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Popularidade de Dilma atinge recorde, diz pesquisa CNI/Ibope

Segundo levantamento, 77% aprovam seu modo de governar

BRENO COSTA
DE BRASÍLIA

A presidente Dilma Rousseff passou ilesa pelos modestos resultados da economia em 2011 e atingiu sua popularidade mais alta desde o início de seu governo, segundo pesquisa Ibope encomendada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria).

Divulgada ontem, a pesquisa mostra que a presidente conta com 77% de aprovação da população. Há quatro meses, data do último levantamento, esse índice era de 72%. A pergunta do questionário refere-se à "maneira de governar" da presidente.

O ex-presidente Lula despediu-se do governo com aprovação pessoal recorde de 87%, segundo a CNI/Ibope.

A avaliação positiva da gestão Dilma, contudo, estacionou. O índice de 56% de "ótimo" ou "bom" verificado em dezembro manteve-se na pesquisa de agora.

Mesmo com a freada, a aprovação do governo ainda é maior do que a verificada neste mesmo período nos primeiros mandatos de Fernando Henrique Cardoso e Lula.

A pesquisa já levava em consideração o anúncio de crescimento de 2,7% do PIB (Produto Interno Bruto).

Também abarcou a crise política na relação de Dilma com partidos aliados no Congresso, que culminou na destituição do senador Romero Jucá (PMDB-RR) da liderança do governo no Senado.

Um dos trunfos usados pela presidente na relação que mantém com sua base no Congresso tem sido justamente sua alta popularidade.

A economia e as turbulências políticas, no entanto, foram pouco lembrados pelos entrevistados. A crise política foi citada espontaneamente por 4% deles.

Já o tímido crescimento da economia foi lembrado por apenas 1% dos entrevistados.

A pesquisa, realizada entre os dias 16 e 19 de março, ouviu 2.002 pessoas com mais de 16 anos, em 142 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

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