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Caso Yoki

Assassina de empresário de SP reclama do tamanho de cela

DE SÃO PAULO - Presa por ter matado e esquartejado o marido, a bacheral em direito Elize Matsunaga, 30, reclamou para policiais civis da cela de 9 metros quadrados, na Cadeia Pública de Itapevi (Grande São Paulo), onde está desde terça-feira.

Por ter curso superior, Elize está numa cela isolada. Ao todo, a Cadeia Pública de Itapevi abriga 80 mulheres.

Na manhã de sexta-feira, Elize, segundo policiais, comparou a cela com a cobertura onde vivia até ser presa, na Vila Leopoldina (zona oeste de São Paulo).

Segundo o relato, ela disse que o local é menor do que a cama em que dormiu até segunda-feira, quando foi presa.

Depois de reclamar do espaço onde está confinada, Elize almoçou o que todas a outras presas receberam: arroz, feijão, frango e salada.

Ex-garota de programa e também com curso técnico de enfermagem no currículo, Elize confessou à polícia ter matado o marido, Marcos Matsunaga, 42, entre 19 e 20 de maio, depois de uma discussão motivada porque ela descobriu ser traída por ele.

Matsunaga era um dos herdeiros da Yoki Alimentos, uma das maiores empresas alimentícias do Brasil.

A empresa foi vendida recentemente para um grupo norte-americano por R$ 1,75 bilhão.

clube de tiro

Foi o Matsunaga quem ensinou Elize a atirar e, segundo a investigação policial, a mulher se tornou uma exímia atiradora ao fazer aulas de tiro em um clube localizado na rua Tonelero, na Lapa (zona oeste de São Paulo).

Uma pistola 380 dada de presente por Matsunaga a Elize foi a arma usada por ela para dar um tiro na cabeça do marido. Depois disso, ela esquartejou o corpo dele e jogou as partes em Cotia (Grande São Paulo).

(ANDRÉ CARAMANTE E JOSMAR JOZINO)

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