São Paulo, domingo, 20 de janeiro de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Pluralismo
"Interessante o Conselho Curador da TV Brasil fazer uma moção contra o programa "Ver TV", denunciando que só houve opiniões uniformes. Pois bem, gostaria que existisse um conselho desse tipo para as outras TVs do Brasil, pois o que se vê em jornais e programas de entrevistas e debates dos canais comerciais é a total falta de opiniões divergentes sobre diversos assuntos, principalmente políticos e econômicos. A parcialidade da imprensa é explícita e seria muito bom se houvesse em todos os programas e jornais um verdadeiro debate com opiniões diversas."
JOÃO HUMBERTO VENTURINI (Piracicaba, SP)

Atuação política
"Depois dessa pesquisa mundial a respeito da desonestidade política, constatada por 900 milhões de pessoas ("No mundo todo, só 8% crêem nos políticos", Mundo, 18/1), como explicar, no caso do Brasil -onde a expectativa a respeito de sua classe política é semelhante ou até pior-, o fato de os votos nulos jamais ultrapassarem índices de 4%?"
RUBENS MANOEL PARANHOS BELLO (São Paulo, SP)

 

"Políticos brasileiros, quase como regra, começam a vida como pessoas pobres e, em pouco tempo, se transformam em riquíssimos pecuaristas, donos de imensas fazendas, magnatas da área de comunicações, com jornais, rádios e emissoras de televisão, tudo isso milagrosamente conseguido em paralelo às atividades parlamentares. Além disso, possuem uma característica única que os diferencia dos demais cidadãos: é a capacidade de produzir filhos que, invariavelmente, se tornam empresários de sucesso. Será que a solução para o Brasil não seria todos nós nos transformarmos em políticos, para que, com nosso êxito, ao lado dos prodigiosos filhos que iríamos gerar, mudássemos a situação do país?"
RONALDO GOMES FERRAZ (Rio de Janeiro, RJ)

Herói
"Salve o grande herói dos ares que resgatou 307 pessoas no incêndio do edifício Andraus. Seu falecimento ocorrido na última terça, em Bauru, deixa na memória de todos os brasileiros o grande exemplo da solidariedade."
HORÁCIO LEMOS ALBERTINI (Bataguassu, MS)

EUA
"Compartilho com o leitor Fernando Al-Egypto ("Painel do Leitor", 18/1) sua esperança de mudanças na política dos EUA caso um democrata seja eleito. Lendo obras ótimas de Moniz Bandeira e Robert Fisk, percebe-se que o (ainda) marido da sra. Clinton bombardeou continuamente o Iraque, esfomeou seu povo e forçou muitos países a fazerem acordos comerciais péssimos. O ataque ao WTC não foi provocado (só) pelos erros de Bush, mas foi longamente incubado pelas políticas americanas agressivas e burras no Oriente Médio."
CARLOS BRISOLA MARCONDES (Florianópolis, SC)

Educação
"Bem se vê que o governo do Estado de São Paulo não sabe que rumo dar à educação. Se, diante de tantos resultados pífios que foram apresentados até agora, dando conta de que, cada vez mais, as crianças chegam ao ensino médio sem saber ler e escrever, o esperado era que a Secretaria da Educação tivesse entendido o recado. A secretaria dá a desculpa de que a repetência pode ter impacto negativo no desenvolvimento da criança. Esse é um fato, mas impacto maior é causado quando se mandam crianças para as séries seguintes sem terem aprendido o básico: ler e escrever. Sinceramente, não dá para saber o que é pior. Enfim, descobriram a forma de não priorizar a educação em São Paulo. Lamentável!"
IZABEL AVALLONE (São Paulo, SP)

Caos aéreo
"Só pode ser piada a declaração da Infraero em crítica à revista "Forbes" quanto ao ranking de atrasos em vôos ("Brasil lidera ranking internacional de atrasos em vôos" Cotidiano, 17/1). Para a Infraero, "a avaliação foi feita seguindo índices de pontualidade, o que, na visão da empresa, é incorreto". Ou seja, a estatal diz que não se pode avaliar atrasos avaliando a pontualidade dos vôos (?). Diz também que nossos aeroportos apenas podem ser avaliados por critérios de infra-estrutura ou serviços prestados. Quer dizer que os aeroportos não podem ser avaliados pelos seus atrasos? Atrasamos, mas com estilo, é o que podemos dizer..."
RODRIGO ENS (Curitiba, PR)

Desfiles
"Fiquei decepcionada com a cobertura da Folha do dia 17/01 da SPFW ao não encontrar o comentário sobre o desfile da Animale. O motivo alegado (falta de visão por posicionamento de câmera de TV) me pareceu no mínimo esdrúxulo. Todos nós sabemos da disputa acirrada pelos melhores lugares nesses desfiles e da guerra de egos que isso proporciona, mas, se a equipe da Folha tem o compromisso de informar seus leitores sobre esses eventos, o repórter deveria ter se posicionado em outro lugar a fim de poder informar seus leitores devidamente, e não ficar melindrado com o local que lhe foi reservado."
CHRISTIANE RANDO (São Paulo, SP)

Confecções
"São impressionantes os argumentos utilizados por Chang Up Jung ("Roupa nem tão suja assim", "Tendências/Debates", 17/1) para justificar as condições de vida precárias a que estão submetidos imigrantes de países vizinhos que trabalham em confecções na cidade de São Paulo. O advogado, que assessora empresários do setor, ao comparar a situação desses trabalhadores com a de imigrantes de um passado recente, afirma que só temos memória dignificante das histórias de imigrantes que trabalhavam até 15 horas por dia, muitas vezes sem descanso semanal. Com base nas suas argumentações, seria possível, então, afirmar que os trabalhadores desse passado recente estavam vivendo no melhor dos mundos, até mesmo porque sucederam a trabalhadores que estavam submetidos ao regime de escravidão."
ANTONIO CARLOS GIL , sociólogo (São Paulo, SP)

Saúde e futebol
"Em relação à carta "Saúde e futebol" ("Painel do Leitor", 18/1), concordo plenamente com as opiniões do professor Vicente Amato Neto sobre os planos de saúde. São a mercantilização da medicina, prejudicando médicos e doentes. No entanto, está subjacente no texto sua alma palmeirense. Como corintiano que toma complexo B toda segunda, espero que o plano de saúde nos ajude."
OSMAR ROTTA , professor associado do Departamento de Dermatologia da Unifesp (São Paulo, SP)

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