São Paulo, domingo, 28 de agosto de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Reforma política
A reforma eleitoral proposta pelo deputado Henrique Fontana ("Tendências/Debates", 27/8) é o maior sequestro de votos que já vi. Não bastasse elegermos pessoas que depois de eleitas se mostram verdadeiros abutres, ele propõe que outros escolham os abutres em nosso lugar?
Ficaremos reféns de candidatos artistas e famosos (uma enxurrada de Tiriricas), que puxarão votos para vaquinhas de presépio e paus-mandados dos partidos, que dirão sim para todos os malfeitos dos "iluminados".
JOSÉ EDUARDO RUBIN (São Caetano do Sul, SP)
 

Em defesa de sua proposta de reforma política, o deputado Henrique Fontana (Opinião, 27/ 8) quer nos fazer crer que, instituído o financiamento público de campanha, os políticos ficarão satisfeitos com o valor fornecido pelo Estado e não buscarão recursos adicionais na iniciativa privada; e que os partidos, cujos caciques não permitem a escolha por convenção nem sequer dos candidatos a cargos majoritários, passarão a escolher os candidatos por votação secreta de seus filiados! É um escárnio total. O deputado deve nos tomar por tolos.
SÉRGIO PENHA FERREIRA (São Paulo, SP)
 

A sociedade brasileira precisa escolher seus candidatos de baixo para cima. O exemplo americano das prévias mostra a diversidade entre as duas democracias. Uma reforma partidária viria ao encontro do interesse público e mostraria com transparência a cara da ficha limpa.
YVETTE KFOURI ABRÃO (São Paulo, SP)

Foto
Inacreditável, por desrespeitosa e de mau gosto, a publicação na Primeira Página de ontem de uma foto de Steve Jobs depois de sua renúncia. Tal tipo de exposição de assunto de foro íntimo ultrapassa qualquer noção de utilidade pública ou de notícia.
MICHAEL RACHID (Rio de Janeiro, RJ)
 

Acho lamentável que se exponha, na Primeira Página, uma fotografia do estado físico de Steve Jobs. É incrível que a ganância jornalística não permita que alguém possa encerrar seus dias com dignidade. Isto é jornalismo?
MILTON CHOHFI (São Paulo, SP)

Violência
Eu, como cidadão, me revolto todos os dias com essa "martirização" dos criminosos. Eu não vejo em nenhum momento reportagens sobre as vítimas desses assaltantes que foram humilhados pelos policiais. Não vejo nenhuma reportagem a meu respeito, que já fui vítima duas vezes de sequestro relâmpago e sofri na pele a humilhação e o terror de ficar na mão desses marginais com uma arma na cabeça.
Não sou a favor de um estado selvagem. Mas sou contra os defensores de direitos humanos que só defendem ladrões e assassinos, enquanto nós ficamos reféns de nossos próprios muros.
JULIANO CARLOS RIBEIRO (São Paulo, SP)

Líbia
Impressionante o relato dos enviados especiais a Trípoli, Samy Adghirni e Apu Gomes.
Um relato tão realista das péssimas condições higiênicas e sanitárias daquela região que provoca no leitor um misto de arrepio, náusea e perplexidade diante da sordidez e baixeza humanas.
ÂNGELA LUIZA S. BONACCI (São Paulo, SP)

Reforma agrária
Antes de o governo liberar essa dinheirama (R$ 400 milhões) para o MST, não seria mais conveniente rediscutir esse modelo de reforma agrária falida que se arrasta há mais de 20 anos?
É sempre assim: o MST, que entendo não ser mais um movimento social mas sim econômico, ameaça e o governo cede.
Essas verbas vão para o mesmo rumo: desvios em detrimento dos assentados. Até quando vamos ter de conviver com a farsa de que esse tipo de projeto social é o certo? Fácil para o governo: para livrar-se do incômodo libera verbas e tudo volta ao normal na beira dos caminhos. Ano que vem tem mais. Enquanto isso os hospitais estão agonizantes.
JOÃO CARLOS GONÇALVES PEREIRA (Lins SP)

TV a cabo
Diferentemente do que afirmou "Após dez anos, acordo vai da Globo a Dirceu" (Mercado, 18/8), não sou consultor de Carlos Slim, fato que poderia ser esclarecido caso tivesse sido procurado para checar a informação. E mais: vejo sim com otimismo o PL 116/ 2010, que irá acelerar a cobertura das redes de TV a cabo no país, baratear o custo dos serviços e ampliar os pacotes oferecidos em banda larga, telefone e TV a cabo.
Canais de filmes, séries e documentários transmitirão três horas de produção nacional e 50% deste conteúdo será assinado por produtores independentes brasileiros. Além disso, 10% do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações será destinado a políticas de estímulo à produção audiovisual.
JOSÉ DIRCEU, ex-ministro da Casa Civil (São Paulo, SP)


RESPOSTA DO JORNALISTA NELSON DE SÁ - Em 2008, na revista "Piauí", José Dirceu listou Carlos Slim entre os "clientes aos quais presta consultoria" -embora, nas suas palavras, "não no Brasil".

Mensalão
Se o STF, por motivos médicos, retirou do ministro Joaquim Barbosa a relatoria de recursos movidos pelos políticos Jader Barbalho e Cássio Cunha Lima contra a Lei da Ficha Limpa, por que não faz o mesmo com relação ao processo movido contra os mensaleiros do PT, que ameaça prescrever porque está na gaveta de Joaquim Barbosa?
A causa de Jader e Cássio parece ser de urgência máxima, tendo o presidente do STF Cezar Peluso reencaminhado os processos. Mas e o mensalão? O processo vai cozinhar em banho-maria até que o prazo se esgote? Parece que é a fórmula encontrada pelo PT, com a leniência do STF, para fazer o escândalo do mensalão sumir dos registros históricos.
MARA MONTEZUMA ASSAF (São Paulo, SP)

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