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POLÍTICA TECNOLÓGICA
A experiência internacional
em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias, processos e produtos mostra que o Estado desempenha um papel relevante na articulação de diferentes agentes. Com os recursos públicos disponíveis, integra-se o processo de inovação realizado
nas empresas privadas, nas universidades e nos institutos de pesquisa.
O Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) viabilizou 14 Fundos Setoriais de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico -entre os quais de petróleo, energia elétrica, agronegócios, biotecnologia e infra-estrutura- para promover essa articulação.
O MCT já colhe frutos dessa experiência. Trata-se da formação da rede
de pesquisa do genoma do eucalipto,
envolvendo sete universidades, os
centros de pesquisa da Embrapa e 12
empresas de papel e celulose. Consolidou-se uma das maiores redes de
pesquisa florestal do mundo.
Além disso, estão sendo criados
novos instrumentos de apoio à pesquisa e ao desenvolvimento tecnológico no setor privado, quais sejam, a
equalização de taxas de juros e a subvenção econômica direta. A Agência
Financiadora de Estudos e Projetos
(Finep) poderá realizar empréstimos
a juros subsidiados para empresas
que desenvolvam projetos de inovação tecnológica. Esses recursos também poderão ser aplicados em participação minoritária em pequenas
empresas de base tecnológica.
A Finep foi autorizada ainda a participar de fundos de capital de risco a
fim de estimular a presença do capital privado no financiamento de atividades de apoio à pesquisa -visando a tornar mais atraente essa modalidade de aplicação. Enfim, os novos
instrumentos desenvolvidos pelo
MCT procuram reduzir o risco de capital envolvido com a pesquisa. Sem
dúvida, essas novas modalidades de
operação podem potencializar o sistema público e privado de ciência e
tecnologia e proporcionar um ambiente mais favorável à inovação.
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