o interior do estado.
Os trens desativados de passageiros e de carga são uma vergonha para um país de proporções continentais como o Brasil."
Lotar Arno Finsterbusc (São Paulo, SP)


Sertões
"Excelente, em todos os aspectos, a reportagem do caderno Turismo de ontem sobre São José do Rio Pardo (SP), cidade onde Euclides da Cunha escreveu "Os Sertões", livro que comemora o seu centenário neste ano.
A repórter Mirella Domenich foi feliz ao fazer uma síntese objetiva do significado de São José do Rio Pardo na obra euclidiana e ao destacar a magnitude de Euclides da Cunha no contexto da cultura brasileira."
Henrique Novak, presidente do Centro de Estudos Euclides da Cunha de São Paulo (São Paulo, SP)


Estranho
"Faz tempo que defendo a tese de que a nossa Petrobras vem sofrendo sabotagens sinistras e obscuras certamente com interesse de acelerar a sua privatização e desvalorizar a empresa no mercado internacional.
É óbvio que existem também interesses das potências mundiais de petróleo para que o Brasil ande para trás.
Como é que uma empresa como essa, que domina tecnologias avançadíssimas e faz prospecção marítima como nenhuma outra no mundo, permite que aconteçam desastres como os que vêm acontecendo nos últimos anos, que vão desde incompetências absurdas como vazamentos de oleodutos por mais de 40 minutos até perdas irreparáveis de plataformas, como a P-36 e, agora, a P-34? É tudo deveras estranho."
Wagner Fischer (Piracicaba, SP)


Procuradoria do Estado
"É distorcida e infundada a afirmação "Alckmin proíbe ações do Estado contra Goro Hama" (Brasil, pág. A4, 13/10).
Na verdade, o governador Geraldo Alckmin jamais interferiu nas decisões técnico-jurídicas da Procuradoria Geral do Estado. Muito menos nos casos referentes à Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano, que precisam ser analisados individualmente, conforme suas características e objetivos.
É importante destacar que tais processos não tratam de superfaturamento ou de qualquer outra irregularidade supostamente praticada pelo ex-dirigente da CDHU, mas, sim, da legalidade ou não dos processos de concorrência do programa Chamamento Empresarial, criado no governo Fleury e cujas licitações já estavam concluídas -inclusive com contratos firmados- quando Goro Hama assumiu a presidência da empresa, em janeiro de 1995.
E mais: as habitações contratadas foram construídas e entregues a preços compatíveis com o mercado.
Quanto ao restante da reportagem publicada no domingo pela Folha, cabe observar que se trata de um conjunto de questões esclarecidas por diversas vezes tanto pela CDHU quanto pela Procuradoria Geral do Estado.
Portanto a volta delas -sem nenhuma novidade-, na forma de reportagem de grande destaque, deixa transparecer a intenção de requentar denúncias superadas para alimentar polêmicas em véspera de eleições."
Luiz Salgado Ribeiro, secretário de Comunicação do Governo do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)


Orçamento
"A propósito de notas publicadas ontem na coluna "Painel" (Brasil, pág. A4), a respeito dos limites de gastos do Orçamento da União, repudio a interpretação de que o governo estaria fazendo uso eleitoral dos recursos orçamentários.
Não é verdade que a área social esteja sendo prejudicada em relação às demais. Ao contrário. Até o momento, os limites para contratação de despesas na área social correspondem, na média, a 92% em relação à Lei Orçamentária aprovada pelo Congresso, enquanto nas demais áreas o percentual médio é de 65%.
Quanto aos ministérios da Integração Nacional, do Desenvolvimento Urbano e do Esporte e Turismo, que supostamente estariam sendo beneficiados pelo decreto 4.415, destaco que os limites de empenho nessas áreas continuam abaixo da média: 38,3%, 49,7% e 61,9%, respectivamente.
O que se observa, portanto, é a recomposição de parte dessas despesas, que continuam contingenciadas.
Aguardo a publicação desses esclarecimentos."
Guilherme Dias, ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão (Brasília, DF)


Texto Anterior: Gabriel Chalita: A descendência de Cervantes

Próximo Texto: Erramos
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.