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Outro lado

Governador diz que não pediu apuração ilegal

DE BRASÍLIA

Em entrevista à Folha, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), negou que tenha pedido qualquer investigação ilegal em relação ao deputado Fernando Francischini (PSDB-PR), mas criticou o tucano.

"Esse deputado não é referência para mim. Ele já fez isso várias vezes [dizer que é perseguido]. Quando saiu corrido do Espírito Santo, ele falou que foi perseguido", afirmou o governador.

O coronel Rogério Leão, chefe da Casa Militar do DF, afirmou que seus policiais não poderiam saber que se tratava de um deputado, no caso de o acesso aos dados de Francischini ser confirmado.

"Hoje, sabe-se que ele é deputado federal, quando feita a consulta não se sabia, porque um agente de segurança do Distrito Federal não tem obrigação de saber se A ou B é deputado", afirmou.

Ele sugeriu que o opositor de Agnelo pode ter sido investigado pois o deputado "fez um chamamento" contra a segurança de familiares do governador petista.

"Todos os atos que eventualmente atentem contra a segurança do governador e sua família são levantados, inclusive no Infoseg. Infelizmente, o nobre parlamentar, pelo que eu lembro, fez um chamamento à sociedade para atentar contra a segurança da irmã do governador", afirmou o chefe da Casa Militar.

De acordo com Leão, se houve qualquer irregularidade, os dois policiais militares serão exonerados.

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