São Paulo, terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros PAINEL DO LEITOR O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos. Leia mais cartas na Folha Online www.folha.com.br/paineldoleitor Lula O presidente descerá a rampa do Planalto, pela última vez, ao som do "Tema da Vitória", que todos conhecem das vitórias do nosso herói Ayrton Senna. Comparar, subliminarmente, o presidente ao nosso ídolo é mais um lance megalomaníaco e ridículo deste governo que termina. O senhor Luiz Inácio Lula da Silva deveria, em homenagem ao nosso grande Ayrton Senna, descer a rampa em alta velocidade e sumir de vez. EDUARDO AUGUSTO DE CAMPOS PIRES (São Paulo, SP)   Lula se despedirá da Presidência com o dever cumprido. Ao menos o dever e os desejos que ele se preparou ao longo de toda a sua vida para cumprir: tirar do rico para dar ao pobre, dar condições ao pobre para, embora endividado, ter televisão, carro e viagens como o rico, cooptar os "300 picaretas" do Congresso, amansar os milicos, humilhar Fernando Henrique Cardoso, que o derrotara duas vezes, incomodar os países ricos e o FMI, socializar a Petrobras e confirmar que educação não é necessária para o cargo. Esgotou sua agenda e sai de cena com 87% do teatro aplaudindo-o de pé. GILBERTO DIB (São Paulo, SP) Indulto de Natal Hoje, dia 28/12/2010, faz um ano que escrevi a este "Painel do Leitor" sobre o assassinato brutal de um amigo querido em Ubatuba (SP). Foi morto covardemente na frente da esposa, de pais, filhos e irmãs. Mas isso não interessa para as pessoas irresponsáveis que acham que bandidos devem passar o Natal em casa. Uma grande piada... Duarte, aqui fica minha saudade, minha indignação e a pergunta: Quantos foram neste Natal? Quantos serão no Ano-Novo? Quantos ainda terão que morrer para que acabem com essa palhaçada? LUCIA MARIA DE LUCENA LOPES (São Paulo, SP) Aborto O tema aborto foi muito mal colocado no debate eleitoral, por todos os candidatos. Os apelos demagógicos (como a mulher de Serra carregando a imagem de Nossa Senhora Aparecida e o desconforto da Dilma em negar o que já tinha dito) deixaram constrangido o eleitorado. O que a futura titular da Política para as Mulheres fez foi colocar a coisa no devido lugar ("Nova ministra diz que mulher não é obrigada a ter filho"). É obrigação do governo enviar proposta ao Congresso para definir as políticas públicas para o amparo da saúde da mulher. Se agir assim, estará corrigindo um atraso absurdo por omissão de governos e políticos mais atentos às urnas que à população. A separação entre igreja e Estado nunca foi tão relevante como agora. Espero que a dignidade da mulher brasileira seja respeitada no governo da nossa primeira presidente. HERCULANO KELLES (Belo Horizonte, MG)   Iriny Lopes defende a pena de morte mais abominável do mundo, porque atinge vítima inocente e indefesa. É questão de crime, da alçada da Justiça, fora do próprio aspecto religioso. Que me perdoem as feministas. Direito sobre seu corpo elas têm, mas o feto não é corpo delas. Em outubro, após desdizer-se sobre a prática voluntária e legal do abortamento, Dilma Rousseff se comprometeu "a não apresentar projeto para descriminalizar o aborto". Agora vem sua ministra Iriny Lopes, soprando brasas apagadas, falar em plebiscito, em pressionar o Congresso, dizendo que "o governo precisa cumprir a legislação"? É novo incitamento ao tema? Quem está traindo quem? MAURICIO MONKEN GOMES , médico (Caraguatatuba, SP) Estrada alagada Eu e minha família "aparecemos" na foto da capa da Folha de ontem, que mostrava a Régis Bittencourt interrompida por causa de um rio. Paguei diversos pedágios para a concessionária que "administra" a rodovia e, como a velhinha de Taubaté, acreditava que o dinheirinho iria, ao menos parcialmente, para o reparo de trechos que apresentam problemas (como o da foto, que, segundo morador da região, há 17 anos inunda). Ficamos ilhados durante duas horas, a telefonista do 0800 da concessionária mal sabia dar instruções e, do outro lado da pista, uma camioneta da empresa olhava o estrago, mas não se atrevia a verificar se veículos mais altos poderiam transpor aquele mar. Nessa hora de total alheamento das autoridades, verificamos como o brasileiro é cordato, paciente... PAULO R. LEOPARDI (Jundiaí, SP) Heróis "Para mim, o Bope não é herói. Os heróis estão presos", disse Mano Brown, rapper do Racionais MC's (Folha Corrida, 27/12). Fosse o rapper branco, os ilustríssimos doutores da OAB já se estariam mobilizando para enquadrá-lo, no mínimo, no artigo 287 do Código Penal: apologia ao crime. Mas, como ele se diz negro, talvez a OAB entenda que seja apenas "liberdade de expressão". MARCOS MAXIMO MANOCCHI (Santo André, SP) Boas-festas A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de: Marly e José Sarney, senador pelo PMDB-AP (Brasília, DF); Kátia Abreu, senadora pelo DEM-TO (Brasília, DF); Antonio Carlos Valente, presidente do Grupo Telefônica no Brasil (São Paulo, SP); André Luís Rezende, Núcleo da Notícia Comunicação Corporativa (Ribeirão Preto, SP); Elmara Bonini, reitora da Unaerp (Ribeirão Preto, SP); Marcos Roberto Teodoro, 3º Sargento PM de São José da Bela Vista (São José da Bela Vista, SP); Ceise-BR -Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroalcooleiro e Energético (Sertãozinho, SP). Leia mais cartas na Folha Online www.folha.com.br/paineldoleitor Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080 Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090 www.cliquefolha.com.br Ombudsman: 0800-15-9000 ombudsman@uol.com.br www.folha.com.br/ombudsman Texto Anterior: Fábio Ulhoa Coelho: Uma lei para os seguros Próximo Texto: Erramos Índice | Comunicar Erros

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