São Paulo, sexta-feira, 24 de agosto de 2007

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PAINEL DO LEITOR

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Renan
"Enquanto Renan Calheiros faz seu show no centro do picadeiro (Brasília), a Mônica Veloso "num tá nem aí com a cor da chita" (como dizia minha avó). Posa nua para a revista "Playboy" e ganha seus tostões enquanto o país fica parado contando os bois do Renan e examinando os seus extratos bancários. O povo merece mais atenção do que um show circense e mais uma mulher posando nua numa revista. Renan deveria lavar sua roupa suja em casa, e a Mônica, vestir a sua."
ROSANGELA HACK PARISATTO
(São Caetano do Sul, SP)

Fotos
"A Folha tem dado demonstrações diárias de que não faz um jornalismo objetivo. As capas do jornal de ontem e de anteontem são o exemplo acabado disso: fotos do presidente em momentos singulares e completamente fora do contexto das notícias, com o intuito de constrangê-lo perante o público. Isso não é informação, é deformação, insinuação, manipulação. Coisa que jamais deveria ser feita por um jornal que se pretende imparcial e plural. Pobre e inconsistente é a opinião pública que se forma com esse tipo de jornalismo. Afinal, mesmo que o jornal se oponha ao governo, o que é do seu direito, há formas inteligentes e honestas de fazê-lo, sem precisar lançar mão de recursos que caracterizam manipulação da informação."
ANDRÉ DE SOUZA VIEIRA (Curitiba, PR)

Greve
"No artigo "As greves de médicos beiram o crime" (Brasil, 22/8), Elio Gaspari qualifica as greves de médicos e servidores públicos como "praga" que se alastra pelo Nordeste e "beira o crime". É como se tais movimentos fossem os responsáveis pelo descalabro, pois o caos só é estampado pela mídia após os trabalhadores dizerem "basta!". O articulista tenta desqualificar minha contribuição para a revista "Teoria e Debate", do PT, retirando uma frase do contexto e a responsabilidade do neoliberalismo pelo agravamento dos já precarizados serviços.
A saída do labirinto, como pontuei, e o articulista escondeu, está na ratificação das convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre liberdade sindical (Convenção 87), no direito de sindicalização e de negociação coletiva (98), nas garantias a toda organização que tenha por fim promover e defender os interesses dos trabalhadores da função pública (151) e na ratificação da convenção que trata da proteção contra as dispensas imotivadas (158), todas historicamente defendidas pelo PT.
Quanto ao pessoal do "Cansei", Gaspari pode ficar despreocupado, pois eles só freqüentam escolas públicas e postos de saúde em seus pesadelos. Quanto a nós, defendemos a construção de um amplo movimento nacional, com a participação dos usuários, para garantir o avanço e a melhoria da qualidade dos serviços."
JOÃO FELÍCIO , secretário sindical nacional do PT (São Paulo, SP)

Dossiê
"Manifesto minha indignação em relação à coluna "Periscópio" (Brasil, pág. A2, 22/8), do jornalista Melchiades Filho. O colunista incluiu, de forma injusta, meu nome, afirmando que "Aloizio Mercadante, colhido na Operação Dossiê, mergulha em debates "temáticos" no Senado, roteiro que escolheu para voltar ao cenário das eleições majoritárias".
A única relação que tive com o caso foi o envolvimento de um assessor de campanha. Lembro que o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, afirmou que "não há um único elemento nestes autos que aponte para o envolvimento do senador Aloizio Mercadante nos fatos". O STF aprovou-o por unanimidade.
Presido a Comissão de Assuntos Econômicos e participo de outras, destacando a Comissão de Constituição e Justiça, na qual aprovei relevantes projetos de segurança. Participo dos debates sobre economia, educação e outros. Se esse debate temático não é relevante, não sei o que é. Candidatei-me às eleições para o governo do Estado. Recebi 6.771.582 votos, a maior votação do PT nesta disputa, apesar do uso político do episódio, que parece não ter terminado, pois alguns não reconhecem a legitimidade da Procuradoria Geral da República e do Supremo."
ALOIZIO MERCADANTE , senador PT-SP (Brasília, DF)

Imprensa
"Não me parece correto afirmar, como fez o senador Aloizio Mercadante em seu artigo "Newton Dorme" ("Tendências/Debates", pág. A3), que a OAB do Rio testemunhou a disposição dos atletas cubanos de voltarem ao seu país. O próprio presidente daquele entidade admitiu, algumas vezes, que não teve contato pessoal com os atletas.
Como membro da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados, eu também buscava esse contato, mas os cubanos viajaram subitamente, num avião do governo de lá. Nesse caso, o que acontece normalmente é dar um documento de viagem válido por 48 horas e enviar as pessoas em vôos regulares."
FERNANDO GABEIRA , deputado federal -PV-RJ (Brasília, DF)

CPMF
"Parabenizo o articulista Marcos Cintra pelo oportuno artigo "Diatribe contra a CPMF" (caderno Dinheiro, 20/8). Primeiramente, ele lembra algo de que poucos falam, que é o adicional criado para o Imposto de Renda há dez anos e que vigora até hoje.
Lembro que Lula, quando não era presidente, falou em entrevista que a sociedade deveria mobilizar-se contra esse adicional. Virou presidente, aí tudo é diferente. Não se fala mais nisso. Quanto aos argumentos contra a CPMF, Cintra nos faz refletir sobre o que realmente estaria por trás dessa campanha que quer o fim do tributo. Se é para acabar com a contribuição, que era para a saúde, vamos acabar também com os outros tributos, já que é impossível apontar um serviço público que funcione neste país.
Gostaria de deixar uma pergunta aos que querem tanto o fim da CPMF e vendem essa idéia para a sociedade: por que não propõem acabar com outros impostos em que a sonegação campeia, como o Imposto de Renda, o INSS e o ICMS?"
MANOEL VIDAL CASTRO MELO , professor universitário e pesquisador da Fundação Ibirapuera de Pesquisas (São Paulo, SP)

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