São Paulo, sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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MST
"Agora que, enfim, o presidente do STF reconheceu de público que o MST é clandestino, ilegal e não pode receber recursos do governo ("Governo é cúmplice de atos ilegais do MST, diz Mendes", Brasil, ontem), chegou a hora de a imprensa (o pulmão da democracia) cobrar do governo a vergonhosa aliança com o MST."
FELIPE AQUINO (Lorena, SP)

 

"No país das simplicidades complexas, é preciso que o presidente do STF venha a público denunciar como ilegais as invasões de terras praticadas há anos pelo MST e que tal organização, "agora" criminosa, não deve receber dinheiro público.
Realmente, o Brasil não é para principiantes, iniciantes ou pensantes."
ROBERTO CASTRO (São Paulo, SP)

 

"Estamos sabendo que o Brasil, hoje, tem dois presidentes: Lula e Gilmar Mendes.
Em vez de cuidar dos gravíssimos problemas do Judiciário, Sua Excelência vira diariamente manchete nos jornais, dando palpites infelizes a torto e a direito. O presidente do Supremo não usa do contraditório quando só defende o lado dos latifundiários, no caso do Pontal, esquecendo que a própria Justiça de segunda instância já declarou várias fazendas como terras públicas, pois a maioria dos fazendeiros de lá são grileiros."
ELYANNE GUIMARÃES BRASIL (Belo Horizonte, MG)

Segurança
"Conforme divulgado ontem no caderno Brasil ("Campanha da CNBB recebe apoio do papa"), Bento 16 enviou mensagem de apoio à campanha "Fraternidade e Segurança Pública".
Espero que o mesmo gesto do santo padre seja repetido pelas nossas autoridades, principalmente do STJ, do Ministério da Defesa e das secretarias da Segurança Pública de todo o país.
É um momento especial para o envolvimento de todos os que desejam um país livre do domínio de facções criminosas com ramificações no narcotráfico."
SÉRGIO MORADEI DE GOUVEA (Ubatuba, SP)

Impostos
"O presidente Lula critica os empresários por estarem demitindo em decorrência da grave crise econômica que afeta todo o mundo.
O presidente deveria seguir o brilhante exemplo do ex-presidente Ronald Reagan, que tirou os EUA de uma profunda crise. Pensava Reagan: "se eu diminuir o número de funcionários públicos, vou diminuir a despesa do Estado; se a despesa do Estado diminuir, eu posso diminuir os impostos; se eu diminuir os impostos, sobra mais dinheiro para as empresas investirem e criarem novos empregos".
No primeiro momento, Reagan demitiu 50 mil servidores. Num curto prazo, tinha demitido perto de 200 mil. Houve diminuição de impostos e o país entrou em uma expansão econômica que durou quase 20 anos."
MARCO ANTONIO MARTIGNONI (São Paulo, SP)

Carnaval e crime
"Oportuna a coluna de Janio de Freitas de 22/2 ("Procura-se um nome") sobre as ligações entre o jogo do bicho e o Carnaval. Sou juiz de direito criminal e judiquei em uma cidade onde fui o primeiro juiz a condenar o bicheiro local, após décadas de atividade contravencional.
Isso foi em 1994, e até hoje ele desfila nas colunas sociais dos jornais da região, chamado de "empresário", embora condenado com sentença transitada em julgado, enquanto meros suspeitos são chamados de ladrões. Como mestre em direito penal, entendo que a impunidade seja fator altamente criminógeno e que a tolerância com pequenos delitos leve à prática de outros mais graves.
No caso do jogo do bicho, não há dúvida de que a condescendência com a contravenção contribuiu para a disseminação do tráfico de entorpecentes, da extorsão mediante sequestro, de homicídios e outros.
No mínimo, é evidente a simbiose entre a contravenção e a corrupção de autoridades, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro."
EUGÊNIO AUGUSTO CLEMENTI JÚNIOR (Americana, SP)

Embraer
"A respeito da privatização da Embraer, dou meu testemunho como funcionário público, ainda não aposentado. Logo, não sou ainda vagabundo, pelos critérios de FHC.
O Estado não é o melhor administrador que existe, mas, em certas situações, supera em muito a iniciativa privada. A Embraer sempre deu lucro. Hoje balança sobre suas pernas por incompetência de sua administração, que é privada -sem trocadilhos.
A Embraer é o que é graças ao fato de um dia ter sido estatal. Como a Vale do Rio Doce."
AFONSO DINARTE FRANCO (São Paulo, SP)

 

"O leitor Carlos Brisola Marcondes ("Painel do Leitor", 24/2) sugere que "os tucano-pefelistas privatizaram a Embraer" para causar as demissões que acabaram de ocorrer na empresa.
A Embraer foi privatizada em 1994, por Itamar Franco, que era de outro partido. Salvou-se da falência e virou líder mundial, com cerca de 20 mil empregados mesmo depois das demissões -quantos tinha quando foi privatizada?
Para "controlar a ganância" de seus donos, o presidente Lula poderia começar convocando os companheiros sindicalistas da Previ, que participaram do bloco de controle da empresa até 2006 e continuam sendo seus grandes acionistas. Sem falar da "golden share" da União."
EDUARDO GRAEFF , ex-secretário-geral da Presidência no governo FHC (Brasília, DF)

Saúde
"Em relação ao texto "David Uip assume hoje a direção do Emílio Ribas" (Saúde, ontem), que cita a suposta falta de antivirais apontada por médicos da unidade para tratamento de citomegalovírus, esta secretaria esclarece que não há problemas de desabastecimento do medicamento Ganciclovir no Emílio Ribas. Ontem havia 230 ampolas em estoque, suficiente para garantir o atendimento dos pacientes.
A reposição desse remédio é semanal, e a média de consumo é de 180 ampolas por semana na unidade. A compra do medicamento é realizada pelo Ministério da Saúde."
VANDERLEI FRANÇA , assessor de comunicação da Secretaria de Estado da Saúde (São Paulo, SP)

Resposta da jornalista Cláudia Collucci - A Folha confirmou com três infectologistas do Instituto Emílio Ribas que há faltas eventuais de antivirais.

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