São Paulo, sábado, 27 de fevereiro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

PAINEL DO LEITOR

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Telebrás
"No caso Eletronet, as autoridades federais precisam demonstrar que não pactuam com a corrupção.
Minha sugestão para isso é simplesmente "desapropriar" as ações da empresa sediada em paraíso fiscal pelo mesmo preço pago por ela: R$ 1, mais os juros do período, claro.
É uma maneira justa para todos: o empresário não perderá este seu investimento e o governo não joga fora R$ 200 milhões, provando que é contra a corrupção."
HERALDO DA SILVA TINO (São Paulo, SP)

Pecados banais
"O assessor de Lula para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, ao defender as atrocidades do governo castrista, dizendo que "há problemas de direitos humanos no mundo inteiro", brindou-nos com uma preciosa receita para a salvação eterna: basta que os nossos pecados se banalizem e seremos absolvidos. Amém!"
BRENO ZUPPOLINI (Campinas, SP)

Latino-americanos
"A criação da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) faz cumprir um dos princípios básicos das relações internacionais previstos na Constituição de 1988, que prevê, em seu artigo 4º, que "a República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações".
Interessante que nada se noticie a esse respeito."
SÉRGIO LUIZ ZANDONÁ , advogado (Cascavel, PR)

Arruda
"Li ontem a reportagem "Defesa de Arruda racha após derrotas no STJ e no Supremo" (Brasil), de Eliane Cantanhêde, com a colaboração de Lucas Ferraz.
A propósito do trecho "na versão do lado de Nélio Machado, Grossi se dizia amigo de Gonçalves, mineiro como ele, e assegurara que o ministro não decretaria a prisão", cumpro o dever de fazer os seguintes esclarecimentos.
1. O ministro Fernando Gonçalves disse-me -e não me pediu reserva- que, no inquérito nº 650/ STJ, não decretaria prisões.
2. Não as decretaria não porque fosse mineiro e meu amigo, mas, sim, porque não via necessidade delas e porque em toda a sua vida de magistrado, que é longa, jamais havia decretado a prisão de alguém.
3. Quando fez tal afirmação, o ministro Fernando Gonçalves não havia recebido ainda os autos do inquérito nos quais as prisões foram decretadas.
4. Também eu e meus colegas Ferrão, Bulhões e Alckmin não conhecíamos o inquérito. É que o governador Arruda nos assegurava que tal inquérito não passava de uma "armação" contra ele.
5. Enganam-se os que pensam que a amizade de um juiz respeitável, probo, honesto e decente -como é o ministro Fernando Gonçalves- pode trazer benefícios a um advogado. Tenho como uma certeza que um juiz probo, ainda que inconscientemente, é mais rigoroso com seus amigos."
JOSÉ GERARDO GROSSI , advogado (Brasília, DF)

Ovelha tosquiada
"Meu sentimento diante dos poderes públicos é o de uma ovelha que periodicamente se percebe sendo tosquiada -IPVA, inspeção veicular, Imposto de Renda, IPTU, este com um acréscimo de 32% em relação ao de 2009.
Diferentemente da ovelha que se tosquia, não faço jus nem a ração.
Minha residência, na rua Cuba, já sofreu quatro alagamentos em 2010. Apesar do aumento de 32% no IPTU e de minhas seguidas reclamações à prefeitura, vejo crateras aumentando a cada chuva. E o telefone da ouvidoria da prefeitura só chama fora do horário de atendimento ao público. Durante o horário de atendimento, está permanentemente ocupado. A quem reclamar?"
MARIZE CARVALHO VILELA (São Paulo, SP)

Botos
"Na reportagem "Símbolo do Rio, boto sumirá até 2050" (Cotidiano, 21/2), o repórter desconsiderou informações do estudo da Faculdade de Oceanografia da Uerj, feito a pedido da Petrobras. Para os especialistas da Uerj, a poluição e as capturas acidentais são o maior problema para os botos. Em nenhum momento os especialistas dão destaque aos empreendimentos da Petrobras, e a preocupação ambiental da empresa com a baía é elogiada por eles.
Causou-nos estranheza o peso dado aos empreendimentos da Petrobras como causa da diminuição dos botos na baía. A empresa não "acusa" outros fatores como os responsáveis. É o estudo que aponta outros fatores, como matéria orgânica lançada sem tratamento na baía e poluentes de diversos tipos, como pesticidas e metais pesados.
Como informado ao repórter -e omitido no texto-, o Programa de Excelência em Gestão Ambiental e Segurança Operacional (Pegaso) destinou R$ 4,2 bilhões para garantir a excelência nas operações da companhia no Rio de Janeiro. Foram executados 4.000 projetos em todas as unidades da Petrobras na área, compreendendo, entre outras medidas, a modernização dos sistemas de tratamento de efluentes e de controle de emissões para a atmosfera."
LUCIO MENA PIMENTEL , gerente de comunicação institucional (Rio de Janeiro, RJ)

Resposta do jornalista Sergio Torres - A reportagem afirmou que as capturas acidentais e a poluição são os maiores problemas para os botos -poluição causada também pela Petrobras.

Assembleia do Rio
"1) Em relação à reportagem "Deputados do Rio querem criar mais um TCE" (Cotidiano, 25/2), informo que a criação do Tribunal Estadual de Contas dos Municípios (TECM) no Rio de Janeiro não implicará novas despesas para o Estado, pois o orçamento da nova estrutura será deduzido do orçamento do atual Tribunal de Contas do Estado -na proporção de 50%- e os dois tribunais juntos não poderão ultrapassar, com despesas de pessoal, o limite estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal. A LRF prevê um gasto de 3% das receitas tributárias líquidas do Estado para o Legislativo, incluindo o Tribunal de Contas. Este limite não será ultrapassado, mesmo com dois tribunais. A Proposta de Emenda Constitucional em questão (PEC-60) prevê isso. À exceção dos sete cargos de conselheiros (cujos custos relativos à sua remuneração já estarão contemplados no orçamento do órgão), não haverá nenhuma criação de cargos, pois o corpo funcional do novo tribunal será oriundo do atual TCE.
2) A PEC-60 foi proposta pelos deputados Cidinha Campos (PDT), Marcelo Freixo (PSOL), André Corrêa (PPS) e Paulo Ramos (PDT), todos membros da Comissão Parlamentar de Inquérito instalada na Alerj para investigar conselheiros do TCE-RJ já indiciados pela Polícia Federal. Criada em 2009, a CPI ainda está em andamento."
FERNANDA PEDROSA , diretora de Comunicação Social da Alerj (Rio de Janeiro, RJ)

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br

Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman


Texto Anterior: Paulo Pereira da Silva: Ampliar direitos

Próximo Texto: Erramos
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.