São Paulo, sexta-feira, 26 de outubro de 2007 |
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PAINEL DO LEITOR O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos. Caixa "A Folha pratica um jornalismo parcial e irresponsável ao citar a Caixa Econômica Federal na reportagem de capa de 24/10, que trata do chamado caso Cisco ("PF vai investigar ligação entre PT e Cisco'). O texto afirma que "a CEF não se manifestou", o que é mentira. Esclareçamos os fatos: a assessoria de imprensa da Caixa foi procurada na manhã de 23/10, pelo repórter Humberto Medina, para comentar o caso Cisco. O repórter foi instado a enviar suas perguntas por e-mail. Até o final da noite, no entanto, os questionamentos não haviam sido enviados. Na parte da tarde, outra repórter da Folha, Cristiane, ligou pedindo informações genéricas sobre contratos da Caixa com a Cisco. Foi informada de que o assunto estava sendo aguardado por esta assessoria de imprensa, que daria um posicionamento da Caixa assim que recebesse as perguntas por escrito, solicitadas pelo jornalista Humberto. Em nenhum momento os repórteres citaram qualquer suposta gravação envolvendo o nome da Caixa. A omissão da alegada gravação (que sustenta a reportagem) nos questionamentos verbais à Caixa demonstra má-fé da reportagem, fere as normas do bom jornalismo e o "Manual da Redação" da própria Folha. Estranhamente, nenhum desses dois repórteres assina o texto, e sim duas outras jornalistas, que não procuraram esta assessoria. A Caixa não possui nenhum contrato com a Cisco. Todos os equipamentos fabricados pela referida empresa foram adquiridos em licitações públicas, em que se assegura integral publicidade e transparência. Os vencedores dos últimos pregões, de 2000 a 2007, nos quais estão incluídos produtos da empresa em questão, foram as empresas Damovo, Conecta, CPM, Telefônica, Medidata e IBM. A Caixa considera lamentável a divulgação irresponsável de ilações descabidas ao citar nomes de seus dirigentes, no intuito de esquentar a reportagem. A propósito, o próprio jornal afirma inexistir investigação específica por parte da Polícia Federal. O que o jornal aponta é a existência de conversa telefônica entre terceiros, alheios aos quadros da Caixa." GABRIEL DE BARROS NOGUEIRA, assessor de imprensa da Caixa Econômica Federal (Brasília, DF)
Resposta das jornalistas Lilian
Christofoletti e Andréa Michael - O repórter Humberto
Medina não participou desta
apuração. Quem telefonou não
foi Cristiane, mas Lilian. O e-mail com as questões foi enviado à Caixa às 12h46 de sexta-feira, dia 19, cinco dias antes da
publicação da reportagem. Na
terça-feira, a Folha procurou
Fábio, assessor da Caixa, a
quem informou sobre a gravação. O banco não se manifestou
em nenhum momento. A referência ao pagamento consta em
escuta telefônica feita pela PF,
que informou que irá investigar
o caso
"O governador Sérgio Cabral diz
que a legalização do aborto pode
ajudar a conter a violência, já que as
mães carentes e pobres estão "produzindo" marginais. Vejo dois grandes erros nessa infeliz declaração.
Primeiro, o impiedoso preconceito com os pobres, como se eles fossem culpados por todos os problemas de criminalidade que o Rio enfrenta. Segundo, parece que, na visão do governador, os ricos não
"produzem" filhos marginais. Quantos casos temos visto de jovens que
matam os pais, queimam índios,
atropelam pessoas e destroem carros de luxo? São de que classe?
Sindicalismo
Nota da Redação - A CUT demonstra desconhecer a posição
tradicional da Folha a favor de
reformas que modernizem e liberalizem o sindicalismo. A citada "proposta alternativa de
sustentação financeira" é eufemismo. O que a central deseja é
tomar posse de uma parcela do
imposto sindical. Se fosse contra o gravame, a CUT não estaria pressionando o Senado a
derrubar a emenda que pretende acabar com esse anacronismo. |
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