São Paulo, terça-feira, 19 de abril de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Fronteira
O governo de Dilma Rousseff erra ao reduzir as ações da Polícia Federal no combate ao tráfico de armas e de drogas. Recentemente, a Folha publicou que ações do Ministério do Trabalho voltadas ao combate do trabalho escravo foram comprometidas com cortes orçamentários. Todos os setores da administração pública federal também foram brindados com essa "inteligente economia de recursos", estabelecida no decreto 7.446/2011. Na Receita, as fiscalizações, insuficientes diante da demanda social, serão ainda mais atingidas neste ano, o que fere a Constituição, no seu artigo 37, inciso XXIII.
Os criminosos que atentam contra a vida e a cidadania agradecem.
FRANCISCO CÉSAR DE OLIVEIRA SANTOS, auditor fiscal da Receita Federal (Ribeirão Preto, SP)

 

Confesso que quando li a reportagem "Corte de verba prejudica vigilância das fronteiras" (Poder, ontem), fiquei irritado.
Não parece plausível cortar a verba da Polícia Federal quando são claras as falhas e as faltas no monitoramento da fronteira brasileira, como mostrou o texto.
Mas antes de dar vazão à raiva, li o "Outro Lado" do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que aplacou meus sentimentos.
De fato, uma integração das Forças Armadas, a renovação e a melhoria da gestão da PF darão um resultado muito positivo, que justifica o pesado corte de verbas. Entretanto espera-se que o governo já tenha um plano para cobrir as lacunas que se abriram na fiscalização aduaneira.
RAFAEL EDUARDO SCHNEIDER RISTOW (Florianópolis, SC)

Aécio
Pode parecer uma bobagenzinha o fato de o senador Aécio Neves ter sido flagrado dirigindo com a carteira de motorista vencida e se recusado a fazer o teste do bafômetro, mas, como disse o apóstolo Lucas, "quem é fiel no pouco, também é fiel no muito".
CARLOS AUGUSTO ROGÉRIO (Palmitos, SC)

 

Acho que o episódio do senador Aécio Neves só deveria ser notícia se ele tivesse feito o que muitos políticos fazem: dar carteirada, recusar-se a dar a carteira de habilitação e bater boca com o policial. Ele seguiu a lei, entregou a carteira e arranjou outro motorista.
MARIA DE FÁTIMA ARAÚJO (Brasília, DF)

Bichos
A coluna "Fábricas de cães", de Vivien Lando (Cotidiano, 16/ 4), nos leva a exigir urgência dos congressistas em produzir leis que proíbam o comércio de quaisquer espécies de animal em nosso país.
ROGERIO ZARATTINI CHEBABI (São Paulo, SP)

Educação
Sobre a reportagem "Vale quanto ensina" (Saber, ontem), é realmente preocupante a situação do Brasil e dos Estados em termos de avaliações institucionais. A falta de investimentos de forma concreta, inclusive na formação dos professores, o lento aperfeiçoamento dos sistemas de ensino aplicados e a falta de infraestrutura nas escolas colocam o Brasil numa situação desfavorável perante o resto do mundo em termos de educação.
MARTE FERREIRA DA SILVA (Atibaia, SP)

Ecochato
Ao ler o texto "Diário de um ecochato" (Cotidiano, 17/4), percebi que a "experiência" se pretendeu humorística. Afinal, por que não rir um pouco das desgraças do mundo, não é mesmo? Por que não rir da crise energética?
Por que não rir da matança de animais? Por que não rir de pessoas minimamente conscientes que tentam, pelo menos, ajudar nosso planeta? Se o motivo do texto era provocar riso, vocês falharam.
MARILIA DE OLIVEIRA (São Paulo, SP)

 

A leitora Cristina Bonagamba ("Painel do Leitor", ontem) confere ao texto de Ricardo Lísias ("Diário de um ecochato") o rótulo de radical por criticar o regime vegetariano ou vegano sem atentar que as pessoas são organicamente diferentes. Tenho 64 anos, tomo cerveja todos os dias, fumo, em média, 30 cigarros desde os 16 e "trituro cadáveres" ao molho pardo, ao molho madeira, com bastante gordura, no churrasco mal passado e sou muito feliz. E também como pouco "capim" para que eu não fique verde como um marciano.
CLAUDIO TERRIBILLI (Guarulhos, SP)

Maconha
Estou orgulhosa, como assinante da Folha, de ter lido a reportagem "Líder do PT defende plantio de maconha em cooperativa" (Poder, 17/4). Finalmente alguma lucidez no discurso sobre as drogas. Chega de hipocrisia.
Milhares de jovens morrem a cada ano no Brasil devido à guerra contra as drogas. É hora de rever tantas mortes e de repensarmos essa política atrasada e nefasta!
A maconha é uma droga leve, menos nociva que o álcool! A prevenção é o melhor caminho. A perseguição ao usuário de drogas é um equívoco histórico.
CELI CAVALLARI, vice-presidente da Abramd - Associação Brasileira Multidisciplinar de Estudos sobre Drogas (São Paulo, SP)

 

O deputado Paulo Teixeira, do PT, declarou recentemente ser favorável ao plantio de maconha para uso pessoal, bem como à criação de cooperativas formadas pelos usuários e acredita que o cerco às drogas gera violência.
Infelizes as declarações e a conduta assumida pelo deputado com o escopo de legalizar empreendimentos para produzir a droga. Em vez de combater a entrada e a produção de drogas e os problemas sociais que elas geram, ele quer disseminá-las.
DANIEL APARECIDO ROCHA PINTO (Pedreira, SP)

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