São Paulo, quinta-feira, 30 de novembro de 2006

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PAINEL DO LEITOR

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Imprensa
"O título da reportagem "À frente da Radiobrás, Bucci critica PT" (Brasil, 29/11) contradiz o que afirmei na entrevista que concedi à repórter Vera Magalhães.
Critiquei, isto sim, o uso indiscriminado, dentro e fora do PT, da expressão "mídia independente", que me parece esdrúxula, e critiquei a idéia, que tem adeptos nas mais diversas agremiações políticas, de usar verba publicitária para "apoiar a mídia independente".
Declarei, como está devidamente transcrito na entrevista, que não faria nenhum reparo ao PT, uma vez que, no exercício do meu cargo, não me cabe criticar partidos. No mais, reitero que a linha apartidária de respeito ao direito à informação adotada na Radiobrás a partir de 2003 só foi viável porque teve o apoio do governo do presidente Lula, conforme eu disse à repórter -embora essa passagem não conste da edição final. O próprio PT, em um trecho de seu programa para o segundo mandato de Lula, refere-se em termos elogiosos aos avanços da Radiobrás.
Reafirmo que não cabe a governos ou a estatais fazer análise de mídia, tanto que interrompi as colunas que mantinha sobre esse tema quando assumi a presidência desta empresa. Mas é dever do servidor público, em respeito à própria sociedade, solicitar correções, quando necessárias, em notícias que lhe digam respeito. É o que faço agora."
EUGÊNIO BUCCI, presidente da Radiobrás (Brasília, DF)

Nota da Redação - Leia na seção "Erramos".

Doações
"Ao ver a manchete de ontem desta Folha ("Bancos lideram doações a Lula'), entendo perfeitamente quando nosso presidente diz que os ricos nunca ganharam tanto com um governo. Essas doações devem ser o agradecimento."
PAULO JARDIM (Campos do Jordão, SP)

Incor
"É oportuna a carta do professor Tomas Aquino Guimarães ("Painel do Leitor", 27/11), em que comenta o artigo que escrevi sobre o Incor. Oportuna também a sugestão do professor para que doações financeiras resolvam a situação financeira em que está a Fundação Zerbini.
Quero lembrar que a Fundação Zerbini foi constituída para complementar o dinheiro necessário para a manutenção do Incor. Faria isso justamente angariando doações financeiras e cobrando atendimento de pacientes de convênios e particulares, podendo, assim, atender ao maior número de pacientes do SUS.
A Fundação não foi organizada para construir hospitais. Tanto é assim que o contador Gelson de Stéfano, nomeado pelo Ministério Público do Estado para analisar a situação financeira da entidade em conseqüência dos investimentos assumidos com a construção do Incor 2, concluiu que esses encargos devem ser pagos pelo Estado.
O contador determinou que é preciso passar para o governo estadual as despesas com a construção do Incor 2, o pagamento de seus funcionários e o custo mensal da dívida com o BNDES, contraída para que fossem erguidas em terreno do Estado as novas instalações hospitalares."
PAULO MALUF, deputado federal eleito (São Paulo, SP)

Febem
"A reportagem "Serra não mudará presidente da Febem" (Cotidiano, 25/11) poderia ter informado que a "ausência de rebeliões" na Febem não significa que cessaram os maus-tratos, as torturas e outros tratamentos desumanos.
A nova unidade da Vila Leopoldina, mesmo em construção, já está com 175 internos, todos trancados, pois os operários não aceitam trabalhar enquanto os internos ficam nos pátios. A recente condenação de 14 funcionários a penas de até 84 anos pelo crime de tortura só reforça a proposta de fechar a fundação Febem, favorecendo a solução que passa pela municipalização do atendimento em unidades para até 40 internos, administradas pelos municípios e fiscalizadas pela comunidade."
CIDA GOMES, integrante do Grupo de Trabalho pelo Fechamento da Febem (São Paulo, SP)

Entrave
"Mais uma vez vemos os ambientalistas, os indígenas e o licenciamento ambiental serem atacados -desta vez pelo próprio presidente da República, que diz considerá-los um entrave ao crescimento do país. É importante lembrar que a demora na emissão de licenças ambientais se deve a insuficiências na qualidade dos projetos e a deficiências técnicas da própria administração e dos proponentes, orientados pelo compromisso em relação aos grandes investidores privados.
Não somos contrários ao crescimento econômico, mas estamos convencidos de que a melhor alternativa de futuro para o Brasil não está na sua perpetuação como país exportador de commodities, que têm baixo valor agregado e cuja produção é intensiva em energia, o que gera elevado passivo social e ambiental."
TEMÍSTOCLES MARCELOS, secretário-executivo do Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (Brasília, DF)

Yunes
"Em relação à reportagem "Moinho Santo Antônio pode dar lugar a prédios" (Cotidiano, 15/11), eu, José Yunes, advogado da Moinho S.A., solicito correção no texto, pois dele constou ter eu sido "colaborador de Paulo Maluf e Celso Pitta". Tal informação é totalmente equivocada.
Na minha vida pública e em minhas atividades parlamentares, inclusive como constituinte, sempre me opus ao primeiro citado -tendo até publicado o livro "Uma Lufada que Abalou São Paulo".
Quanto ao segundo, jamais tive qualquer relação social, política ou comercial com ele.
Assim, solicito, a bem da verdade, a retificação da notícia."
JOSÉ YUNES (São Paulo, SP)

Nota da Redação - A nota de correção foi publicada no dia 23/11 na seção "Erramos".

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