São Paulo, quarta-feira, 27 de outubro de 2004

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

PAINEL DO LEITOR

Império
"Parabenizo toda a Redação da Folha pela excelente iniciativa de publicar o caderno "Império", que, sem dúvida, irá contribuir muitíssimo para um acompanhamento mais seguro das eleições mais importantes da atualidade. São iniciativas como essa que fazem da Folha o melhor e mais importante jornal do país."
Marcos Roberto Teixeira de Andrade (Juiz de Fora, MG)

Militares
"Os termos da mensagem do coronel Erasmo Dias ("Painel do Leitor", 26/10) nos dão a dramática certeza de que a preocupação do jornalista Vinicius Torres Freire ("Quem educa os militares?", Opinião, pág. A2, 25/10) com a formação dos nossos militares é indubitavelmente procedente e tacitamente fundamentada."
João Eduardo de Araújo Miguez (São Sebastião, SP)

Ciência
"Considerei muito oportuna a reportagem publicada ontem sobre o crescimento da produção científica no Brasil e na América Latina na última década ("Latinos triplicam sua produção científica", Ciência, pág. A14, 26/10). Porém, nessa mesma última década, as bolsas de pós-graduação, que constituem o único rendimento dos pós-graduandos -os quais são responsáveis por grande parte da pesquisa de um país- ficaram sem nenhum aumento. Desde 94, as bolsas de pós-graduação não recebiam aumento. No começo deste ano, as bolsas de mestrado e de doutorado tiveram um aumento de 18% -e houve também uma promessa de um segundo aumento para o segundo semestre. Mas esse aumento não se estendeu às bolsas de pós-doc (para recentes doutores que não encontram 'emprego'), ficando estas com o mesmo valor de R$ 2.200 desde 94. Lembro que o pesquisador que faz um pós-doc ficou uns quatro anos na graduação e mais uns seis anos na pós-graduação."
Thiago Rodrigues, doutorando em física pela Unicamp (Campinas, SP)

Eleição
"Já citei em minha coluna na Folha o filme "Beleza Americana", em que um personagem vê, através da janela, seu filho com o vizinho e tira conclusões cabíveis, mas completamente erradas. A relação que existe entre a minha ida ao Gugu e a participação na campanha eleitoral ou entre a estréia de cenário novo na ESPN e a vitória do Palmeiras é a mesma: nenhuma ("Após aparição no SBT, Soninha pede votos para Marta no rádio" (Eleições 2004, pág. A5, 26/10). Ninguém do partido nem sequer imaginava que eu iria ao Gugu no domingo -eu tenho a "mania" de decidir sozinha aonde vou, sem comunicar ou consultar ninguém. Gravei os spots de rádio na quinta-feira, antes do programa. (E não se esqueçam: eu já era apresentadora de TV -e vereadora eleita- antes de ir ao SBT! Em 2002, gravei spots para a campanha do Lula e depoimentos para o Genoino). Na verdade, o fato de minha filha ter leucemia afastou-me da campanha por cerca de três semanas -e não serviu de mote ou "carona" para ela."
Soninha Francine, apresentadora de TV e vereadora eleita pelo PT-SP (São Paulo, SP)

Sucessão
"Como leitor assíduo deste jornal, quero parabenizar o senhor Roberto Mangabeira Unger pelo artigo "Plano sucessório" (Opinião, pág. A2, 26/10). Em poucas e determinadas palavras, ele relata o anseio da pequena camada politizada deste país. Espero que os candidatos ao próximo pleito presidencial guardem essa coluna e se baseiem nela para fazerem seus planos de governo, que poderão ter uma visão mais macro, mais futurista e com mais coragem do que a forma medíocre como eles são tratados sempre que se inicia um processo eleitoral neste país. Quem sabe assim nos sintamos mais respeitados em nossos anseios."
Clóvis Otávio Miranda Ferreira (São Paulo, SP)

Fundos
"Em relação à reportagem "Desempenho do fundo inclui vários "micos" (Dinheiro, 24/10), faço as seguintes correções: a) Diferentemente do que informou a reportagem, a reavaliação da Guaraniana pelo critério de valor econômico diminuiu o valor da empresa na carteira da Previ ao passar de R$ 1.330.408.664 para R$ 905.043.001. A realização da reavaliação e os critérios seguiram a legislação para empresas que não possuem ações negociadas em Bolsa, como a Guaraniana. Esse, inclusive, é o motivo pelo qual não é possível reavaliar a empresa pelo valor de mercado; b) A atual administração tem feito minucioso processo de reestruturação dos investimentos da Previ, que inclui mudanças na estrutura societária das empresas, profissionalização da administração, venda de ativos e negociação de dívidas. Entre esses ativos, situam-se a Guaraniana e a Paranapanema. Já no primeiro semestre deste ano a Guaraniana apresentou lucro consolidado de R$ 107 milhões contra R$ 2,2 milhões no mesmo período de 2003. A Paranapanema fechou o primeiro semestre de 2004 com lucro líquido de R$ 12,2 milhões. No mesmo período do ano passado, a empresa fechou com prejuízo de R$ 40,1 milhões; c) A escolha do INPC como indexador atendeu à necessidade de ter um índice que melhor reflita a variação do custo de vida do conjunto dos participantes da Previ. O IGP-DI é um índice fortemente influenciado pelo câmbio e não é adequado para medir o que afeta diretamente o dia-a-dia dos participantes."
Wellington Geraldo, gerente de Comunicação e Marketing da Previ (Rio de Janeiro, RJ)

Resposta da jornalista Andréa Michael - Os critérios usados pela Folha para fazer a reportagem estão apresentados no texto publicado no último domingo. A Previ foi procurada em cinco ocasiões na semana passada para se manifestar sobre o assunto, mas o presidente da entidade, Sérgio Rosa, não pôde conceder a entrevista por problemas de agenda, segundo sua assessoria de imprensa.

Gaza
"O uso de Gaza como base para ataques contra Israel foi determinante para a manutenção da presença israelense neste território durante as últimas décadas. Não fosse pela questão da segurança, a saída israelense de Gaza já teria sido implementada faz tempo."
Jorge Alberto Nurkin (São Paulo, SP)

Cultura
"Em resposta à carta de Francisco Cabrera, presidente da Cooperativa Paulista de Teatro, publicada ontem nesta seção, devo argumentar que os pontos que ele põe em questão não correspondem à realidade, conforme relata Antônio Carlos de Moraes Sartini, diretor do Departamento de Atividades Regionais da Secretaria de Estado da Cultura (SEC). Presente à reunião em questão, Sartini informa que Eneida Soller, integrante da Comissão Pró-Fundo Estadual de Arte e Cultura, não só permaneceu por mais de 15 minutos no recinto após a retirada dos outros como aceitou encaminhar aos representantes das 28 entidades envolvidas a proposta de uma nova reunião para dar continuidade à conversa intempestivamente interrompida pela saída do deputado Vicente Cândido. Quanto à assembléia geral extraordinária da Cooperativa Paulista de Teatro realizada no dia 20 de outubro, deliberando pela não-vinculação de apoio à candidata petista, é fundamental ressaltar que a reunião foi provocada por carta enviada via e-mail por integrantes da entidade em que era solicitado o tal apoio (segue anexa cópia do e-mail datado de 15 de outubro)."
Marili Ribeiro, coordenadora de Comunicação da Secretaria de Estado da Cultura (São Paulo, SP)


Texto Anterior: Fábio Kerche: O alarmismo e a eleição paulistana
Próximo Texto: Erramos
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.