São Paulo, sábado, 20 de janeiro de 2007

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PAINEL DO LEITOR

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Cratera no metrô
"Diferentemente do que afirmou a reportagem "Subprefeito diz que repassava ao Metrô queixas sem apurar" (Cotidiano, pág. C5, 19/1), em nenhum momento o Subprefeito de Pinheiros, Nilton Nachle, afirmou à polícia que as reclamações de moradores sobre rachaduras em casas próximas ao desabamento eram repassadas ao Metrô.
O subprefeito contatou os delegados Dejair Rodrigues e Ricardo Afonso Rodrigues, que negaram terem dado tal declaração à imprensa. A notícia é uma inverdade que precisa ser reparada."
RICARDO VENDRAMEL, assessoria de imprensa da Subprefeitura de Pinheiros (São Paulo, SP)

Resposta do jornalista Gilmar Penteado - A entrevista com o delegado Ricardo Afonso Rodrigues, da Seccional Oeste, está gravada.

"Após o resgate das vítimas da cratera do metrô, vem a preocupação com os danos e os prejuízos de terceiros. Mas, para a população, o pior é a incerteza quanto à segurança do chão onde pisamos. Pagar pelos danos e reparar da melhor forma possível o sofrimento dos envolvidos é o trivial.
Governo, empresas e seguradoras fazem o pagamento, muitas vezes até com o dinheiro arrecadado do próprio contribuinte. Além da reparação cível, a sociedade exige a apuração criminal do acontecido."
DIRCEU CARDOSO GONÇALVES, tenente da Polícia Militar, presidente da Apomi -Associação dos Policiais Militares do Estado (São Paulo, SP)

"A Folha atacou o ponto principal: uma obra de alto risco não tinha um plano de emergência. O consórcio é formado pelas maiores empresas brasileiras. Em suas operações normais, sejam industriais ou de construção civil, essas empresas têm planos de segurança que seguem as normas internacionais ISO 14001 (ambiente) e OHSAS 18001 (saúde e segurança do trabalho). Faltou aplicar no consórcio o que aplicam em suas próprias organizações."
MARCOS ANTONIO LIMA OLIVEIRA, engenheiro mecânico e mestre em administração (Salvador, BA)

"Quase R$ 2 milhões dos R$ 26,7 milhões arrecadados pela campanha de Serra ao governo vieram de algumas empreiteiras da linha amarela do metrô ("Empresas deram R$ 1,7 mi para comitê de Serra", Cotidiano, 17/1). Que isenção o governo tem agora para tratar da tragédia que o Estado está vivendo?
Quantas vidas mais serão necessárias para que saia a bendita reforma política?
JOSÉ AUGUSTO LISBOA (São Paulo, SP)

América Latina
"Nelson Motta, em sua crônica "Alegorias carnavalescas" (Opinião, 19/1), bem apropriada para o período pré-carnavalesco e pelo local escolhido, o Rio de Janeiro, coloca de forma precisa a nova onda política da América Latina: a dos esquerdistas-nacionalistas-bravateiros-embusteiros. Nós já assistimos às ondas políticas anteriores na região, a dos ditadores sanguinários, depois a dos dirigentes direitistas, todos quebrados e com pires na mão na porta do FMI. A atual onda pelo menos é mais hilariante, com seus personagens caricatos-grotescos e suas salsas-enredos sem cadência e sem harmonia, mas fazendo muito barulho por onde passam."
LUIZ THADEU NUNES E SILVA (São Luís, MA)

INSS
"E lá se vai Jorgina de Freitas, responsável por um dos maiores golpes contra a seguridade social, ver a luz do Sol após a Justiça autorizar o cumprimento do restante da pena em regime semi-aberto ("Fraudadora do INSS cumprirá pena em regime semi-aberto", Dinheiro, 18/1). Não demora e logo virá a liberdade condicional e depois a liberdade plena, num dos muitos indultos concedidos.
Infelizmente, a legislação pátria de processo penal não prevê pena de prisão perpétua."
YVETTE KFOURI ABRÃO (São Paulo, SP)

Saúde
"No artigo "A gestão dos hospitais públicos" (pág. A3, 19/1), o doutor Raul Cutait trata da terceirização do serviço público de saúde como a solução para os problemas apresentados no SUS, mas cita apenas os pontos positivos desta forma de gerenciamento. Esquece de mostrar as altas dívidas que vêm contraindo as instituições que administram estes hospitais no Estado.
Além disso, em nenhum momento o artigo mostra que o Tribunal de Contas já solicitou ao governo estadual o balanço financeiro referente às Organizações Sociais e que esse balanço ainda não foi apresentado nem para o Tribunal nem para o Conselho Estadual de Saúde.
O artigo também não diz o que a terceirização vem causando ao sistema público de saúde, como o já conhecido "SUS de portas fechadas" -para não ultrapassar o orçamento destinado pelo governo e não contrair enormes dívidas, as OSs estipulam cotas de atendimento e de exames."
SIMONE LOPES ARRIFANO (São Paulo, SP)

Trânsito
"Em atenção à reclamação da leitora Vivian Doce Bussada Bertin, publicada em 12/1 nesta seção, informo que a utilização de radares no trânsito visa não só fiscalizar e coibir infrações mas também garantir condições de segurança aos motoristas. A infração cometida por ultrapassar o semáforo vermelho é uma das principais causas de acidentes letais na cidade.
Ressalto que, independentemente do horário, toda sinalização de trânsito deve ser respeitada. Em casos como o descrito pela leitora, o motorista, tendo percebido o semáforo vermelho, tem como alternativa reduzir a velocidade de tal forma que, quando estiver próximo à faixa de retenção, o semáforo já esteja aberto e ele possa ultrapassá-lo com segurança."
ROBERTO SCARINGELLA, presidente da CET (São Paulo, SP)

Telefônica
"Está certíssimo o senhor Bruno Blecher ("Painel do Leitor", 19/1).
Essa companhia "Telefónica de España" ofende o consumidor brasileiro com um atendimento abaixo de qualquer crítica. Cadê a concorrência que foi prometida pela privataria? Já que não posso ter de volta a Telesp, quero ter a opção de não dar lucro para uma empresa que me trata mal."
JONATHAN TEIXEIRA (Tremembé, SP)

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