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EMPREGO PAULISTA
Após atingir o patamar recorde de 20,7% em abril, a taxa de
desemprego total na Região Metropolitana de São Paulo caiu para
19,7% em maio, segundo pesquisa
da Fundação Seade e do Dieese (Departamento Intersindical de Estudos
Sócio-Econômicos). Trata-se da primeira queda na comparação mensal
no ano de 2004. Essa pesquisa procura identificar o desemprego aberto, o oculto pelo trabalho precário e o
pelo desalento (pessoas que deixaram de procurar emprego). O número estimado de desempregados na
Região Metropolitana de São Paulo
ainda permanece bastante elevado:
1,96 milhão de indivíduos.
A redução no desemprego pode ser
explicada pela geração de 157 mil
postos de trabalho, superior ao número de pessoas que passaram a
procurar emprego em maio (73 mil).
Segundo o levantamento, o aumento
do nível de ocupação ocorreu em todos os setores de atividades -indústria, serviços, comércio e outros.
Por sua vez, o rendimento médio
real dos ocupados apresentou contração nos quarto primeiros meses
do ano, embora em menor intensidade. A renda média na Região Metropolitana de São Paulo que é de R$
940,00, caiu 0,4% em abril.
No mesmo sentido, o mercado de
trabalho formal (com registro em
carteira) teve em maio o melhor resultado para o mês dos últimos 12
anos, segundo informações do Ministério do Trabalho. No mês de
maio, as contratações superaram as
demissões em 291,8 mil vagas, o que
representa aumento de 1,23% no número de empregados com carteira
assinada em relação a abril. Esse foi
o quinto mês seguido de crescimento no emprego formal.
Esses dados parecem mostrar que
a recuperação da economia começa a
atingir de forma positiva o mercado
de trabalho, reduzindo a taxa de desemprego. A sustentabilidade desse
processo vai depender da retomada
dos investimentos públicos e privados, o que pressupõe uma taxa de juros adequada e uma taxa de câmbio
relativamente estável para assegurar
a rentabilidade dos investidores.
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