São Paulo, quarta-feira, 20 de dezembro de 2006

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PAINEL DO LEITOR

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Salários
"O Supremo Tribunal Federal impediu o escandaloso aumento salarial para nossos parlamentares. O Papai Noel deles deve demorar mais um pouco -até eles acharem outra forma de aprovar o aumento, que será custeado pelo já tão assaltado povo brasileiro. Parabéns ao professor Enrique Ricardo Lewandowski, ministro do STF, que abortou mais um golpe do Congresso Nacional."
MOYSES CHEID JÚNIOR (São Paulo, SP)

"Não é possível pensar em aumentos salariais sem um incremento na economia de, no mínimo, 6% ao ano. E esses parlamentares são, com o governo, os grandes responsáveis pelo crescimento pífio do PIB brasileiro nos últimos anos. Isso é uma vergonha!"
JOSÉ EULLER BATISTA (Montes Claros, MG)

"Este aumento obsceno autoconcedido pelos parlamentares é a chave de ouro que fecha o ano mais rico em roubalheira, descaso, corrupção, incompetência e vexames da história do Brasil.
Se os gananciosos ignorantes conhecessem um pouco mais de história, conseguiriam ver uma semelhança com a França pré-Revolução e com o fim da era dos czares na Rússia.
A certa altura, aqueles povos cansaram de trabalhar só para pagar impostos e de ficar assistindo pacificamente aos excessos e deslumbres das cortes irresponsáveis. Será que não estamos caminhando para a "Revolução Brasileira'?"
GIANCARLO PELLIZZARI (Curitiba, PR)

"O deputado Aldo Rebelo disse anteontem que não adianta "toda essa chiadeira" da população, porque o aumento é legítimo e vai vigorar, sim! Esse aumento é tão imoral que, pela primeira vez, houve unanimidade na "chiadeira".
O deputado se esquece de que eles são apenas representantes do povo -na maioria das vezes muito mal escolhidos.
Fazer vigorar uma medida que abertamente vai contra os desejos populares é, no mínimo, passar por cima do significado e da finalidade de seus cargos e assumir que lá estão unicamente em defesa de seus egoístas interesses."
MARA MONTEZUMA ASSAF (São Paulo, SP)

Anistia
"É inacreditável e revoltante o editorial "Anistia para sempre" (Opinião, 16/12). Nivelar as ações da ditadura militar às reações da guerrilha de esquerda é lamentável.
Quando podíamos ter nossa casa invadida a qualquer momento pela repressão, como foi o caso de meu pai, só por ter "O Capital" na estante, alguns destemidos tentavam reagir com enorme bravura. Quem viveu a angústia e o medo dos anos de chumbo certamente não concorda com a expressão "proporções bem mais modestas" ao se referir à intensidade da violência.
É uma vergonha comparar a situação dos familiares de torturados com a dos torturadores. Reconciliação nacional? Tenham dó."
AGILBERTO DE LUCCA MARCÍLIO (Ubá, MG)

USP
"Três meses de detenção por pintar uma frase na rua contra a corrupção ("Alunos são condenados por pichar a USP", Cotidiano, 18/ 12)? Se fosse período de Copa e eles estivessem pintando a bandeira nacional, nada aconteceria.
A repressão de liberdades políticas e de expressão dentro da USP, com a proibição de panfletos e cartazes de cunho político, somada a inúmeros casos de censura burocrática, fazem da USP, hoje em dia, um lugar como era durante o regime militar.
Se não se espera que jovens que têm acesso à educação superior de qualidade se manifestem politicamente, como construir um país democrático agora e no futuro?"
WADY ISSA FERNANDES (São Paulo, SP)

Experimentação
"É lamentável que a filosofia especista (que acredita que o ser humano tenha o direito e o poder de controlar e subjugar as outras espécies não-humanas) ainda esteja fortemente arraigada nos círculos científicos da nossa sociedade ("Defesa da experimentação ética com animais", "Tendências/Debates", pág. A3, 18/12).
Os animais não-humanos têm o direito legítimo de não serem utilizados como meros objetos ou meios para determinados fins, por mais nobres que estes possam parecer.
Como profissional farmacêutico, além de prezar pela vida humana, defendo também os direitos daqueles que não têm voz para reclamar, que não podem gritar sobre o sofrimento e dor a que são submetidos todos os dias pelas mãos daqueles que menosprezam esses direitos.
Por isso os métodos alternativos devem ser desenvolvidos, validados e aplicados em substituição ao uso de animais."
LEONEL DA COSTA CARVALHO (São Paulo, SP)

Juízas
"Manifesto aqui a mais profunda decepção com a conduta antiética e nada profissional do repórter André Caramante na reportagem "Juízas negam acusações de supostas ligações com o PCC" (Cotidiano, pág. C6, 12/12).
Quando informamos a ele que as juízas não falariam com a imprensa, na verdade passamos uma informação incorreta, pois desconhecíamos que a negativa se referia a outro jornal, e não à imprensa em geral ou a esta Folha.
Tudo isso seria esclarecido se o repórter tivesse nos procurado antes de escrever a reportagem, depois de falar com as magistradas, para saber por que não pôde fazê-lo quando solicitou antes.
Passar uma informação equivocada não significa mentir, como induz o texto publicado ao dizer que "as juízas desmentiram a assessoria do TJ e disseram não terem sido consultadas sobre o pedido de entrevista"."
ANTONIO MATIELLO, assessor de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo (São Paulo, SP)

Resposta do jornalista André Caramante - O assessor reconhece que forneceu uma informação incorreta. O objetivo da reportagem era ouvir as juízas sobre a acusação, e não a assessoria do TJ sobre seu erro.

Boas-festas
"A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de: Roberto Luciano F. Fagundes, secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Belo Horizonte, MG); Carlos Leite, Silvia Levy e equipe da Air France-KLM (São Paulo, SP); Ediana Balleroni e equipe, The Jeffrey Group (São Paulo, SP); Grand Hotel Ca'd'Odo e família Guzzoni (São Paulo, SP); United Air Lines (São Paulo, SP); Marriott International (São Paulo, SP); Sun International (África do Sul).

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