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PAINEL DO LEITOR
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Imprensa
"O título da reportagem "À frente
da Radiobrás, Bucci critica PT"
(Brasil, 29/11) contradiz o que afirmei na entrevista que concedi à repórter Vera Magalhães.
Critiquei, isto sim, o uso indiscriminado, dentro e fora do PT, da expressão "mídia independente", que
me parece esdrúxula, e critiquei a
idéia, que tem adeptos nas mais diversas agremiações políticas, de
usar verba publicitária para "apoiar
a mídia independente".
Declarei, como está devidamente
transcrito na entrevista, que não faria nenhum reparo ao PT, uma vez
que, no exercício do meu cargo, não
me cabe criticar partidos.
No mais, reitero que a linha apartidária de respeito ao direito à informação adotada na Radiobrás a
partir de 2003 só foi viável porque
teve o apoio do governo do presidente Lula, conforme eu disse à repórter -embora essa passagem não
conste da edição final. O próprio
PT, em um trecho de seu programa
para o segundo mandato de Lula,
refere-se em termos elogiosos aos
avanços da Radiobrás.
Reafirmo que não cabe a governos ou a estatais fazer análise de
mídia, tanto que interrompi as colunas que mantinha sobre esse tema quando assumi a presidência
desta empresa. Mas é dever do servidor público, em respeito à própria
sociedade, solicitar correções,
quando necessárias, em notícias
que lhe digam respeito.
É o que faço agora."
EUGÊNIO BUCCI, presidente da Radiobrás
(Brasília, DF)
Nota da Redação - Leia na seção "Erramos".
Doações
"Ao ver a manchete de ontem
desta Folha ("Bancos lideram doações a Lula'), entendo perfeitamente quando nosso presidente diz que
os ricos nunca ganharam tanto com
um governo. Essas doações devem
ser o agradecimento."
PAULO JARDIM (Campos do Jordão, SP)
Incor
"É oportuna a carta do professor
Tomas Aquino Guimarães ("Painel
do Leitor", 27/11), em que comenta
o artigo que escrevi sobre o Incor.
Oportuna também a sugestão do
professor para que doações financeiras resolvam a situação financeira em que está a Fundação Zerbini.
Quero lembrar que a Fundação
Zerbini foi constituída para complementar o dinheiro necessário
para a manutenção do Incor. Faria
isso justamente angariando doações financeiras e cobrando atendimento de pacientes de convênios e
particulares, podendo, assim, atender ao maior número de pacientes
do SUS.
A Fundação não foi organizada
para construir hospitais. Tanto é
assim que o contador Gelson de
Stéfano, nomeado pelo Ministério
Público do Estado para analisar a situação financeira da entidade em
conseqüência dos investimentos
assumidos com a construção do Incor 2, concluiu que esses encargos
devem ser pagos pelo Estado.
O contador determinou que é
preciso passar para o governo estadual as despesas com a construção
do Incor 2, o pagamento de seus
funcionários e o custo mensal da dívida com o BNDES, contraída para
que fossem erguidas em terreno do
Estado as novas instalações hospitalares."
PAULO MALUF, deputado federal eleito
(São Paulo, SP)
Febem
"A reportagem "Serra não mudará presidente da Febem" (Cotidiano, 25/11) poderia ter informado
que a "ausência de rebeliões" na Febem não significa que cessaram os
maus-tratos, as torturas e outros
tratamentos desumanos.
A nova unidade da Vila Leopoldina, mesmo em construção, já está
com 175 internos, todos trancados,
pois os operários não aceitam trabalhar enquanto os internos ficam
nos pátios. A recente condenação
de 14 funcionários a penas de até 84
anos pelo crime de tortura só reforça a proposta de fechar a fundação
Febem, favorecendo a solução que
passa pela municipalização do
atendimento em unidades para até
40 internos, administradas pelos
municípios e fiscalizadas pela comunidade."
CIDA GOMES, integrante do Grupo de Trabalho pelo Fechamento da Febem (São Paulo, SP)
Entrave
"Mais uma vez vemos os ambientalistas, os indígenas e o licenciamento ambiental serem atacados
-desta vez pelo próprio presidente
da República, que diz considerá-los
um entrave ao crescimento do país.
É importante lembrar que a demora na emissão de licenças ambientais se deve a insuficiências na
qualidade dos projetos e a deficiências técnicas da própria administração e dos proponentes, orientados
pelo compromisso em relação aos
grandes investidores privados.
Não somos contrários ao crescimento econômico, mas estamos
convencidos de que a melhor alternativa de futuro para o Brasil não
está na sua perpetuação como país
exportador de commodities, que
têm baixo valor agregado e cuja
produção é intensiva em energia, o
que gera elevado passivo social e
ambiental."
TEMÍSTOCLES MARCELOS, secretário-executivo do
Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais
para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (Brasília, DF)
Yunes
"Em relação à reportagem "Moinho Santo Antônio pode dar lugar a
prédios" (Cotidiano, 15/11), eu, José Yunes, advogado da Moinho S.A.,
solicito correção no texto, pois dele
constou ter eu sido "colaborador de
Paulo Maluf e Celso Pitta". Tal informação é totalmente equivocada.
Na minha vida pública e em minhas atividades parlamentares, inclusive como constituinte, sempre
me opus ao primeiro citado -tendo
até publicado o livro "Uma Lufada
que Abalou São Paulo".
Quanto ao segundo, jamais tive
qualquer relação social, política ou
comercial com ele.
Assim, solicito, a bem da verdade,
a retificação da notícia."
JOSÉ YUNES (São Paulo, SP)
Nota da Redação - A nota de correção foi publicada no dia
23/11 na seção "Erramos".
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