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Candidatos a procurador-geral de Justiça trocam críticas

DE SÃO PAULO

Os candidatos ao cargo de procurador-geral de Justiça de São Paulo, o chefe do Ministério Público estadual, trocaram ataques em debate ontem na capital.

A forma de preenchimento dos postos nos grupos especiais da instituição, como o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), e a rotina de trabalho dos promotores foram os temas das discussões mais acaloradas no evento.

O candidato da situação, o procurador Márcio Elias Rosa, disse que a atual gestão estabeleceu uma forma de consulta interna aos promotores que levou a uma maior legitimação no processo de definição dos integrantes dos grupos especiais.

A decisão final sobre os escolhidos para esses grupos cabe ao procurador-geral.

Os candidatos de oposição, os procuradores Mário Papaterra Limongi e Felipe Locke, afirmaram que a atual administração promoveu um aparelhamento nos grupos especiais ao interferir nas consultas prévias aos promotores.

Os oposicionistas também apontaram uma burocratização no trabalho dos promotores, em razão do estabelecimento de rotinas como o preenchimento de relatórios e formulários.

Rosa, a exemplo de seus adversários, prometeu adotar medidas para reduzir a carga de burocracia dos promotores caso vença a eleição.

O pleito ocorrerá neste sábado e envolverá 1.555 promotores e 300 procuradores (membros da instituição que atuam na segunda instância da Justiça).

A escolha final depende do governador. Ele recebe uma lista tríplice, mas normalmente indica o mais votado na eleição. A última vez que isso não ocorreu foi em 1996. O atual procurador-geral, Fernando Grella, deixará o posto após dois mandatos.

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