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PAINEL DO LEITOR
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Tremor de terra
"Moro no centro da cidade, perto
do metrô Anhangabaú. Na terça-feira, senti o tremor de terra. Paredes e chão estremeceram, idem os
móveis. Ao descer do sexto andar
para saber informações, não consegui descobrir o que se passava.
Ao voltar ao meu andar, encontrei uma vizinha, me dizendo que a
TV noticiou um tremor de terra. Liguei a televisão, e apenas a Rede TV!
informava o acontecido. Foi aí que
lembrei de ligar o rádio, mas lá também havia poucas informações e,
quando havia, mudava-se de imediato para o assunto da garota arremessada pela janela. Talvez, se algum prédio tivesse desabado em
São Paulo, o caso da família Nardoni poderia ser esquecido por alguns
instantes...
Quero dizer com isso que, quando precisamos de informações sobre algo que diga respeito à vida de
todos nós, não encontramos facilmente. Esse show da menina Isabella, criado e alimentado insuportavelmente pela mídia, é mais importante do que um serviço de utilidade pública!"
RENATA RODRIGUES (São Paulo, SP)
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"Há 26 anos, meu filho, então
com 12 anos, me disse: Pai, você não
acha que o Brasil tem muita sorte
em não ter furacões e terremotos?
Nem tanta sorte assim, disse à
ele: em compensação nós temos a
Câmara e o Senado em Brasília.
Que bons tempos aqueles!"
LUÍS GONZAGA ROCHA LEITE (Tatuí, SP)
Álcool nas estradas
"Mais uma vez, os deputados
prestam desserviço à toda a população ao mitigar os efeitos da proibição de vendas de bebidas nas estradas ("Câmara flexibiliza veto a bebidas em estrada", Cotidiano, 24/4).
Serão esses senhores responsáveis por inúmeras mortes nas estradas em função de bebidas."
MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)
Ex-presidentes
"Ganharam as lentes e a primeira
pagina das TVs e jornais do Brasil os
ex-presidentes José Sarney, Fernando Collor, Fernando Henrique
Cardoso e o atual presidente Lula,
na posse do presidente do Supremo
Tribunal Federal, Gilmar Mendes.
Só não ganharam a simpatia do povo que os elegeu.
Sarney deixou o cargo com 85%
de inflação ao mês: Collor avançou
na poupança do povo; FHC fez tudo
o que o Consenso de Washington
lhe pediu; por fim, Lula dá continuidade: esmola ao povo e lucro aos
bancos e às multinacionais.
Moral da história: dos quatro, nenhum conseguiu melhorar o Brasil
num só quesito. Lamentavelmente,
crescemos na educação como rabo-de-cavalo, sempre para baixo. Pobres de nossas crianças!
Em quem devemos acreditar, se
os quatro falharam?"
JOSÉ PEDRO NAISSER (Curitiba, PR)
Eleição nos EUA
"O texto "Enquanto rivais discutem, McCain caça seus eleitores"
(Mundo, 24/04) recorda-me a frase "enquanto os cães ladram, a caravana passa incólume".
Ou seja, dois candidatos do mesmo partido desgastam-se com provocações inúteis, às vezes com
ofensas, na briga pelos votos. Enquanto isso, o adversário do outro
partido vai se fortalecendo.
Dizem que a união faz a força. Isso poderia servir como exemplo à
dupla que briga pelo poder, isto é,
em vez de se enfraquecerem, poderiam unir seus esforços.
Em outras palavras, um poderia
ser o vice do outro. Assim, praticamente, seriam imbatíveis contra o
rival republicano. Mas, como sempre, o egocentrismo fala mais alto."
RICHARD ZAJACZKOWSKI (Francisco Beltrão, PR)
Sabatina Folha
"O caríssimo deputado Ciro Gomes, disse que agradece a Deus não
ter sido eleito em 2002 (Brasil,
23/4). E eu vou agradecer a Deus
mais ainda se ele nunca mais na vida for eleito. Ele, o irmão Cid ou
qualquer parente próximo a ele."
FARLEY XAVIER (Belo Horizonte, MG)
PV
"Os profissionais da Folha são
muito bem informados e responsáveis, mas na edição desta quinta cometeram um grave equívoco. Somaram ao tempo de TV a que Gilberto Kassab terá direito no horário eleitoral o tempo do PV,como se
os partidos já tivessem acertado alguma coligação (quadro "Propaganda eleitoral na TV", Brasil).
Essa informação é improcedente,
já que a Executiva Municipal do PV
decidiu em reunião na última terça-feira, dia 22/4, ter candidatura
própria à Prefeitura de São Paulo,
indicando o presidente nacional da
sigla, José Luiz Penna, como pré-candidato ao posto."
CACÁ CAMARGO ,presidente do diretório zonal de
Pinheiros do PV (São Paulo, SP)
Araguaia
"Tenho acompanhado com um
misto de alegria e tristeza as notícias e opiniões expressas pela Folha sobre a Guerrilha do Araguaia.
Muito me contenta perceber que
algumas pessoas retrógradas não
detêm sobre este assunto poderes
de decisão ou execução; também,
que elas não representam uma opinião generalizada. Entretanto, me
angustia a forma como se tenta induzir os leitores, como no editorial
"Vítimas e vítimas" (20/4).
Nas duas vezes em que meu pai
(Salvador Gonçalves da Silva) foi
preso, em Palestina do Pará, estava
no labor, no ofício cansativo de um
lavrador. Foi ali no roçado, no meio
da mata amazônica, que os militares o apanharam sem que ao menos
soubesse o que estava acontecendo.
Ele não defendeu nem a política dos
militares nem a do PC do B, pois
não tinha referenciais de tais; nem
sabe ler ou escrever.
Meu pai haveria de querer ser
torturado até quase morrer? De lá
para cá nunca mais teve saúde! Como fica a dignidade de um homem
da roça nessas condições? Ele não é
digno de reparação pelo Estado?
As torturas da Guerrilha do Araguaia não acabaram em 1974. Quem
participou daquele banquete de
morte convive diariamente com as
mesmas dores. Uma indenização é
insignificante ante tanta tortura."
JOAQUIM REIS (Sumaré, SP)
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