São Paulo, sexta-feira, 25 de março de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Ficha Limpa
A sessão do Supremo revelou, mais uma vez, ao julgar o recurso de um político ímprobo de quatro costados, dois grupos de juízes: os que rebuscam e os que buscam. Os que ditam a Constituição e os que, para bem interpretá-la, a meditam e a auscultam. Os que dela se utilizam para exibir erudição e os que dela se utilizam para fazer justiça.
O ministro Luiz Fux fez a sua escolha reverenciando Gilmar Mendes, do grupo dos que rebuscam e eruditam.
FIDELIS MARTELETO (Rio de Janeiro, RJ)

 

O Supremo deu um tapa na cara da sociedade brasileira com essa votação [anulando a validade da Lei da Ficha Limpa nas eleições de 2010]!
ABIMAEL RODRIGUES MARINS (São Paulo, SP)

 

Ponho-me ao lado do grupo majoritário do STF, que decidiu que a Lei da Ficha Limpa só pode valer para as eleições de 2012.
Embora tal decisão contrarie uma majoritária parcela da nossa população -que clama pelo saneamento do mundo político-, o "dito decisum" está tecnicamente correto. Contrariar a Constituição Federal é um mal infinitamente maior do que dar uma sobrevida a eventuais acusados de corrupção. Afinal, como dizia Churchill, a "democracia é o pior dos regimes inventados, exceto todos os demais".
JOSÉ DE ANCHIETA NOBRE DE ALMEIDA (Rio de Janeiro, RJ)

 

A respeito do texto de Eliane Cantanhêde ("Gol de Fux", Opinião, ontem), devo dizer que discordo da colunista e que me surpreendi com a sua opinião. Que os magistrados devem seguir a lei sem grande ou pequena preocupação com a opinião pública, não há o que discordar.
Por outro lado, se o STF só se lembra da letra da lei, então ela se torna desnecessária. Penso que a corte máxima tem por função interpretar a lei de forma a produzir justiça, sem perder, é claro, contato com a dita letra da lei.
No que se refere ao julgamento em questão, a corte cumpriu a lei e não fez justiça, deixando ainda pairar a suspeita de que, em breve futuro, outros questionamentos poderão tornar nula a lei que tenta sanear a política nacional.
GUSTAVO ADOLPHO JUNQUEIRA AMARANTE (São Paulo, SP)

Elizabeth Taylor
É muito triste saber que Elizabeth Taylor não está mais entre nós. Artista excepcional, de beleza incomparável, ela conquistou os corações de milhões de fãs. Amei-a em "Assim Caminha a Humanidade" e em todos os seus grandes filmes. Como dizem os norte-americanos, há pessoas que são maiores que a própria vida. É o caso de Liz.
RUI AMARAL CARVALHO (Campinas, SP)

Álcool
Desde que as empresas americanas e europeias adquiriram usinas no Brasil, o preço final do álcool, na entressafra, só subiu! ("Alta do etanol derruba consumo em 40%", Mercado, ontem) O governo federal devia promulgar uma lei reduzindo a adição de álcool anidro na gasolina para 15% no período da entressafra da cana-de-açúcar, que coincide com o final da primavera, todo o verão e o início do outono (além das férias, que esvaziam os grandes centros). Não terá grande impacto na redução da poluição, mas onerará menos o bolso dos consumidores de etanol.
CARLOS ROBERTO BASTELLI (São Paulo, SP)

Hidrelétrica
Em relação à reportagem "Usinas hidrelétricas levam criminalidade a Rondônia" (Mercado, B6, 23/3), a Santo Antônio Energia esclarece o seguinte:
A UHE Santo Antônio, a 7 km de Porto Velho, tem investimento de R$ 15,1 bilhões e emprega 15 mil pessoas. Mais de 80% são moradores da cidade e da região.
A empresa está investindo R$ 1,3 bilhão em programas de sustentabilidade. Os programas foram aprovados pelo Ibama e formalizados entre a empresa e os governos de Porto Velho e de Rondônia. Desde agosto de 2010, a empresa é signatária da Declaração de Compromisso Corporativo de Enfrentamento da Violência Sexual de Crianças e Adolescentes, iniciativa da Secretaria de Direitos Humanos. A empresa construiu e reformou 19 unidades de saúde, ampliou e melhorou as instalações do hospital de Cacoal e do Hospital de Base em Porto Velho, oferecendo 263 novos leitos, número superior ao previsto para mitigar os impactos das duas usinas.
PAULO DAMIÃO , diretor de relações institucionais da Santo Antônio Energia (São Paulo, SP)

Trânsito
A redução dos limites de velocidade nas avenidas de São Paulo é ridícula ("CET reduz a velocidade na ligação leste-oeste em abril", Cotidiano, ontem). A medida só incha ainda mais a gulosa indústria de multas da cidade. O sistema de fiscalização atual é "macunaímico": enche os bolsos multando motoristas incautos que se esqueceram do dia do rodízio ou não perceberam alguma mudança inútil de velocidade, mas, na hora de pegar os realmente perigosos, ai que preguiça!
ALDO FELICIO NALETTO JUNIOR (São Paulo, SP)

Dersa
A nota "Memória", publicada na coluna "Mônica Bergamo" (24/3), é parcial e não reflete a realidade dos acontecimentos. Sobre a afirmação de que Paulo Souza foi acusado de ser receptador de joia roubada, esqueceu a jornalista de mencionar que o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, por unanimidade, considerou ilegal a prisão de Paulo Souza e trancou a ação penal por falta de justa causa.
No tocante à acusação de ser arrecadador de verbas ilegais do PSDB, esqueceu também a jornalista de registrar que o sr. Eduardo Jorge negou ter feito tal afirmação. Ele e os jornalistas que assinaram a reportagem estão sendo processados criminalmente e civilmente pelo ex-diretor de engenharia da Dersa.
JOSÉ LUIS OLIVEIRA LIMA , advogado de Paulo Vieira de Souza (São Paulo, SP)

Adriano
Depois da malograda experiência com Ronaldo, agora a diretoria corintiana resolveu "apostar suas fichas" em mais uma "contratação de marketing", tentando trazer o ex-flamenguista Adriano, recentemente dispensado pela Roma, da Itália, por incapacidade técnica e física para o exercício do futebol em nível profissional.
JÚLIO FERREIRA (Recife, PE)

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