São Paulo, sábado, 27 de agosto de 2005

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PAINEL DO LEITOR @ - leitor@uol.com.br


Paciência
"O presidente Lula se comparou a Juscelino porque este não está vivo para se defender. E disse que a sua estratégia, inspirada em JK, é a paciência. E a nossa paciência, será que vai ser suficiente para agüentar a dele? Ao presidente faltam um desconfiômetro para deixar de prosseguir humilhando esta nação e grandeza para bater em retirada."
Orestes Nigro (São Paulo, SP)

Voto
"Para muitos paulistanos que já votaram em Maluf e depois em Pitta, não vai ser difícil votar em Lula novamente."
Omar Souza Ahmed (São Paulo, SP)

"Simillaridade"
"Em novo surto de megalomania, "Lulla" equipara a atual crise de seu partido e de seu governo às vivenciadas por Getúlio, Juscelino, Jânio e João Goulart. Demonstra assim desconhecer nossa história recente, pois as particularidades geradoras da crise em seu governo aproximam-se mais de outro ex-presidente, não citado por "elle", que também teve seu mandato interrompido. Aí, sim, há "simillaridade".
Ismar Nery Filho (Goiânia, GO)

Experiência
"FHC disse achar difícil que o presidente Lula não tivesse conhecimento das irregularidades que têm sido reveladas. Será que é porque ele já tem experiência no assunto?"
Carlos Gaspar (São Paulo, SP)

Silêncio
"Que a filósofa Marilena Chaui tenha se mantido em silêncio por julgar que esse, em determinados momentos, seja um dever do "intelectual", posso até compreender, mas afirmar que Lula optou por fazer primeiramente a reforma previdenciária, "a que Fernando Henrique não teve coragem de fazer", aí já é problema de falta de caráter mesmo. O PT sabotou todas as tentativas de FHC de fazer a reforma da Previdência, tendo inclusive entrado com uma Adin no STF. E não me consta que a senhora Chaui tenha rompido seu generoso silêncio para denunciar as manobras fascistas do PT para que FHC não aprovasse a tal reforma. Digo fascistas, pois se valeram de mentiras ao enganar os idosos com objetivos eleitorais quando se posicionaram contra a cobrança dos inativos na oposição e depois assumiram a defesa da cobrança no exercício do governo. Gesto que me deixa tranqüilo para afirmar que a falta de caráter não é exclusividade da senhora Chaui, mas, sim, de todos aqueles que participaram dessa farsa chamada PT."
Rodrigo Borges de Campos Netto (Brasília, DF)

Porto de Santos
"Tendo em vista a reportagem "Negócio suspeito dá monopólio à Bunge" (Dinheiro, 25/8), gostaríamos de fazer os seguintes esclarecimentos: Todos os procedimentos que deram origem ao TGG foram regulares e legais -e nem poderia ser de outra forma, já que se trata de concessão pública. O termo de compromisso firmado em 1991 garantiu à Ferronorte cessão de áreas em ambas as margens do porto de Santos de modo a viabilizar futuros investimentos complementares, necessários ao adequado atendimento dos seus clientes e da ferrovia. O segundo termo aditivo ao contrato 01/97 previa que a Ferronorte poderia contratar com terceiros o desenvolvimento de atividades inerentes, acessórias e complementares ao arrendamento, bem como a implantação do próprio projeto e de projetos associados. A Lei de Concessões prevê que o arrendatário pode explorar o arrendamento diretamente ou constituir uma sociedade para esse fim específico, opção legítima e legal adotada pela Ferronorte e por grande parte dos arrendatários de instalações portuárias em todo o Brasil. As SPEs foram constituídas pela Ferronorte com a explícita concordância do poder concedente, conforme previsto em lei e no contrato de arrendamento. Os terminais TGG e Termag são fruto de uma concessão de serviço público, atendendo assim não somente aos sócios mas a todos os usuários interessados. Finalmente, todo esse processo tem sido realizado de maneira transparente e foi intensamente debatido pelos órgãos competentes e acompanhado pela imprensa."
Elias Nigri, presidente da Ferronorte (São Paulo, SP)

Resposta do jornalista Fernando Canzian - Os fatos apontados estão sub-judice e são contestados pelas autoridades que fiscalizam os portos. A Ferronorte obteve inclusive, do porto de Santos, cláusula contratual que prevê ser ressarcida de seus investimentos caso a Justiça considere o negócio ilegal.

Assessoria
"Em relação à coluna de Janio de Freitas de 18/8, informo que a BDO Trevisan não vai prestar assessoria para a recomposição financeira do PT. A BDO Trevisan realizou para o PT um trabalho de revisão de processos administrativos de controle interno, que já foi concluído e entregue à direção daquele partido. O trabalho dá sugestões para a correção de erros e falhas encontrados nos controles financeiros do PT, porém sua adoção ou não dependerá exclusivamente do cliente. Reiteramos que a BDO Trevisan não fará a implementação das sugestões apontadas nem auditará as contas do PT."
Karla Terra, assessoria de imprensa da BDO Trevisan (São Paulo, SP)

Psicologia
"A reportagem "Psicólogo fica desobrigado de quebrar sigilo" (Cotidiano, 26/ 8), sobre o novo Código de Ética do Psicólogo, foi bastante esclarecedora e adequada. No entanto torna-se necessário um esclarecimento. A entrevista apresentou as questões e posições que os psicólogos defenderam no decorrer do processo de construção do código, sendo portanto equivocada a informação de que eu seria defensora da obrigatoriedade da quebra do sigilo. É consenso entre os psicólogos que o sigilo é aspecto inerente à profissão. Os debates se colocaram apenas quanto às referências profissionais para casos excepcionais, quando a quebra do sigilo se impõe."
Ana Mercês Bahia Bock, presidente do Conselho Federal de Psicologia (São Paulo, SP)

Resposta da jornalista Fabiane Leite - A reportagem deixa claro que a proposta de quebra de sigilo, já descartada, referia-se somente a casos de violência. Essa idéia foi defendida pela hoje presidente Ana Bock, como afirma a aludida reportagem. Em setembro do ano passado, Bock defendeu a mudança em entrevista à Folha.

Testemunha
"Em carta publicada anteontem nesta seção, sob o título "Justiça", o competente advogado de Milton Neves, doutor Antonio Carlos Sandoval Catta-Preta, menciona meu nome como testemunha de defesa denunciada por falso-testemunho na sentença. Mas o nobre causídico se esqueceu de mencionar que também uma testemunha por ele arrolada, Wellingthon Oliveira, foi denunciada também por falso testemunho. Gostaria que essa retificação fosse feita nessa coluna uma vez que o informante somente se preocupou em resguardar o seu cliente em detrimento da justiça, que deve prevalecer sempre."
Sylvio Luiz Perez Machado de Sousa (São Paulo, SP)


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