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PAINEL DO LEITOR
Corações brasileiros
"Os gigantes russos tiveram de se curvar diante da garra brasileira. Parabéns,
Bernardinho! Parabéns, capitão Nalbert!
Parabéns, Maurício, André, Giba, Gustavo, Henrique, Escadinha e demais atletas
da seleção de vôlei!
Com seus saques "viagens", suas levantadas magistrais, seus bloqueios duplos e
triplos e suas cravadas fulminantes, nós,
torcedores brasileiros, enchemos o coração de alegria.
Domingo foi um dia de muita festa:
Rubinho e Guga levantando as taças de
vice, e nossos craques do vôlei, a sonhada
e inédita taça de campeões do mundo.
Emoções muito fortes, mas nosso coração já está ficando acostumado: é de raça, é brasileiro!"
Silvano Corrêa (São Paulo, SP)
"Brilhante a nossa conquista no vôlei. Pena que milhões de brasileiros não puderam assistir a ela, pois a grande final
foi transmitida apenas por canal pago.
Não é possível que se transmitam apenas os jogos de futebol. Viva o Brasil, nação de muitos esportes!"
Omar S. Ahmed (São Paulo, SP)
Tráfego
"Lamentável a notícia "Rodovias têm
tráfego recorde" (Brasil, pág. A6, 13/10).
Há duas ferrovias que ligam a capital à
baixada santista, uma que liga São Paulo
ao Rio de Janeiro e outras três que fazem
a ligação com o interior do estado.
Os trens desativados de passageiros e
de carga são uma vergonha para um país
de proporções continentais como o Brasil."
Lotar Arno Finsterbusc
(São Paulo, SP)
Sertões
"Excelente, em todos os aspectos, a reportagem do caderno Turismo de ontem sobre São José do Rio Pardo (SP), cidade onde Euclides da Cunha escreveu
"Os Sertões", livro que comemora o seu
centenário neste ano.
A repórter Mirella Domenich foi feliz
ao fazer uma síntese objetiva do significado de São José do Rio Pardo na obra
euclidiana e ao destacar a magnitude de
Euclides da Cunha no contexto da cultura brasileira."
Henrique Novak, presidente do Centro de
Estudos Euclides da Cunha de São Paulo
(São Paulo, SP)
Estranho
"Faz tempo que defendo a tese de que a
nossa Petrobras vem sofrendo sabotagens sinistras e obscuras certamente
com interesse de acelerar a sua privatização e desvalorizar a empresa no mercado
internacional.
É óbvio que existem também interesses das potências mundiais de petróleo
para que o Brasil ande para trás.
Como é que uma empresa como essa,
que domina tecnologias avançadíssimas
e faz prospecção marítima como nenhuma outra no mundo, permite que aconteçam desastres como os que vêm acontecendo nos últimos anos, que vão desde
incompetências absurdas como vazamentos de oleodutos por mais de 40 minutos até perdas irreparáveis de plataformas, como a P-36 e, agora, a P-34?
É tudo deveras estranho."
Wagner Fischer (Piracicaba, SP)
Procuradoria do Estado
"É distorcida e infundada a afirmação
"Alckmin proíbe ações do Estado contra
Goro Hama" (Brasil, pág. A4, 13/10).
Na verdade, o governador Geraldo
Alckmin jamais interferiu nas decisões
técnico-jurídicas da Procuradoria Geral
do Estado. Muito menos nos casos referentes à Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano, que precisam
ser analisados individualmente, conforme suas características e objetivos.
É importante destacar que tais processos não tratam de superfaturamento ou
de qualquer outra irregularidade supostamente praticada pelo ex-dirigente da
CDHU, mas, sim, da legalidade ou não
dos processos de concorrência do programa Chamamento Empresarial, criado no governo Fleury e cujas licitações já
estavam concluídas -inclusive com
contratos firmados- quando Goro Hama assumiu a presidência da empresa,
em janeiro de 1995.
E mais: as habitações contratadas foram construídas e entregues a preços
compatíveis com o mercado.
Quanto ao restante da reportagem publicada no domingo pela Folha, cabe observar que se trata de um conjunto de
questões esclarecidas por diversas vezes
tanto pela CDHU quanto pela Procuradoria Geral do Estado.
Portanto a volta delas -sem nenhuma novidade-, na forma de reportagem de grande destaque, deixa transparecer a intenção de requentar denúncias
superadas para alimentar polêmicas em
véspera de eleições."
Luiz Salgado Ribeiro, secretário de
Comunicação do Governo do Estado de São
Paulo (São Paulo, SP)
Orçamento
"A propósito de notas publicadas ontem na coluna "Painel" (Brasil, pág. A4), a
respeito dos limites de gastos do Orçamento da União, repudio a interpretação de que o governo estaria fazendo uso
eleitoral dos recursos orçamentários.
Não é verdade que a área social esteja
sendo prejudicada em relação às demais.
Ao contrário. Até o momento, os limites
para contratação de despesas na área social correspondem, na média, a 92% em
relação à Lei Orçamentária aprovada pelo Congresso, enquanto nas demais
áreas o percentual médio é de 65%.
Quanto aos ministérios da Integração
Nacional, do Desenvolvimento Urbano
e do Esporte e Turismo, que supostamente estariam sendo beneficiados pelo
decreto 4.415, destaco que os limites de
empenho nessas áreas continuam abaixo da média: 38,3%, 49,7% e 61,9%, respectivamente.
O que se observa, portanto, é a recomposição de parte dessas despesas, que
continuam contingenciadas.
Aguardo a publicação desses esclarecimentos."
Guilherme Dias, ministro do Planejamento,
Orçamento e Gestão (Brasília, DF)
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