São Paulo, sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

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PAINEL DO LEITOR

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Arte no Alvorada
"Em relação à entrevista da escultora Elisa Bracher (Mônica Bergamo, Ilustrada, 20/12), a Secretaria de Imprensa da Presidência da República informa o que segue:
1) Dona Marisa nunca se manifestou sobre a obra da senhora Bracher nem autorizou nenhuma especulação a respeito;
2) A referida escultura foi cedida pela galeria Raquel Arnaud à Presidência da República, em regime de comodato, por meio do contrato nº 03/2000, compreendendo o período de 21 de novembro de 2001 a 31 de dezembro de 2002. Ao final, o contrato não foi renovado;
3) Durante o trabalho de pesquisa para a reforma e a recuperação do Palácio da Alvorada, realizada em 2003 pela Diretoria de Documentação Histórica junto ao Arquivo Nacional e ao Arquivo Público do Distrito Federal, com o apoio do Iphan, a avaliação dos técnicos foi de que a obra não se adequava ao conceito original dos jardins;
4) No mesmo ano, tanto a galeria citada como o Museu de Arte de São Paulo (Masp) foram contatados para providenciar a retirada da obra -obrigação que lhes cabe, segundo o contrato;
5) Como a retirada não foi feita em prazo razoável, a Presidência protocolou, em 24/8/2004, o ofício nº 270/2004/Colic/Dilog, reiterando a solicitação ao Gabinete de Arte Raquel Arnaud;
6) Ao final daquele ano, então, para que os trabalhos de restauração do Alvorada pudessem ocorrer, a peça de dez toneladas -que ficaria no centro do canteiro de obras- foi retirada, desmontada e cuidadosamente depositada no almoxarifado central do Palácio do Planalto;
7) Até o final de 2007, inúmeros outros contatos telefônicos foram feitos e ofícios expedidos para que a escultura fosse retirada do almoxarifado. Apenas quatro anos após a primeira solicitação da Presidência os responsáveis buscaram a obra;
8) Se houve desgaste do material, isso não pode ser atribuído à Presidência da República, cabendo a responsabilidade àqueles que não cumpriram suas obrigações nos prazos previstos."
NELSON BREVE, secretário-adjunto da Secretaria de Imprensa da Presidência da República (Brasília, DF)

Repetentes
"Li a reportagem "Estado irá criar classes apenas para alunos repetentes" (Cotidiano, 19/12) e penso que essa medida já deveria ter sido tomada há tempos. Como professor, sei que as classes não são homogêneas e que dificulta o trabalho juntar em uma mesma sala alunos regulares com alunos que possuem defasagem.
Não vejo discriminação nessa separação, pelo contrário. Vejo uma oportunidade de aprendizagem para que o aluno possa passar de ano por mérito, e não por decreto."
IVAN CLAUDIO GUEDES (Guarulhos, SP)

Culpa dos professores
"É inegável que "tucanos" devem uma satisfação à sociedade brasileira, afinal são eles que estão há mais de 12 anos comandando a educação em São Paulo.
A "gerente" da educação na administração Covas, Rose Neubauer, foi o trator eleito para iniciar o desmonte do sistema. Com sua varinha de condão, descobriu que a "municipalização" era a panacéia para resolver todos os problemas da pasta.
Foi a solução que encontraram para "desonerar a folha de pagamento" do Estado, passando o problema para as prefeituras, com falsas promessas aos profissionais, que não tinham informações corretas.
Com a conivência da grande imprensa, a culpa tem sido imputada quase sempre aos professores. É a omissão deliberada desse verdadeiro holocausto, que dizima toda uma geração, sobrando-lhe somente o sistema carcerário."
MARIA JOSÉ SPEGLICH (Campinas, SP)

40 por 90
"O governo fez todo aquele jogo de cena em cima da CPMF para acabar trocando os R$ 40 bilhões do tributo por R$ 90 bilhões da DRU, que serão gastos no enriquecimento dos credores externos, no marketing do PT, no cabide de emprego dos correligionários do PT e na compulsão doentia do governo em manter o superávit fiscal.
Enquanto não tivermos uma reforma tributária que diminua consideravelmente os impostos, continuaremos a não ser competitivos no mundo dos emergentes."
IRACEMA PALOMBELLO (Bragança Paulista, SP)

São Francisco
"Dom Luiz Cappio é um homem sensível e inteligente, por isso, convivendo com águas, terras e gentes da região, conhece como poucos a alma do São Francisco. Seu gesto desesperado dá a medida exata do amor que tem pelos ribeirinhos.
Lembremo-nos de que dom Luiz não é candidato a nada nem vai receber "vazamentos" das obras. Ponderemos também que há muita gente boa que é contra essa megaobra. Por outro lado, devemos sempre desconfiar do governo Lula, que se caracteriza por habituais terceiras intenções."
GERALDO SIFFERT JUNIOR (Rio de Janeiro, RJ)

"Por onde andava e o que fazia dom Luiz Cappio nesses últimos 50 anos, enquanto tantos rios eram degradados, tantos dinheiros públicos eram gastos em obras inúteis e desviados para o enriquecimento de políticos corruptos, tantos brasileiros eram torturados por combaterem a ditadura, tantas famílias eram arruinadas por falta de emprego e trabalho...?
Por que será que só agora, justamente durante o governo que mais atende os menos favorecidos, ele se propõe a "arriscar sua vida em defesa de valores tão elevados'?"
RENATO BENZANO (Salvador, BA)

TV
"Em resposta ao artigo de Bia Abramo de 16/12 ("Eu pago, eles decidem e nós engolimos", Ilustrada), a ABTA esclarece que o objetivo da campanha "Liberdade na TV" é preservar o direito dos usuários da TV por assinatura de ter acesso à diversidade de informação, de cultura e de entretenimento que a multiplicidade de canais oferece.
Melhorar a qualidade da TV por assinatura no país é também objetivo da ABTA e um esforço constante de seus associados. Mas impor barreiras ao conteúdo estrangeiro não é o caminho para a melhora dos serviços. Tal medida elevaria os custos para os operadores e para os assinantes, já que esse conteúdo nacional não existe em larga escala."
ALEXANDRE ANNENBERG, presidente-executivo da Associação Brasileira de TV por Assinatura (São Paulo, SP)

Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de: Celita Procopio de Carvalho, presidente do Conselho de Curadores da Fundação Armando Alvares Penteado (São Paulo, SP); Orlando Santos Diniz, presidente da Fecomércio-RJ (Rio de Janeiro, RJ); Thomas Schmall, presidente da Volkswagen do Brasil (São Bernardo do Campo, SP); Patrizio Brescacin, diretor da Sipa Sul América Ltda. (Barueri, SP); Cláudio Ferreira e Cida Diniz, f2 Comunicação Integrada (Osasco, SP); Cipolatti (Taboão da Serra, SP); Caterpillar (Piracicaba, SP).

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