São Paulo, segunda-feira, 22 de novembro de 2010 |
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Engana-se quem pensa que o papa Bento 16 mudou de opinião. A questão da Igreja Católica não é o uso de camisinha, mas a sexualidade, que está sendo vivida como se as pessoas fossem bichos. A Igreja Católica defende a sexualidade como um dom de Deus, destinada não só à procriação mas também à união do casal. ANA C. N. SASAKI (São Paulo, SP)
Se o papa Bento 16 e a Igreja Católica são a favor ou contra o uso da camisinha (ou do aborto ou da união entre pessoas do mesmo sexo) é absolutamente irrelevante e não deveria fazer a menor diferença. É realmente espantoso que, em pleno século 21, milhões de pessoas ainda abram mão da sua liberdade de escolha, de sua racionalidade, de suas convicções íntimas e aceitem que alguma suposta autoridade (papa, igreja, presidente, general) lhes diga o que é certo ou errado e como devam viver as suas próprias vidas. As pessoas deveriam agir como verdadeiros indivíduos livres e responsáveis, e nunca como um rebanho a ser conduzido. RENATO KHAIR (São Paulo, SP)
Ombudsman
Futebol
A notícia de que a Comissão Nacional de Arbitragem da CBF vai manter a nota 10 dada ao árbitro Sandro Meira Ricci pela atuação na partida de 13/11 entre Corinthians e Cruzeiro é, para mim, um importante indicativo de que houve conluio para favorecer o Corinthians. Decididamente, a maioria dos dirigentes do futebol brasileiro não é séria. ALOÍSIO DE ARAÚJO PRINCE (Belo Horizonte, MG)
Ministério da Saúde
Homofobia
O reitor do Mackenzie, do alto da sua ignorância, parece querer recriar o nefasto CCC (Comando de Caça aos Comunistas), organização de extrema direita surgida durante a ditadura militar no país. Para ser mais preciso, acho que agora ele quer criar o CCG (Comando de Caça aos Gays). JOSÉ ROBERTO ANDRADE AMARAL (São Paulo, SP)
Está na hora de serem definidas punições exemplares a essas minigangues urbanas, resultado de uma parcela da classe média que não aceita os limites da convivência coletiva. Não podemos deixar que esses pais e mães continuem a não se importar que os filhos façam suas próprias leis, defendendo-os como se fossem criancinhas ingênuas, indefesas e respeitosas. AIRTON NOZAWA (Londrina, PR)
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